Resumo Capitulo Segredo de Luísa
Por: Ana Beatriz Krepke • 23/5/2017 • Trabalho acadêmico • 722 Palavras (3 Páginas) • 744 Visualizações
Capitulo 1
A motivação e o perfil do empreendedor
Esse livro conta a história de Luísa, uma bela jovem da cidade de Ponte Nova, localizada na zona da mata mineira. Luísa fora influenciada pelos seus pais, senhor Geraldo e dona Maria Helena a realizar seus sonhos, de ver sua filha formar em Odontologia. Por isso pediu para que fosse cursar a faculdade particular na capital, Belo Horizonte, deixando para trás o namorado Delcídio, que não gostou nada dessa decisão, pois segundo comentários dos populares, lá se encontrava um antigo afeto de Luísa, Paulo, que saiu de Ponte Nova para estudar também Odontologia na universidade federal da capital.
Todos seus familiares, tinham boas condições financeira, porém a pessoa que ela mais admirava era a sua tia e madrinha Fernanda, a mais bem-sucedida da família, mulher independente, que tinha capacidade de influenciar pessoas, era ouvida por homens em assuntos que não eram meramente caseiros. Com 48 anos e apesar de muito bonita era solteira, dona de uma loja na cidade, chamada Sereia Azul, parecida com um centro comercial, muito frequentada por várias pessoas importantes da cidade, inclusive o prefeito, um ponto de referência quando se tratava de entretenimento. As pessoas iam para lá conversar com os amigos, tratar de negócios e falar da vida alheia, e ainda desfrutavam da esporádica presença de Luísa atrás do balcão, que dos 9 aos 20 anos, nas férias, ajudava a sua tia no Seria Azul, esbanjando charme e simpatia lidando diretamente com os clientes, dando um toque de excitação no ambiente, aumentando ainda mais o sucesso da loja, só de vez enquanto fugia para se dedicar a cozinha, seu maior hobby. Uma das cortesias mais desejadas da loja, era uma boa cachaça servida diretamente por Fernanda, e para quem não gostava de bebida alcoólica, era servida também uma goiabada cascão, que futuramente será uma peça chave dessa história.
Luísa nunca foi muito interessada pelos estudos, desde o colegial o que fazia ela ir à escola, era a possibilidade de encontrar com os amigos, o conhecimento transmitido em aula repercutia pouco em sua vida, porém por ser uma pessoa muito observadora, uma característica típica de um empreendedor, ela buscava sempre aprender alguma coisa diferente com pessoas que ela admirava, tentando absorver o máximo delas. O empreendedorismo não é muito usado nas metodologias de ensinos tradicionais, talvez por isso, a escola não despertara tanto interesse em Luísa, um indício do que ela gostaria de ser mais para frente.
Pesquisas apontam que os empresários em sua grande maioria, despertam o desejo de empreender geralmente por influência do seu círculo de relações (família e amigos), de onde tiram inspiração, como aconteceu no caso de Luísa. Sabe-se que o empreendedorismo é um fenômeno cultural, ou seja, é fruto de hábitos, prática e valores das pessoas. Existem famílias mais empreendedoras do que outras, assim como cidades, regiões e países.
Quando mudou para Belo Horizonte Luísa percebera quão famosa era a goiabada cascão de Ponte Nova. Foi por acaso, quando em seu apartamento ela oferecera a um colega de faculdade um pouco do doce feito pela sua tia Fernanda. Extasiado seu colega lhe pedira até pequenas sobras para que ele pudesse oferecer à mãe. Veio daí uma ideia na cabeça de Luísa, que refletiu sobre várias coisas que ela já pensava há algum tempo, o fato de estar cursando Odontologia mais por vontade dos pais e não tanto dela, querer ser independente como a tia nos negócios, o prazer de cozinhar que a princípio era um hobby, e teve a percepção ao enxergar que a goiabada cascão da sua cidade era muito famosa e o mercado estava carente de doces de boa qualidade. Iniciou então o desejo de ser empreendedora, enfrentando várias resistências a princípio, até mesmo da tia Fernanda que se opusera dessa inciativa, que não foi suficiente para desencorajá-la, mas que logo apoiou-a depois de ouvir vários argumentos da sobrinha, o principal deles era que queria colocar o mesmo nome da avó na fábrica de doce: “Goiabada Maria Amália Ltda.”, e com a ajuda involuntária do primo Flávio que entrou na loja no exato momento da conversa, e era engenheiro, empresário e tinha acabado de pedir conta em uma construtora, apesar de ter um bom salário, acabara de fechar um negócio muito lucrativo, e mostrou o quanto era satisfatório ter seu próprio negócio e não ser empregado de ninguém.
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