RESENHA – CORRENTE CRÍTICA
Por: Leonardo Baruco • 6/2/2018 • Relatório de pesquisa • 951 Palavras (4 Páginas) • 457 Visualizações
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
PÓS-GRADUAÇÃO: CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO DA PRODUÇÃO
Disciplina: Gerenciamento de Projetos
Professora: Dr. Miguel Buenao A. da Costa - Mian
TRABALHO DE FINALIZAÇÃO DA DISCIPLINA
RESENHA – CORRENTE CRÍTICA
Leonardo Aurelio da Cunha Baruco
São Carlos
Abril – 2015
A teoria da Corrente Crítica trata de uma nova sistemática voltada para a área de gerenciamento de projetos a qual é considerada uma das maiores inovações para a área.
Essa teoria surgiu através da Teoria das Restrições (TOC – Theory of Constraints) onde os pesquisadores da área de gerenciamento de projetos procuram novas maneiras de como conduzir, da melhor maneira possível, o andamento de um projeto.
A TOC nos diz que é preciso fazer de tudo um todo, ou seja, não podemos visualizar partes integrantes de um sistema de maneira individualizada e sim visualizar o todo de maneira geral onde há ligação entre as partes envolvidas nesse sistema. Ao se detectar uma restrição e fazer uma melhoria neste local, os demais setores deverão ser melhorados, para que o sistema apresente uma melhora contínua minimizando custos e maximizando os resultados.
Ao identificar uma restrição, é necessário que sejam coletados dados para validação dessa restrição e a verificar os motivos que levam o sistema estar impedido de atingir sua meta.
No caso de confirmada a situação de restrição, é preciso fazer algumas perguntas e obter respostas para que os próximos passos sejam efetuados. Este processo é chamado de Thinking Process sendo que as perguntas a serem respondidas são: O que mudar? Mudar para quê? Como provocar a mudança?
Após essas análises e identificada a restrição, passamos para os “5 Passos da TOC” que podem nos fornecer as mais variadas respostas independentemente da instituição ou organização a qual esteja sendo aplicada e podem ser divididos em dois sistemas sendo um projeto único e o outro multi-projetos.
Em sistemas de projeto único o bom andamento do projeto se concentra no gerente de projeto que visa entregar o projeto no menor tempo percorrendo de maneira adequada o caminho crítico desenhado pelo projeto.
Quando falamos de multi-projetos, temos um cenário onde os recursos geralmente são limitados e isso pode ocasionar atrasos por escassez de recursos e falta de priorização para o bom andamento dos projetos.
A Corrente Crítica vem de encontro à estes desafios sanando os conflitos e quebrando paradigmas promovendo uma melhora na performance de projetos.
A forte diminuição de tempos estipulados para realização de cada tarefa individual é a primeira barreira a ser quebrada, tendo-se em vista que os prazos estipulados pelo executor da tarefa tendem a ser muito maiores que o realmente necessário. Essa diminuição pode ser da ordem de 50% de redução no prazo. Ainda assim existem atrasos nos projetos que podemos dar como causas a síndrome do estudante, a Lei de Parkinson e o desperdício de folgas conquistadas durante a realização das tarefas.
Porém, com essa redução drástica nos tempos anteriormente estabelecidos, o projeto se torna mais suscetível aos atrasos pelo fato de haver mudanças e incertezas.
Para que estes atrasos não comprometam o bom andamento de projetos, existe um gerenciamento dos “pulmões” originados na diminuição dos tempos de cada tarefa.
Outro paradigma quebrado é relacionado à multi tarefas onde pode haver disputa por recursos causando atrasos em projetos. A Corrente Crítica defini um caminho crítico o qual não poderá sofrer atrasos para que o projeto não seja comprometido no seu prazo através do desenvolvimento de um diagrama de rede de atividades a serem realizadas.
A criação de um diagrama de rede é feita de acordo com os passos descritos a seguir:
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