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Resumo Competências Gerenciais: Uma Análise de Classificações em Estudos Empíricos

Por:   •  1/8/2022  •  Trabalho acadêmico  •  382 Palavras (2 Páginas)  •  93 Visualizações

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Percebe-se que a globalização da economia desafia e impõe adequações às organizações, de forma que acompanhem a celeridade das mudanças. Com essa perspectiva, o mundo dos negócios se empenha para identificar e desenvolver competências necessárias à gestão empresarial (MORAES e CORRÊA, 2008). O tema Competências Gerenciais (MC) é cada vez mais difundido no âmbito organizacional e têm ganhado relevo acadêmico, sobretudo, por sua relação com fenômenos como aprendizagem, desempenho e estratégia nas organizações. Gestores considerados competentes são os que aprendem constantemente e proporcionam ambientes de aprendizagem; conduzem suas equipes e organizações a um patamar mais elevado de desempenho e que buscam alinhamento estratégico a fim de alcançar a visão institucional. Diante da relevância das MC para as organizações, o artigo tem por objetivo identificar as classificações de MC mais citadas em estudos empíricos. Foram selecionados 46 artigos que elencavam MC nos mais diversos locais de pesquisa, desde pequenas empresas a multinacionais, com os mais variados objetivos, mediante abordagens quantitativas e qualitativas. No levantamento bibliográfico, as referências foram selecionadas de acordo com a adequação e relevância temática em relação ao objeto deste estudo, considerando-se adequados os estudos que continham achados empíricos e que apresentaram alguma forma de mapeamento ou classificação de MC em determinados contextos, possibilitando a identificação ou classificação das competências importantes para os gerentes. Em geral, as categorias de MC identificadas nesses estudos são compatíveis com as classificações mais tradicionais de MC, que abordam aspectos voltados a relações, metas e mudanças. E, pode-se afirmar que quase todas as categorias são análogas à categorização de Quinn (1988). O Modelo de Quinn (1988) é considerado robusto para a classificação de MC e possui uma escala validada, desenvolvida por Denison, Hooijberg e Quinn (1995) e aplicada por diversos pesquisadores, como Vilkinas (2000), Paiva e Ferreira (2013) e Paiva, Santos e Lacerda (2014). Contudo, considera-se que este estudo traz contribuições ao campo, uma vez que a identificação das MC mais citadas consiste em uma etapa anterior à identificação das MC de maior relevo, sendo esta, portanto, uma recomendação para estudos futuros. Considerando as limitações, recomendações e sugestões de pesquisas futuras, espera-se que a presente identificação do modelo bem como das MC mais citadas no período contribua para que as organizações consigam cumprir com êxito os seus propósitos e, consequentemente, entreguem melhores resultados à sociedade.

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