Resenha Fundamento de Gerenciamento de projetos
Por: Leonardo Rego • 10/1/2022 • Resenha • 638 Palavras (3 Páginas) • 227 Visualizações
Resenha da Aula 1
Leonardo dos A. Rego
Disciplina: Fundamentos do Gerenciamento de Projetos / FGV
Professor: Alexandre
Na aula do dia 07/10/2021, o Professor Alexandre Caramelo, inicia falando sobre a grande importância das competências necessárias a um bom profissional de projetos, que inclui conhecimentos em estratégia, Recursos Humanos, finanças e qualidade, e sobre a diferença entre programas e projetos, já que um programa é formado por diversos projetos coordenados, que geram benefícios quando realizados em conjunto que não teríamos caso fossem isolados, dada a relação que possuem entre si.
Um programa que vivenciei em minha carreira foi o programa decorrente de uma nova regulamentação (que foi outro tema abordado ao longo da aula); a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) exigiu das empresas uma adequação no que diz respeito a tratamento de dados de clients, parceiros, fornecedores e colaboradores, e isso gerou diversos projetos relacionados a proteção de dados, seja em TI ou em outros departamentos da Instituição que trabalho. Programas de Recursos Humanos em minha empresa também são recorrentes e um bom exemplo, pois temos o programa de bem estar que inclui projeto de educação alimentar com nutricionistas e projeto de ginástica laboral, que juntos somam forças ao objetivo central do programa.
Em seguida, a aula passa a abordar de forma bastante clara e objetiva a diferença entre processos, operações e projetos, aonde a principal característica do projeto é que ele é um esforço temporário que possui um produto ou serviço como resultado, ou seja, possui um prazo para ser finalizado. Já a operação, apesar de também gerar produto, quando finaliza, acaba recomeçando pois se trata de rotina, enquanto processos em uma determinada ordem e sequência podem constituir um projeto, mas não necessariamente.
Outro assunto bastante importante abordado foi a questão da ”filtragem” dos projetos, que passam por diversas etapas, e passam intimamente pela estratégia da organização, pois os motivos para um projeto variam de acordo com a necessidade de cada instituição: seja cumprir requisitos regulatórios, implementar estratégias novas, criar ou corrigir produtos ou processos ou atender necessidades de clientes. No departamento que atuo (Documentação), por diversas vezes tive projetos negados na empresa que atuo, pois apesar de muitas vezes serem projetos com benefícios claros, não foram priorizados, por estarem em desacordo com a estratégia de custos da empresa.
Vimos também a utilidade de cada documento que compõe esse ciclo da “gênese” do projeto; temos o Business Case que é o documento que justifica o projeto, vendendo a idéia para obter os recursos necessários, e em caso de aprovação, o gerente de projeto pode dar início a outro documento, que seria o Termo de Abertura de Projeto (TAP), que é um documento suscinto, objetivo que estabelece o que tem ser feito e autoriza o gerente de projetos.
Já o CANVAS é um artefato ágil que permite que a equipe possa discutir enquanto o confecciona, de maneira colaborativa, o que acaba engajando a equipe. E isso é algo que experenciei em um projeto de implantação de um software de gestão de documentos eletrônicos, onde colaboramos de forma dinâmica com a então gerente desse projeto durante a construção do Canvas. O meu departamento era um dos patrocinadores do projeto e discutimos juntamente com a equipe de projetos, equipe de TI, e ainda outros representantes de equipes de departamentos interessados no projeto. É fato que o engajamento foi outro, e acabou passando uma visão macro para cada parte do time envolvida. Outra observação relevante é que o projeto em questão iniciou se propondo a ser preditivo, com uma lógica sequencial, porém foi ficando ágil, devido a uma série de reprogramações e até mesmo eventos imprevistos, o que provavelmente o transformou em híbrido ao longo do decorrer do projeto.
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