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Resenha do documentário “Carne e osso”

Por:   •  26/5/2017  •  Relatório de pesquisa  •  798 Palavras (4 Páginas)  •  1.190 Visualizações

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No documentário ele fala da vida das pessoas que trabalham em frigoríficos, tanto na parte de aves como a bovina.

Os trabalhadores desses frigoríficos passavam o dia inteiro fazendo somente um tipo de ação com vários movimentos como na desossa da perna da galinha. Os operários tinham que fazer ação em torno de segundos porque a esteira não parava e cada vez mais eles exigiam dos trabalhadores e muitos deles chegavam a desossar cerca de setes pernas de galinha dentro do tempo de um minuto, eles não poderiam ser lentos porque corriam o risco de perder o emprego, pra ir ao banheiro era um tempo extremamente pequeno e se iam mais de duas vezes os supervisores já começavam a reclamar, não se tinha um tempo de descanso, eles trabalhavam direto. Quando eles exportavam a linha de produção era mais extensa, pra poder exportar a quantidade pedida e ainda vender internamente. E quando havia visita, a empresa o ritmo ficava mais lento, para mostrar que se importavam tanto com produção como com os trabalhadores.

As pessoas que trabalhavam nos frigoríficos chegavam a exercer três mais movimentos além do limite permitido que pudessem causar danos a saúde das pessoas. Muitos chegavam a passar ate o outro dia pra cumprir a quantia que a empresa pedia e só saia quando o responsável liberasse, eles terminavam muito tarde para voltar no outro dia extremamente cedo, não dava pra se recuperar do cansaço do dia anterior.

Nos frigoríficos onde é feito todo o procedimento na carne de bovinos, muitos dos trabalhadores vivem sobre pressão, é muito cobrado deles, se for dado uma faixa de quantas cabeças for mandada para abater, eles precisam cumprir a quantidade no mesmo dia porque pode correr o risco de perder o emprego.

Muitas os operários depois um tempo começavam a sentir dor, o remédio que era dado para eles na empresa, quando conseguiam falar com o responsável, era diclofenaco, nunca mandavam fazer raio-x, simplesmente davam o remédio e mandava voltar a trabalhar de novo mesmo se estivesse sentindo dor. E caso fosse se consultar alguns não pediam atestado de afastamento porque precisavam trabalhar pra sustentar a família se eles dessem o atestado à empresa, ela tentaria despedi-los e muitos deles por saberem disso não fazem por medo. As pessoas que vão à terapia chegavam a ser 85% que trabalhavam nesses frigoríficos, por serem ocasionado pelos os movimentos repetitivos, a posições ruins no trabalho, pela pressão e a intensidade que era grande, pois eles não podiam parar.

A condição de vida dessas pessoas é ruim mesmo trabalhando mais de oito horas o salario deles são muito baixas, por isso as condições de vida não são muito boas e eles não conseguem melhorar porque mal ganham. Muitos passam anos fazendo o mesmo trabalho quando saem por serem demitidos por causa de doença, na maioria dos casos, eles acabam voltando porque só sabem fazer aquilo e se vão tentar outros trabalhos que não sabem, precisam aprender do zero.

Os acidentes chegam a ser fatais como a perda de um membro como o braço, cortes profundos com lesões permanentes como a perda de movimentos de alguns membros e lesões na coluna. Além de doenças físicas como lesões, eles tinham problemas psicológicos por causa da pressão. Como a pesquisa mostrada no filme ocorrem duas vezes mais traumatismo da cabeça, três vezes mais traumatismo

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