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Resenha The internationalization process of Brazilian software firms and the born global phenomenon: Examining firm, network, and entrepreneur variables.

Por:   •  12/6/2018  •  Resenha  •  845 Palavras (4 Páginas)  •  604 Visualizações

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RESENHA

DIB, L. A. ROCHA, A. SILVA, J.F. The internationalization process of Brazilian software firms and the born global phenomenon: Examining firm, network, and entrepreneur variables.

        

        O objetivo do artigo foi estudar as opções do modo de entrada das empresas em investimentos estrangeiro sequencialmente e ao longo do tempo. O artigo é resultado de uma pesquisa realizada por Chang, professor NUS Business School, Universidade Nacional de Cingapura e também por Rosenzweig, professor de estratégia e negócios internacionais.

Como observado pelos autores, muitas são as variáveis que explicam o modo inicial de entrada das empresas em investimentos no estrangeiro onde a partir das entradas iniciais, as subsequentes são, em geral, adaptadas. Os estudos sobre os modos de entrada existentes são limitados, pois se baseiam em dados estáticos, que não levam em consideração quais foram os resultados das escolhas do modo de entrada e que sistematicamente interferem nas entradas posteriores. Também não examinam as relações entre diferentes linhas de negócios da empresa.

Por isso, foi desenvolvido pelos autores um modelo dinâmico de opções de modo de entrada onde seria possível examinar as opções de modo de entrada sequenciais das empresas com múltiplas linhas de negócio e ao longo do tempo.

Foi realizada uma pesquisa com 119 empresas químicas e de eletrônicos japonesas e europeias que investiram nos Estados Unidos da América. Os autores se utilizaram para a realização da pesquisa bancos de dados das empresas públicas do Japão, Nikkei NEEDS e Compustat’s Global Vantage, da Europa. O período pesquisado dos investimentos foi entre 1975 a 1992.

         Segundo os autores, as estratégias de investimentos estrangeiros de uma empresa tem relação direta com a escolha do modo de entrada. São três os tipo de modos de entrada de investimento estrangeiros e que foram examinados: Investimento em novas áreas (greenfield), aquisições e joint venture.

        Novas fábricas e estabelecimentos criados do zero permitem alcançar a plena propriedade. Em muitos países a única solução permitida pelos governos é o Joint venture, porém permite reduzir os riscos iniciais. As aquisições são a forma mais rápida de entrada de investimento no estrangeiro, porém os riscos são elevados, haja vista a possibilidade de falhas na avaliação dos ativos adquiridos, desafios pós-aquisição (integração transcultural), etc. Greenfield é onde se possui maior controle do investimento, no entanto é o que demanda maior tempo para se estabelecer, bem como maior know-how.

        Sendo assim, o modelo dinâmico proposto pelos autores leva em consideração seis hipóteses desenvolvidas também por eles:

        Hipótese 1: Maior vantagem competitiva sobre as empresas locais será positivamente associada ao investimento greenfield em vez de outro modo. Conhecimento trazido do país de origem poderia resultar em maior vantagem para a empresa. O modo de entrada do tipo greenfield, utilizado inicialmente pelas empresas, não se mostrou tão presente em novas entradas, principalmente quando essas empresas entram inicialmente em mercados estrangeiros para explorar as forças em uma determinada linha de negócios. Num outro momento, elas entram em linhas de negócios onde eles são relativamente fracos, buscando capturar maiores capacidades ou forças competitivas.

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