Resumo do artigo A TEORIA CRÍTICA NO ESTUDO DA ADMINISTRAÇÃO
Por: Vanessa Rios • 3/1/2018 • Resenha • 3.359 Palavras (14 Páginas) • 324 Visualizações
Resumo do artigo A TEORIA CRÍTICA NO ESTUDO DA ADMINISTRAÇÃO,
Publicado na Revista de Carreiras e Pessoas (ReCaPe). ISSN 2237-1427 (B4), Volume VI - Número 03 - Set/Out/Nov/Dez 2016, Páginas 282-302, São Paulo.
C) Autores: ARSÊNIO FIRMINO DE NOVAES NETTO: Possui doutorado em Educação pela Universidade Metodista de Piracicaba - UNIMEP (2003); mestrado em Administração Educacional (1994) e graduação em Direito (1984), ambos pela UNIMEP; diretor geral/reitor do Instituto Metodista Granbery (1993-2000), em Juiz de Fora/MG; fundador da Faculdade Metodista Granbery. Vice-reitor administrativo da UNIMEP (2003-2006); professor de Tempo Integral do Curso de Administração e do Mestrado Profissional em Administração da Faculdade de Gestão e Negócios - FGN, da UNIMEP (2007-2011); docente de Tempo Parcial na CEH-Atenas, em Paracatu/MG (desde 2012). Recebeu da Câmara Municipal de Juiz de Fora (MG) o título de Cidadão Honorário de Juiz de Fora (2000); recebeu do Governo do Estado de Minas Gerais o título da Ordem do Mérito Educacional - Grau de Honra ao Mérito Educacional (2000). Tem experiência na área de administração, com ênfase em gestão universitária; atua principalmente nos seguintes temas: História das IES metodistas, educação, gestão com pessoas, organizações, protestantismo, educação em Minas Gerais, socialismo e metodismo. Faz parte do Grupo de Pesquisa em Estudos Organizacionais e de Gestão com Pessoas - GEOGEP, certificado pela UNIMEP e pelo CNPQ (desde 2007). Tem experiência na área de administração, com ênfase em gestão universitária; atua principalmente nos seguintes temas: História das IES metodistas, educação, gestão com pessoas, organizações, protestantismo, educação em Minas Gerais, socialismo e metodismo.E-mail:arsênio.novaes@gmail.com
VICTOR CLÁUDIO PARADELA FERREIRA: Doutor em Administração e Mestre em Administração Pública pela Fundação Getulio Vargas (EBAPE/RJ) e Especialista em Formação de Recursos Humanos para o Ensino a Distância (Universidade Castelo Branco - RJ). Trabalhou como analista e gestor na administração pública direta e indireta. Atuou como empresário, Diretor Administrativo, gerente e consultor em organizações privadas. É professor de cursos de graduação e pós-graduação desde 1992. Atualmente é professor Adjunto da Faculdade de Administração e Ciências Contábeis da Universidade Federal de Juiz de Fora, onde exerce os cargos de Vice Coordenador do Mestrado Acadêmico em Administração e Vice Chefe do Departamento de Ciências Administrativas, além de liderar o Grupo de Estudos e Pesquisas em Pessoas e Organizações (GEPPO). Como professor, atua nas graduações em Administração e em Administração Pública, no Mestrado Acadêmico em Administração, no Mestrado profissional em Administração Pública e no Mestrado em Gestão e Avaliação da Educação Pública. Publicou 6 livros, 16 capítulos de livro e diversos artigos científicos. E-mail: victorclaudio@uol.com.br
JOSÉ LUÍS CORRÊA NOVAES: Possui graduação em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (1990), graduação em direito pelo Centro Universitário Metodista IPA (2012), graduação em Teologia pela Universidade Metodista de São Paulo (1985), mestrado em Educação pela Universidade Metodista de Piracicaba (1993) e especialização em Direito do Estado pelo UFRGS (2013). Atualmente é professor do Centro Universitário Metodista do IPA e Instituição Educacional São Judas Tadeu, nas atividades de docência e gestão acadêmica. Tem experiência na área de Filosofia, Direito, Educação e Teologia.. E-mail: jl.novaes@uol.com.br
DELANDER DA SILVA NEIVA: Mestre em Administração. Mestre em Ciência da Educação com Enfase em Psicanálise. Especialista em Administração e Direito Empresarial. Atualmente é Diretor Acadêmico e professor do curso de Administração da Faculdade Atenas - Paracatu, MG. E-mail: delander@atenas.edu.br
D) Principais ideias abordadas pelos autores: O ensaio de Horkheimer e Adorno vai além da supressão da discórdia entre razão subjetiva e objetiva, ao apresentar-se como alternativa epistemológica ao discurso funcionalista dominante, para que as relações entre as pessoas ocorram sem dominação, e com o uso sustentável da natureza. Aborda a submissão do Brasil ao capitalismo transnacional, pela retrospectiva histórica sobre o panorama socioeconômico e político do país em busca do frustrado desenvolvimento nacionalista. Aprofunda a discussão sobre Administração, área do saber com característica aplicada, e da conveniência estratégica de deixar de ser considerada apenas como demandante de conhecimento prático, técnico e profissionalizante de gestão.
E) Autores utilizados para fundamentar o artigo: HORKHEIMER, Max & ADORNO, Theodor W (1989); FREIRE, Paulo (1985); GUERREIRO RAMOS (1989); BAUMAN (2003)
F) A metodologia utilizada: qualitativa
G) as conclusões do artigo:
Na atividade laboral, o ideal é que a carreira profissional seja alicerçada por valores morais e éticos na formação de uma consciência cidadã, pois “a integridade pessoal contrasta com o oportunismo interesseiro, da mesma forma que a integridade pública se contrapõe à corrupção ou à apropriação de bens organizacionais em proveito próprio” (SROUR, 2005, p. 307).
A educação tornou-se dependente do mundo do trabalho e a ele deve servir. Entretanto, o papel da educação é fundamental - formar integralmente o cidadão e evitar que ele seja tido como um recurso, um produto, em mercadoria, o primeiro elemento do custeio a ser cortado, mas um ser emancipado.
A competência humana é apenas outro nome para a cidadania, e como esta, aponta para o processo emancipatório. Emancipação significa o processo histórico de conquista da condição de sujeito coletivo e autônomo. A emancipação depende, substancialmente, entre outros requisitos, da formação da consciência crítica, sem a qual não nasce o sujeito histórico, capaz de ultrapassar a condição de massa de manobra (DEMO, 2011, p. 4).
A Teoria Crítica representa, nesse contexto, uma alternativa na interpretação da realidade social, ao proporcionar uma percepção mais apurada do modelo de pensamento dominante. Oficialmente, a expressão Teoria Crítica surgiu, em 1937, como fruto das reflexões e concepções derivadas do ensaio de Horkheimer e Adorno, com o título de Teoria Tradicional e Teoria Crítica Na Essência, ela propõe o rompimento dos obstáculos e a neutralização das forças organizadas que impedem o dever ser, o desejável, a realização plena do indivíduo com a transformação do mundo social. Uma das bases desse pensamento é a crença de que, “o capitalismo não consegue colocar os direitos humanos acima do mercado, ou fazer do mercado instrumento dos direitos humanos; sua tendência é inverter esta relação de meio e fim” (DEMO, 2011, p.1).
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