Resenha de Teria de Administração
Por: mrpjmmn • 20/3/2019 • Resenha • 928 Palavras (4 Páginas) • 257 Visualizações
Marx e Engels compreenderam que as relações estabelecidas entre as classes são, em geral, marcadas pela opressão de uma classe sobre a outra. Ou seja, as relações sociais de produção eram baseadas na exploração do trabalho de uma classe sobre a outra e, em geral, esse processo era acompanhado de altas doses de violência. Para os autores, ao longo da história, os conflitos de classe são a mola propulsora das transformações e das mudanças.
Nesta atividade, façam uma avaliação crítica-analítica sobre como as relações sociais de produção e o Estado são importante para a compreensão do capitalismo.
A principal preocupação deste trabalho consistiu na tentativa de superar uma visão fragmentada da realidade social. Partindo das relações sociais capitalistas de produção como elemento constitutivo básico unificador do tecido social, buscou-se encontrar a base comum para a economia, a sociedade e o Estado. Como se viu no decorrer do trabalho, a única possibilidade de superar a separação entre o Estado e a sociedade é concebê-los não como coisas ou entidades, mas como relação social. São as relações de produção que constituem tanto o Estado quanto a sociedade. No capitalismo, no entanto, as aparências não coincidem com a realidade. Tudo aparece como aquilo que não é, com sinal invertido. Por isso, como diz Marx, se as aparências coincidissem com a essência da realidade, a ciência seria supérflua. Seu papel consiste precisamente em descobrir a verdadeira essência das coisas, ultrapassando suas aparências. A formulação do conceito de Estado consistiu precisamente na tentativa de superar suas aparências, buscando seu fundamento comum com a economia e a sociedade: as relações de produção. Estado, sociedade e economia aparecem como separados, apesar de estarem intimamente relacionados, ou, numa definição mais radical, colocou-se que o Estado consiste num aspecto das relações de produção, ele é urna forma de ser da sociedade. Não se discutiu neste trabalho o problema das mediações entre Estado e economia, entre Estado e sociedade, pois o objetivo aqui perseguido foi buscar o princípio comum de sua unidade ontológica e não analisar suas relações mútuas, a partir do fato de que aparecem formalmente como entidades separadas. Essa questão pode ser objeto de outro trabalho. É necessário ressaltar novamente que, sem essa visão unitária e totalizante do ser social, fica difícil entender e exphcar as relações entre o Estado, de um lado, e a economia, a sociedade e as classes sociais, de outro. Na linha de pensamento seguida neste trabalho, são falsas as questões formuladas em muitos trabalhos sobre Estado e economia. Estado e sociedade. Estado e empresariado, tais como: a um Estado forte corresponde uma sociedade fraca; um Estado empreendedor significa um empresariado frágil; o Estado é um instrumento da classe dominante, Essas questões têm como base comum uma separação real entre Estado, economia, sociedade e classes sociais, o que eqüivale a dizer que não ultrapassam o mundo das aparências.
Karl Marx viveu entre os anos de 1818 a 1883, na Alemanha, nasceu em Treves, de família judia. Foi um pensador do capitalismo, como um princípio económico e as suas formas de desenvolvimento, considerando a mercadoria, a moeda, o capital, o trabalho, a mais-valia, a acumulação de capital e as crises; considerava o homem como ser natural, social/ histórico e atribuía seu desenvolvimento através da luta de classes. Friedrich Engels foi um importante filósofo alemão. Nasceu em 1820, na cidade alemã de Wuppertal. Morreu em Londres, em 1895. Influenciado pelas condições de vida dos trabalhadores ingleses no século de XIX, passou a ser critico sobre o capitalismo, mesmo pertencendo a uma família de posses.
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