Princípios da Administração Cientifica
Por: Thaís Miranda • 12/12/2020 • Trabalho acadêmico • 770 Palavras (4 Páginas) • 247 Visualizações
Thais Silva de Miranda – JC3008851
Princípios da Administração Cientifica - resumo
Realizar leitura e fazer resumo do capítulo I do livro anexo, relacionando com a atualidade, diante de tudo o que foi lido e visto, nesta semana. O trabalho deverá ser feito individualmente e entregue até o dia 25 de novembro.
Taylor começa seu livro dizendo que o objetivo da administração deve ser o de assegurar o máximo de prosperidade ao patrão e, ao mesmo tempo, o máximo de prosperidade ao empregado. Nesse caso, o “máximo de prosperidade” para empresa significa o mais alto nível de desenvolvimento em todas as áreas, para que a prosperidade seja permanente. Já para o empregado, não significa apenas salários altos, mas sim um bom uso da sua mão de obra, colocando-o para desempenhar papeis para o qual ele já tenha aptidão. Para Taylor, o indivíduo está no mais alto nível de prosperidade quando alcança o mais alto grau de eficiência, ou seja, quando diariamente ele consegue o máximo de rendimento.
A Administração Científica defende que os interesses dos empregados e dos empregadores caminham juntos, não é possível que a empresa prospere se o empregado não prosperar junto. Além disso, ele explica que uma empresa obterá a maior prosperidade do empregado e do patrão, quando houver a combinação de trabalho sendo realizado com menor esforço humano, com menor gasto de matéria prima, com menor investimento de capital, etc. Nas palavras de Taylor, “o máximo de prosperidade somente pode existir como resultado do máximo de produção. Ele completa dizendo que, se o pensamento acima está correto, o objetivo do trabalhador e da administração “deve ser a formação e o aperfeiçoamento do pessoal da empresa, de modo que os homens possam executar em ritmo mais rápido e com maior eficiência os tipos mais elevados de trabalho, de acordo com suas aptidões naturais”
Taylor também defendia que, a fim de que o trabalho seja feito de acordo com leis científicas, é necessário uma melhor divisão de responsabilidades entre a direção e o trabalhador e que, a direção deve orientar e auxiliar os operários e chamar para si maiores responsabilidades, ou seja, é preciso que exista uma cooperação estreita entre direção e empregados, segundo ele, essa cooperação é parte essencial da administração científica.
Ele finaliza o capitulo dizendo que nenhum sistema de administração pode assegurar prosperidade permanente a trabalhadores ou patrões, que isso depende de vários fatores, mas que, sob a administração cientifica, as fases intermediarias são muito mais prosperas e que os períodos de dificuldade são em menor número, mais curtos e menos cruéis.
Análise:
É curioso ver que, hoje em dia, esse objetivo que Taylor apresentou “caiu em desuso”, é claro que é possível achar empresas que ainda praticam essa máxima de “prosperidade do empregado”, que entendem que a empresa não sobreviveria nenhum dia a mais sem o esforço do trabalhador e que trabalhador bem remunerado e “feliz” trás mais benefícios para a empresa, mas no geral o que se vê é bem diferente, mesmo que a empresa ainda adote o modelo de administração cientifica.
Depois do surgimento dos aplicativos de transporte/entregas muito se discute sobre a precarização das relações de trabalho, sobre informalidade e sobre o “empreendedor”. O que se encontra no mercado hoje é exatamente o oposto de “prosperidade do empregado”, usando essas empresas de aplicativo como exemplo, apesar de terem valor de mercado na casa dos bilhões, terem sempre grandes anúncios de lucro e de haver uma grande demanda pelos serviços, fazendo com que mais motoristas/entregadores se cadastrem com a pretensão de maximizar seus lucro, buscando nos aplicativos as vantagem de fazer seus próprios horários e ser independentes, ou como alguns gostam de chamar, “empreendedores”, esses trabalhadores não têm seus direitos mínimos garantidos, pois não há vínculo empregatício entre empresa/trabalhador. O que se vê, cada vez mais, é a precarização dos empregos, mal remuneração dos empregados, prosperidade apenas de um lado da balança e, por não haver vínculo, também não há aquela cooperação entre os lados, que Taylor defendia como parte essencial da administração cientifica.
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