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Planos no Brasil

Por:   •  4/6/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.101 Palavras (5 Páginas)  •  382 Visualizações

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PLANO CRUZADO

O Plano Cruzado foi lançado no Brasil em 28 de Fevereiro de 1986 pelo ministro da fazenda Dilson Funaro, tendo José Sarney como presidente.

O Cruzado foi uma medida econômica utilizada pelo governo para acabar com a inflação que era muito alta e com a alta dos preços, que de uma semana para a outra subiam descontroladamente.

Esse plano tinha como objetivo transformar uma moeda totalmente desvalorizada em uma moeda de valor, que equilibrasse a economia. Sendo assim, os preços foram congelados, não podendo ser reajustados. O governo também antecipou os salários mínimos para estimular a população a comprar.

No princípio o plano teve sucesso, diminuindo quase totalmente a inflação, o desemprego quase que acabou. O governo subiu os salários, causando assim uma grande demanda, muito além do que a economia podia suportar. Muitos produtores muitas vezes saíam no prejuízo, pois o preço de venda não cobria muitas vezes o custo do produto, gerando assim falta de muitos produtos, pois a população aproveitava para estocar. Contudo, muitos empresários acabaram descobrindo maneiras de driblar o congelamento dos preços, mudando superficialmente os produtos, podendo assim aumentar os preços de forma legal. Algumas empresas também diminuíam a quantidade de produtos dentro da embalagem, porém mantinham a informação original.

O governo diminuiu a taxa de juros da poupança, fazendo com que as pessoas gastassem mais dinheiro, já que não compensava deixar no banco.

PLANO BRESSER

O Plano Bresser foi implantado pelo ministro da fazenda Luiz Carlos Bresser Pereira no primeiro semestre de 1987, ainda no governo Sarney.

O Plano Bresser continuou com algumas medidas adotadas pelo Plano Cruzado de acabar com a inflação.

As medidas mais importantes foram: congelamento dos salários e dos preços por 90 dias. Após os 90 dias os preços puderam ser aumentados. Para combater a inflação e o déficit público, elevaram a taxa de juros.

Durante todo o Plano Bresser, a economia continuou em crise, pois todos temiam novos congelamentos, que resultaria ainda em aumento dos preços.

PLANO VERÃO

O Plano Verão foi a terceira tentativa ainda no governo Sarney de acabar com a inflação.

O plano foi implantado em 15 de Janeiro de 1989, com medidas para acabar com a inflação que havia chegado a 988% no ano anterior, com uma média de 22,01% ao mês.

O Plano Verão tinha como objetivo o congelamento dos preços, só que por tempo indeterminado.

Foi criado uma nova moeda, chamada de “CRUZADO NOVO”. O novo plano diminuiu o consumo, mas também diminuiu a produção, diminuindo assim também as oportunidades de emprego.

O governo já não tinha credibilidade, devido as tentativas s em sucesso de estabilização da tão frágil economia. Mais uma vez o plano falhou, pois já no mês de Julho já se teve aumento da inflação.

PLANO COLLOR

O Plano Collor foi criado para estabilizar a inflação e as reformas econômicas durante a presidência de Fernando Collor de Mello, implantado em 16 de Março de 1990, sendo prolongado até 31 de Julho de 1993. Depois foi substituído pelo Plano Real em 1994. O nome oficial era Plano Brasil Novo, mas ficou conhecido como “Plano Collor”.

O plano combinava liberação fiscal e financeira com medidas radicais para estabilizar a inflação.

As principais medidas foram reformas de comércio externo, pice e privatização pnd. O Plano Collor foi implantado para baixr a inflação e diminuir o fluxo de dinehiro, somente nove meses após o início do plano que começou a baixar 20%, após um tempo a inflação começou a subir novamente.

As medidas do Plano Collor foram: as contas que excedessem 50mil cruzado novo foram congelados por 18 meses, substituição da moeda, criação de IOF (imposto sobre as operações financeiras), liberação do câmbio, redução de funcionários públicos e acabou com a correção diária das aplicações.

A medida utilizada no Plano Collor ficou conhecida como confisco, não sendo do Plano de Collor, foi feita pelos candidatos à presidência da época. Quando Collor assumniu, o Brasil vivia com uma inflação fora do controle, quase 2.000% ao ano. Com a hiperinflação, era fácil bloquear as poupanças, assim diminuiria o dinheiro em circulação e as pessoas não teriam como comprar, fazendo com que os preços baixassem.

O plano foi criado para diminuir o número de moedas que circulavam no mercado e estabilizar a inflação. Foi aplicado congelando as poupanças e após seria pago com reajuste, onde muitas pessoas só receberam uma parte muito tempo depois, o chamado confisco.

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