Resumo artigo diversao em primeiro lugar
Por: Lilian Rossi • 15/6/2015 • Resenha • 674 Palavras (3 Páginas) • 464 Visualizações
- Qual o efeito do aumento e da diminuição do PIB da.....
Quando há um aumento do PIB, alguns agregados macroeconômicos são afetados como a renda, o emprego e a inflação e também a competitividade das empresas. Com relação à renda, o crescimento da economia gera mais dinheiro disponível, o que leva a uma maior renda per capita e um consequente aumento do consumo. Sob a perspectiva do emprego, as empresas crescem e novas empresas abrem, resultando em um aumento do nível de emprego e mais contratações. Com o aumento do PIB, as empresas ficam mais competitivas no exterior e os produtos ficam melhores e mais baratos. Isso está ligado diretamente à inflação, já que com o aumento da oferta de produtos e serviços, os preços caem, o que ajuda a conter a inflação.
Alguns dos fatores que decrescem o PIB são: infraestrutura ruim – produz, mas perde competitividade com relação aos portos, rodovias, ferrovias e aeroportos despreparados; carga tributária – impostos altos prejudicam o crescimento das empresas; instabilidade – tanto econômica quanto política, o que leva as empresas a investirem menos; burocracia – para contratar, produzir e vender são empecilhos; inflação – a alta dos preços atrapalha o planejamento das empresas, além de reduzir o poder de compra; juros – altos juros reduzem o investimento e consequentemente o potencial de produção do país; baixa escolaridade – a falta de mão de obra qualificada diminui a produtividade do país.
Podemos dizer que o crescimento do mercado nos anos anteriores se deu por uma combinação de vários fatore positivos como o crescimento econômico e da renda, baixo desemprego, redução de juros e facilidade de financiamento, entre outros fatores. Porém este ano todas essas condições estão contrárias. Ou seja, voltamos ao círculo vicioso (recessão, juros altos, altos impostos, emprego em ameaça, levando para baixo o crescimento da indústria).
Segundo um artigo publicado pela Época Negócios em fevereiro de 2015 a produção e a demanda de automóveis estão em queda, 15% e 8% respectivamente, comparando 2014 e 2013. E aviam indícios de que este declínio iria ser mais intenso em 2015. Realmente foi isto o que aconteceu, pois segundo um outro artigo publicado no site O Tempo em abril de 2015, as montadoras aqui instaladas resolveram traçar um novo cenário, desistindo da alta de 4,1% na produção para uma queda de 10%. Com esse cenário o Brasil caiu no ranking mundial, indo da 6ª posição no mundo em volume total de produção, após China, EUA, Japão, Alemanha e Coreia do Sul, para a 8ª posição em 2014.
- Qual o mercado de trabalho que a empresa enfrenta? Qual o tipo de mercado que ela precisa e tem disponível?
A maioria das montadoras atualmente criaram programas de demissões voluntárias, paradas técnicas e férias coletivas, tentando assim não fazer cortes severos. Porém essa crise no setor acaba gerando uma crise de confiança, deixando trabalhadores apreensivos com uma possível demissão. Antes as grandes fábricas eram vistas como um emprego de realização, hoje, para muitos funcionários, o sonho virou pesadelo segundo Luciane Evans para um artigo para a Em.com no começo deste ano.
Porém algumas montadoras não conseguiram fugir das terríveis demissões em massa, mais de mil funcionários das montadoras Volkswagen e Mercedes-Benz foram no começo de janeiro, segundo o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC paulista, e eles acreditam que esse número pode dobrar neste primeiro semestre de 2015.
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