Planejamento industrial
Por: aleca2000 • 3/4/2015 • Trabalho acadêmico • 728 Palavras (3 Páginas) • 698 Visualizações
PLANEJAMENTO INDUSTRIAL
Planejamento é trabalho de preparação em qualquer empreendimento, no qual se estabelecem os objetivos, as etapas, os prazos e os meios para a sua concretização.
O planejamento é um instrumento valioso em qualquer atividade na qual se buscam resultados positivos. A empresa que dispõe de planejamento conhece cada fase das metas a serem atingidas, sabe como proceder para alcançá-Ias e tem conhecimento dos recursos necessários.
Quem não planeja, trabalha no escuro, corre riscos ao executar as suas tarefas pelas surpresas desagradáveis que podem surgir a cada avaliação.
Existem duas formas de planejamento, o de longo prazo, em que as empresas traçam as estratégias a serem seguidas durante alguns anos, com objetivos predefinidos, e o planejamento de curto prazo, em que as empresas determinam metas a serem conseguidas em no máximo um ano. No entanto, contingências de mercado podem provocar mudanças e, nesse caso, o planejamento é reavaliado, quando então ajustes devem ser feitos.
O analista de operações deve ficar atento à questão central do seu planejamento. Dele é exigido conhecimento sólido da área em que atua; a dificuldade de planejamento será maior quanto mais desinformado estiver o analista de operações sobre o sistema de trabalho no qual está envolvido. .
As decisões do planejamento devem obedecer a algumas etapas (MARTINS E LAUGENI, 1998):
1) Definir o que está sendo planejado.
2) Efetuar estudos preliminares, usando sempre fatos e dados.
3) Formular e analisar alternativas. Trabalhar com três alternativas.
4) Selecionar a opção que mais se enquadre nas exigências da empresa.
5) Testar a alternativa selecionada. Fazer folow-ups diários se necessário.
6) Praticar e controlar a alternativa escolhida.
A pior situação para uma empresa ocorre quando o seu lucro é negativo, ou seja, quando a receita (R) é menor que os seus custos totais (C). Operacionalmente, as indústrias buscam lucro positivo, com a receita superando sempre os custos.
Quando a receita e o custo total têm o mesmo valor (R = C), diz-se que a empresa encontrou o seu ponto de equilíbrio. É o ponto em que o lucro (L) é igual a zero.
Os custos totais são separados em custos fixos e custos variáveis.
Os custos variáveis são aqueles que acompanham a quantidade fabricada, podendo ser exemplificados pelo caso apresentado a seguir.
Uma empresa produz calças e dispõe de um funcionário que consegue fazer uma calça por dia de trabalho, sendo que, cada calça consome dois metros de tecido. Se a fábrica resolve duplicar a sua produção diária, terá de dispor de dois funcionários, enquanto o consumo de material passará para quatro metros. Claramente percebe-se que mão-de-obra e material variam e crescem de acordo com a quantidade fabricada. Mão-de-obra e matéria-prima são, portanto, exemplos de custos variáveis.
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