RESENHA TÉCNICA SOBRE A WORLDCOM
Por: Paula Louza • 17/6/2017 • Resenha • 669 Palavras (3 Páginas) • 308 Visualizações
RESENHA TÉCNICA SOBRE A WORLDCOM
Curso de Pós- Graduação em Gestão Financeira Controladoria e Auditoria
Nome: Paula de Souza Louza
Matrícula: 201704116872
Matéria : Auditoria Operacional e Contábil
No que se refere ao caso na WorldCom, podemos observar que a fraude deu-se pela empresa ser administrada focada em interesses pessoais, nas quais os mais poderosos incentivavam uma postura antiética e despreocupada com condutas voltadas para companhia.
A WorldCom é uma das maiores provedoras de serviços de telefonia dos EUA, fundada em 1979 de aquisições e fusões, tinha tudo para ser uma companhia de sucesso, porém a ausência de gestores comprometidos, ambiente colaborativo, controle interno e um conselho admnistrativo para definir suas metas e objetivos, favoreceram a entrada de más condutas e irresponsabilidade corporativa.
As ações da WorldCom, a princípio, eram centavos em 97, mas até o fim desse ano o valor da ação chegou a 60 dólares, chamando a atenção de investidores e facilitando a utilização dessas ações na aquisição de mais empresas. Os investimentos chegaram a 60 bilhões de dólares,porém as dívidas já alcançavam 41 bilhões. Na aquisição da MCI, a WorldCom colocou custos e despesas esperados para adquiridas no futuro e reduziu ativos em bilhões e os transferiu para ativos intangíveis, dando a ilusória representação que a companhia estava em crescimento.
Os problemas iniciaram quando a WorldCom forneceu a SEC ( Securities And Exchange Commission) documentos informando que compreendia seus problemas contábeis elucidando que desde 2001 e início de 2002, valores foram lançados na parte errada da demonstração, fazendo transferências de despesas para despêndios com ativos fixos.A empresa Arthur Andersen que realizou auditorias da Enron, era encarregada das auditorias da WorldCon e omitiu informações contábeis para favorecer a companhia, sendo conivente com a falta de ética corporativa.
O receio da SEC iniciou com a possiblidade de pedido de concordata da WorldCom, que seria um acordo para evitar falência, a companhia passava por uma grande redução de seus lucros e o elevado crescimento de dívidas. Na suspeita que poderiam haver dificuldades na quitação desses débitos, vencimentos cada vez mais próximos e a distribuição dos dividendos aos acionistas, o crédito da empresa foi reduzido em dois níveis pela Moody's e Standard & Poor's(Agência de classificação de risco de crédito) .
Posteriormente, a SEC(ou CVM - Comissão de Valores Mobiliários , referente ao Brasil), realizou uma investigação nos métodos de empréstimos e a contablilidade utilizada pela empresa. Essas investigações chegaram a conclusão que a WorldCom obtinha gastos injustificados, pouco envolvimentos dos colaboradores e fraudes. Como consequência das auditorias, o presidente Bernard Eders pediu demissão; o banco Goldman Sachs diminuiu a recomendação da empresa e da sua agregada MCI para abaixo do desempenho de mercado ("marketunderperformer") e logo após como alto risco e retorno incerto ("junk"); o Diretor financeiro Scott Sulivan foi demitido;houve também a perda de mais de 100mil milhões em capitalização bolsista e por fim a quebra em julho de 2002.
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