Programação Neuro Linguistia
Por: Gian Naressi de Sá • 17/5/2015 • Pesquisas Acadêmicas • 4.312 Palavras (18 Páginas) • 202 Visualizações
APOSTILA
Metamodelo
De Linguagem
O Poder Da Linguagem
A Linguagem tem o poder de expressar o que passa dentro da nossa mente, ou seja, o nosso modelo de mundo (mapa da realidade).
Metamodelo foi criado pela PNL a partir de diversos princípios da gramática transformacional e a partir de observações e modelagem de pessoas que desempenhavam com excelência a prática clínica. Bandler e Grinder observaram, dentre outros, Frits Pearls, Milton Erickson e Virgínia Satir. A partir dessas informações o metamodelo pode ser codificado em padrões eficazes de comunicação para que as falhas fossem detectadas. Com essa técnica podemos tornar nossa comunicação mais incisiva e com isso chegar mais facilmente ao nosso objetivo que é vender mais.
E já que estamos falando de modelo de mundo vamos falar sobre o que significa para a PNL o metamodelo. Metamodelo é um dos padrões de linguagem que nos fornecem perguntas esclarecedoras para melhor compreensão da nossa estrutura mental profunda, pois compreendendo a nossa estrutura profunda podemos modificar e melhorar nossa estrutura superficial que nós utilizamos geralmente no nosso cotidiano e é a que nos trás algumas dificuldades. Em outras palavras, é o modelo que identifica os padrões de linguagem que impedem ou obscurecem o significado da comunicação, logo, o metamodelo é um conjunto explicito de ferramentas de coleta de informações destinado a reconhecer na linguagem da pessoa, à experiência que é representada pela linguagem. O metamodelo é um modelo para compreender modelos. É uma ferramenta que deve ser bem utilizada para que possa ser útil.
“Meta” significa acima ou além, sendo assim o metamodelo é o esclarecedor da linguagem, ou um modelo de linguagem sobre a linguagem.
Os padrões do metamodelo podem recuperar informações, esclarecer significados e até ampliar escolhas.
Essa técnica possibilita uma comunicação mais precisa, fazendo-nos identificar com muito mais facilidade se está ocorrendo na comunicação omissões, generalizações ou distorções, é interessante lembrar que todos nós fazemos omissões, generalizações e distorções todo o tempo.
O metamodelo foi projetado para, através de suas distinções, responder rápida e facilmente ao padrão da estrutura do comunicador, ajudando-o a refazer a conexão com sua experiência.
Dentro do metamodelo de linguagem existe um padrão chamado operador modal de necessidade, este padrão opera sobre as necessidades das pessoas como um padrão de ordem, onde o sujeito parece que está sendo obrigado a algo. Abaixo mais detalhes sobre este e outros padrões.
Qual a utilidade do Metamodelo!?
- Para clarear e melhorar a comunicação.
- Para desenvolver empatia, compreendendo assim o que é significativo para o outro.
- Para desfazer conflitos na comunicação.
- Para transformar emoções limitantes em possibilitadoras.
- Reunir informações.
- Organizar melhor suas informações e de outras pessoas.
- Ampliar opções de escolhas
- Especificar o modelo de mundo do outro
*LEMBRE-SE – Quanto mais empatia e conteúdo objetivo, melhor e mais eficaz se torna o metamodelo.
Gostaríamos de apresentar a vocês agora alguns tipos de metamodelagem, basicamente o metamodelo é dividido em mais ou menos doze partes enquadradas em três padrões: Omissões, Generalizações e Distorções.
Omissões
Neste padrão não fica claro quem é o responsável. São as informações importantes que são omitidas, dificultando assim a ação, pensamento e a comunicação. Os padrões de omissão são:
1. Índice referencial não especificado
O índice referencial é a pessoa ou a coisa que empreende a ação, quando não especificado algo está sendo omitido e sendo feito sem que alguém realmente faça
“Ninguém gosta de mim”
Perguntas transformadoras: Quem exatamente não gosta de você?
“Isso é difícil”
Perguntas transformadoras: O que é difícil especificamente?
2. Verbos inespecíficos
Quando o verbo não está especificado e não se posiciona como e com quem realmente o evento ocorreu. Pergunte exatamente como.
“Minha mãe me irrita!”
Pergunta transformadora: Como exatamente ela te irrita?
/ “quando ela me pergunta a que horas vou chegar!”
/Quando ela te pergunta o que você faz para se irritar?
“Ela me entristeceu”
Pergunta transformadora: Como exatamente ela te entristece?
“Isso me deixou irritado”
Pergunta transformadora: Como exatamente isso te irritou?
3. Omissão simples
Algo importante para que se compreenda a frase está sendo omitido dificultando assim a ação, normalmente com palavras “isso” e “aquilo”, então fazemos perguntas abertas para recuperar a informação.
“Não quero me comprometer”
Pergunta transformadora: Você não quer se comprometer em relação a que? Com quem? Com o que?
“Sinto-me péssima”
Pergunta transformadora: Em relação a que você se sente péssima?
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4. Omissão comparativa
Uma comparação compara uma coisa à outra para avaliar, é interessante certificar-se de que existe que uma base comparativa. As palavras melhor, pior, fácil, difícil aparecem neste padrão.
“Eu fui pior”
Pergunta transformadora: Você foi pior comparado a que?
“Está muito caro”
Pergunta transformadora: Está muito caro comparado a que? Está caro se compararmos com o bem estar que você terá?
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