PROJETO INTEGRADOR

CENTRO PAULA SOUZA - EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

        CURSO DE TECNOLOGIA EM GESTÃO EMPRESARIAL        

FACULDADE DE TECNOLOGIA DO ESTADO DE SÃO PAULO

  FATEC SÃO PAULO – POLO ITU

DENIS MAGRI ZOCARATTOJOÃO ANTONIO CORREIA DE MOURA JUNIOR

MIKELLE PAULA GONSALVES DE FREITAS

PROJETO INTEGRADOR

 2º Semestre

        

Itu - SP

2018

DENIS MAGRI ZOCARATTOJOÃO ANTONIO CORREIA DE MOURA JUNIOR

MIKELLE PAULA GONSALVES DE FREITAS

PROJETO INTEGRADOR

 2º Semestre

A convivência entre velhos e novos modelos de negócios na economia globalizada – obstáculos, desafios e perspectivas para os processos de gestão da sustentabilidade.

Projeto Integrador do 2º semestre do curso de Tecnologia de Gestão EAD

Orientadora: Professora Márcia Donizeth Prete

Itu - SP

2018

RESUMO

Este trabalho tem como objetivo analisar questões sobre a convivência entre velhos e novos modelos de negócios na economia globalizada, seus obstáculos, desafios, perspectivas para os processos de gestão da sustentabilidade desde a administração até o operacional e o objetivo destes modelos de negócios, o que eles têm a oferecer para sociedade visando à meta de sustentabilidade, como funcionam seus principais processos administrativos para se chegar a esta meta e saber se tais modelos são viáveis para qualquer organização. O desenvolvimento do projeto será feito através das análises de dois exemplos de narrativas cinematográficas, artigos relacionados ao tema, livros e através de sites de pesquisa, com o objetivo de aprimorar os conhecimentos adquiridos ao longo do primeiro e segundo semestres.

SUMÁRIO

1   INTRODUÇÃO        05

2   DESENVOLVIMENTO        06

3   CONCLUSÃO        09

REFERÊNCIAS        11

1. INTRODUÇÃO

O presente trabalho tem como objetivo esclarecer questões sobre a gestão da sustentabilidade confrontando velhos e novos modelos de negócios, as possibilidades de aplicar esse conceito em organizações tradicionais e identificar quais são as dificuldades enfrentadas pelos gestores para tornar suas empresas mais sustentáveis. Analisaremos também, duas narrativas cinematográficas que tem por objetivo esclarecer algumas questões de gestão e sustentabilidade.

Discutiremos sobre a agenda 21 um importante documento cujo objetivo é buscar a participação de todos para um mundo mais sustentável, antigamente quando se falava em economia das matérias-primas, energia, água, entre outras, o único objetivo era a economia visando o lucro, hoje as organizações estão preocupadas com o futuro que dará para as próximas gerações, ou seja, tentar satisfazer as necessidades humanas no presente de forma que não comprometa a satisfação das necessidades das próximas gerações.

Savitz e Weber (2007) consideram que a empresa sustentável é aquela que além de gerar lucro para os acionistas, protege o meio ambiente e melhora a vida das pessoas com quem mantém interações. Se aceita, portanto, que tal conceito está calcado sobre os seguintes pressupostos: sustentabilidade econômica (gerar lucros), sustentabilidade ambiental (proteger o meio ambiente) e sustentabilidade social (melhorar a vida dos cidadãos).

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2. DESENVOLVIMENTO

Segundo o ministério do Meio Ambiente, em 1992 aconteceu na cidade do Rio de Janeiro, a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o desenvolvimento que ficou conhecida como Rio 92, 179 países participaram e assinaram a Agenda 21, documento que tem por finalidade não ver apenas aspectos ambientais, mas foca em aspectos que estão diretamente ligados na utilização dos recursos naturais, como a geração de emprego e renda, a redução das desigualdades sociais, entre outros fatores. A Agenda 21 tem por finalidade realizar os objetivos e metas do Protocolo de Montreal de 1977 e da Convenção de Viena de 1985.

Há uma crescente atenção por parte do público em geral sobre os temas-chave da sustentabilidade. O melhor exemplo são as mudanças climáticas. Quando as empresas são questionadas sobre os motivos pelos quais preparam relatórios sobre temas da sustentabilidade, as respostas variam. Por exemplo: “fazemos isso porque nossos concorrentes estão fazendo”; “descobrimos que, estrategicamente, somos capazes de gerir reputação e marca de uma forma mais qualificada”; “nossas partes interessadas (stakeholders) querem”; e, talvez, o mais importante de todos “melhora nosso gerenciamento de riscos”. Esta última é, provavelmente, a mais significativa, porque assuntos relacionados à sustentabilidade podem tornar-se imensos fatores de riscos para uma organização.

Direitos humanos e demais aspectos sociais também são relevantes para a sustentabilidade. Por exemplo, no que diz respeito aos seus processos de compras, a empresa deve estar segura de que seus fornecedores não são discriminatórios nem utilizam trabalho infantil. Se o fizerem, poderá ser gerado um prejuízo significativo para a reputação da empresa. Deveria, ainda, verificar se seus fornecedores colocam em prática as medidas necessárias de segurança e saúde ocupacional na produção dos bens que recebe.

Os temas ligados à sustentabilidade podem ser agrupados sob os títulos econômico, ambiental e social. É importante que as empresas sejam capazes de relatar os impactos econômicos que suas operações ocasionaram, tanto positiva como negativamente, sobre a comunidade na qual operaram durante o ano. A empresa deveria, também, ser capaz de relatar como pretende aperfeiçoar os aspectos positivos ou erradicar (ou melhorar) os aspectos negativos das suas operações na comunidade onde irá atuar no ano seguinte. Ela deveria, igualmente, relatar os impactos nos ecossistemas da comunidade. As pessoas, o planeta e os lucros não podem mais estar separados.