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RESENHA: CULTURA ORGANIZACIONAL EM ORGANIZAÇÕES PÚBLICAS NO BRASIL

Por:   •  4/4/2018  •  Resenha  •  1.012 Palavras (5 Páginas)  •  567 Visualizações

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ADMINISTRAÇÃO 2015/2

ANTROPOLOGIA E SOCIOLOGIA

PROFESSORA ELIENE GOMES DOS SANTOS

RESENHA

CULTURA ORGANIZACIONAL EM ORGANIZAÇÕES PÚBLICAS NO BRASIL

LEANDRO RAMON ANTUNES DIAS

FC 20151683

PALMAS-TO

2015

RESENHA

CULTURA ORGANIZACIONAL EM ORGANIZAÇÕES PÚBLICAS NO BRASIL

O artigo a Cultura Organizacional em Organizações Públicas no Brasil, apresenta na sua introdução as mudanças que o mundo contemporâneo sofre diante da globalização, a flexibilização, competividade e novas formas de organização do trabalho, afirma que o ambiente está cada dia mais complexo. Cita no contexto das organizações públicas, a luta entre as forças do “novo e o velho”, o quanto as organizações públicas trabalham com uma dinâmica burocrática e enraizada. Apresenta os conceitos da cultura, de como ela transforma as ações humanas: Maneira de pensar, saber, sentir e agir, desta forma, que é recíproca, modificando a cultura organizacional.

O (a) autor (a) apresentou os estudiosos que se preocuparam em levantar as características da cultura brasileira desde de a década de 1930, Hollanda(1989), Azevedo (1958), Moog (1981), DaMatta (1983 e 1997), Freitas (1997), Martins (1997). Citou as teorias das pesquisas realizadas por eles, Hollanda: culto da personalidade; dificuldade para o cooperativismo e para a coesão social; presença de traços decorrente de sua colonização por aventureiros. Azevedo: afetividade, irracionalidade e misticismo; religiosidade católica popular, cultivo da docilidade; sobriedade diante da riqueza; vida intelectual e literária de superfície, erudição não-prática, individualismo não-criativo, atitude antissocial, atitude de tirar proveito em relação ao Estado. Moog: geografia que leva ao isolamento e produz o individualismo, religiosidade mais instintiva e desordenada, sentido predatório-extrativista. DaMatta: sociedade de único gênero, no sentido que apresenta múltiplos eixos ideológicos, como hierarquia e individualismo, sem que sejam hegemônicos e competitivos, mas complementares. A cultura pode ser vista como um sistema de ideias, significações ou conhecimentos encontrados na sociedade.

O (a) autor (a) fixou no artigo um estudo apresentando cinco traços brasileiros nas organizações, são eles: centralização do poder dentro dos grupos sociais, passividade e aceitação dos grupos inferiores, flexibilidade e adaptabilidade com meio de navegação social, sensualismo e por último, pessoas sonhadoras sem foco no trabalho como realização dos sonhos.

Na quarta parte do artigo é apresentado as diferentes interpelações em cultura organizacional, o autor cita que de acordo Fleury (1989), a primeira é a postura do fotógrafo da realidade social, o que, no limite, implica considerar a sociedade como a somatória de indivíduos e a cultura como a somatória de opiniões e comportamentos individuais. A segunda é a do antropólogo organizacional que procura agir ora como observador, ora como observador participante, vivenciando as mais diversas facetas de organização pesquisada. A terceira é do clinico ou terapeuta, que tem a organização como cliente ou objeto de estudo, e busca obter forma súbita da mente, auxílios na resolução de queixas por elas apresentadas. Também é citado as divisões das diversas abordagens em três grupo, segundo Dupuis (apud Chanlat, 1996), visão instrumental que de acordo a necessidade dos dirigentes da organização a cultura pode ser manipulada para seus objetivos. Visão antropológica, sistêmica fechada, baseia-se na cultura como um sistema de ideias, significações ou conhecimento encontrados em toda sociedade. Visão antropológica, sistêmica aberta, trata a cultura presente em toda organização, não há cultura própria, específica.

Na sexta parte, o (a) autor (a) descreve o histórico das organizações públicas no Brasil, e interpreta sobre Pimenta (1998): afirma que até o Séc. XIX, o Estado brasileiro pode ser caracterizado como um Estado patrimonialista, devido à sua pequena participação na economia e na ordem social do país. O perfil do Estado não se altera com o processo e fim do poder centralizado pois a oligarquia deixa o poder descentralizado mas fica fora do alcance da maioria, estendendo até a década de 1930, dando início ao processo de industrialização brasileiro, surgindo um Estado intervencionista.

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