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RESENHA DO DOCUMENTÁRIO CARNE E OSSO

Por:   •  28/5/2018  •  Resenha  •  1.107 Palavras (5 Páginas)  •  2.614 Visualizações

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FACULDADE MADRE THAÍS

 ENGENHARIA CIVIL 2016.2

ERGONOMIA, HIGIENE E SEGURANÇA NO TRABALHO

LUCIANO SILVA

RESENHA DO DOCUMENTÁRIO CARNE E OSSO

ILHÉUS-BA

Agosto - 2016

LUCIANO SILVA

RESENHA DO DOCUMENTÁRIO CARNE E OSSO

Resenha apresentada ao componente curricular Ergonomia, Higiene e Segurança no trabalho da Faculdade Madre Thaís, como requisito parcial para obtenção de créditos no componente, com orientação do Prof. Alex Vinícius.

ILHÉUS-BA

Agosto - 2016

 

1. INTRODUÇÃO

Resenha sobre o documentário Carne e Osso ( CAVECHINE e BARROS, 2011), assistido em aula de Ergonomia, Higiene e Segurança no Trabalho na Faculdade Madre Thaís em  agosto de 2016, disponível em < http;//www.reporterbrasil.org.br >, descrição do espaço e condições de trabalho e situação de saúde dos funcionários.

2. OBJETIVOS

Observar o ambiente e descrever em uma resenha crítica a situação das condições de trabalho, relatando-o sob o ponto de vista da ergomomia, higiene e segurança no trabalho

 

3. RESENHA

“O documentário “carne e osso” (2014), nos revela  que em pleno século XXI ainda há a reprodução dos acontecimentos que marcaram o século da revolução industrial ao delatar as condições de  exposição ao trabalhador à riscos de acidentes, lembrando que no século XVIII, a revolução  industrial trouxe o trabalho massante e repetitivo  em sua versão americanizada, denominada  de   Fordismo, onde nasceu  a cronometragem do tempo de execução de tarefas e  assim dera origem  a produção em massa e a implantação da linha de produção, onde cada funcionário era responsável por apenas um tipo de execução de serviço que faziam repetitivamente em uma esteira rolante.

Isso significa que esse modelo ainda é existente em vários tipos de indústrias de montagem de máquinas e no caso do documentário, nos frigoríficos industriais do Centro-Oeste e Sul do Brasil. Nesse caso, percebemos que é um dos setores em que os trabalhadores mais sofrem patologias orgânicas e psicológicas de grande relevância a ponto de ser um dos grandes campeões de reclamações trabalhistas e um dos setores que mais inflam as filas de pessoas que procuram o serviço de seguro social.

No documentário percebemos que o fator tempo está envolvido em todos os depoimentos dos entrevistados  e de fato assusta também ao governo através de seus prepostos da justiça do trabalho, demonstrando preocupação com os números de pessoas acometidas por doenças, a principal queixa nos tribunais.

O tempo, por exemplo, para a dessossa de uma peça de frango é estipulado pela indústria sem a preocupação com as conseqüências disso na saúde do trabalhador. Contam-se exatos 18 movimentos em absurdamente  15 segundos para cada peça. Quem come um pedaço de carne desse nem imagina o quanto a pessoa que o preparou  se expôs à riscos à  saúde pelo tipo de trabalho que exerce.

Podemos afirmar que as condições  de trabalho são mínimas  e recheada de estórias de depressão na pós-demissão daqueles que, por falta de opções, acabam sempre trabalhando num frigorífico ou na roça. Antes disso, sabemos que aquelas pessoas têm em comum o fato de possuírem uma baixa escolaridade e viverem em condições precárias de modo geral.

Um ambiente totalmente tomado pela pressão, como é o caso desses frigoríficos, chamam à atenção das  autoridades ligadas ao trabalho, porém as aplicações das leis parecem não intimidar os responsáveis  desses estabelecimentos, uma vez que a fiscalização é   muito rara em detrimento do número de fiscais, distãncias e até  porque o valor das indenizações frente aos lucros  serem pouco expressivas.

Outro fator que se nota  é o medo da perda do emprego que  é basicamente a resposta comum a todos os entrevistados, que sempre se esquivam de fazer uma delação ou pedir licença médica.  Esse fato ocorre  devido à falta de opções de emprego e a baixa escolaridade que lhes colocam nesse  círculo vicioso,  que  é de graves prejuízos para a saúde e consequentemente para a  sua qualidade de vida.

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