Resenha do Texto Sobre a Motivação Estudante
Por: mariadoscarmos • 9/11/2020 • Trabalho acadêmico • 1.035 Palavras (5 Páginas) • 203 Visualizações
Resenha do texto sobre a Motivação
O propósito desse trabalho é elaborar uma crítica dos capítulos 6 e 7 da publicação Comportamento Organizacional do autor Stephen Robbins com base nas leituras realizadas ao longo do semestre sobre os textos que abordam o tema do trabalho, da economia política e da psicologia social.
No capítulo 6, o autor discorre sobre a motivação que é um processo responsável pela intensidade, direção e persistência dos esforços de um indivíduo para conseguir alcançar determinado objetivo. Além disso, o texto explica os conceitos das teorias antigas e das teorias contemporâneas sobre a motivação. Já no capítulo seguinte, Stephen aborda o tema dos programas e incentivos que um gestor pode aplicar em seus funcionários para aumentar a motivação deles, relacionando com as teorias que foram explicadas anteriormente.
O trabalhador que é desapropriado dos bens de produção e realiza as funções dirigidas a ele sem criticidade e noção do processo, acaba sendo alienado e explorado pela empresa, através da motivação na qual o mesmo gera mais-valia. De acordo com o livro Comportamento Organizacional, “os programas de reconhecimento dos funcionários são facilmente suscetíveis à manipulação” por parte dos administradores da organização. Dessa forma, fica evidente que essas formas de reconhecer o trabalho realizado pelas pessoas têm o intuito de deixá-las mais satisfeitas com o seu ambiente de trabalho e, consequentemente, fazer com que elas gerem mais riqueza.
Em geral, todas as teorias que abordam o tema da necessidade falam que as pessoas nunca estão inteiramente satisfeitas, pois em cada momento nós temos novas necessidades. Então, para conseguir motivar os indivíduos é preciso conhecer o que eles desejam, mas não é possível que isso seja aplicado em sua totalidade.
As pessoas são motivadas de acordo com o meio em que elas estão inseridas. Por exemplo, um Chief Executive Officer (CEO) que apresenta um grande conhecimento e habilidade para gerenciar uma empresa, em geral, é mais estimulado do que um funcionário que trabalha num frigorífico. Esse indivíduo que está posicionado na base do nível hierárquico de uma organização, realiza um trabalho que é considerado indiferenciado (trabalho abstrato), ou seja, ele é facilmente substituído por outro, já que o seu trabalho não é altamente especializado. Conferindo assim, uma inversão nos papéis existentes na sociedade capitalista na qual as coisas passam a ser mais importantes do que a classe operária (fetiche).
A falta de reconhecimento entre as diferenças individuais, o baixíssimo feedback sobre o seu trabalho e também a falta de participação dos funcionários no processo de tomada de decisões que os afetam podem interferir na motivação deles, prejudicando as suas objetivações.
Nos dias atuais, a forma como o trabalho está organizado, faz com que seja visto como uma mercadoria, alimentando a exploração e a alienação, que são necessários para manter o sistema capitalista, onde a maior parte da riqueza é conservada nas “mãos” de poucos; diverge do trabalho como forma de humanização, no quesito social. A falta de motivação é muito comum, mas os detentores dos meios de produção utilizam de algumas estratégias para coagir os funcionários.
A teoria X apresenta uma visão mais negativa do ser humano no qual é preciso puni-lo, porque eles são desleais. Enquanto a teoria Y afirma que as pessoas gostam de trabalhar e que essa ação é natural. Para que a motivação das pessoas sejam maximizadas, o criador dessa teoria propôs ideias como a do processo decisório participativo e a de um bom relacionamento em grupo, essas sugestões acarretam na manipulação dos funcionários envolvidos no processo produtivo.
A Hierarquia de Maslow deixa evidente que na medida em que as pessoas vão atendendo as necessidades que estão na base da pirâmide como as fisiológicas, elas passam a atender outras necessidades como a segurança. No entanto, por mais que as necessidades são fatores de motivação, o fato de que nem sempre os homens resolvam atender as que são mais básicas primeiro confere que essa teoria não é totalmente válida.
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