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TREINAMENTO DE MOTORISTAS EM SISTEMAS DE RASTREAMENTO DE CARRETAS E CARGAS

Por:   •  16/6/2016  •  Trabalho acadêmico  •  2.078 Palavras (9 Páginas)  •  433 Visualizações

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TREINAMENTO DE MOTORISTAS EM SISTEMAS DE RASTREAMENTO DE CARRETAS E CARGAS

OBJETIVO GERAL:

  • Capacitar motoristas no sistema de rastreamento de carretas e cargas.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

  • Capacitar motoristas em operar o sistema de rastreamento de carretas e cargas.
  • Otimizar o processo de transporte, gerando maior segurança para o embarcador e para a transportadora.
  • Aperfeiçoar a comunicação do embarcador com a transportadora através da central de rastreamento.

JUSTIFICATIVA:

Visitar a Transportadora.

PROBLEMATIZAÇÃO

O mercado de Logística no Brasil está aquecido, são as notícias tem que sido anunciadas por todos os meios de comunicação e é o que se observa quando se lêem dados levantados por instituições de pesquisa. Diante dessa realidade as empresas do setor de transporte estão com alta expectativa de crescimento para o ano de 2011.

Consequentemente a demanda por equipamentos sofisticados são exigidos pelos clientes para que os insumos e produtos finais chegue em seu destino com mais segurança sem perder a agilidade no processo, pois a pontualidade nas entregas é um diferencial para as  transportadoras. Com o olhar voltado para a permanência e competitividade no mercado, empresas têm investido pesado em caminhões com tecnologia. Hoje eles saem de fábrica com computador de bordo para monitoramento das condições do motorista, das estradas e do próprio veículo; conforto para o caminhoneiro já que este passa bastante tempo nas estradas e uma maior economia para as empresas, pois com tanta tecnologia a disposição fica fácil o monitoramento de gastos. Mais com tanta facilidade a disposição das organizações o maior desafio enfrentados pelos empresários é a contratação de caminhoneiros. Isso porque, a quantidade de tecnologia embarcada nos caminhões atualmente requer pessoas mais qualificadas para dirigir essas máquinas. Só que na verdade não há a disponibilidade destes profissionais no mercado. Para contornar o problema, as transportadoras têm de investir mais em qualificação da mão de obra.

A falta de profissionais qualificados é apontada por 42,7% dos empresários como o maior limitador para atender às necessidades das companhias. A estimativa é de um déficit de 120 mil motoristas para rodagem nas estradas brasileiras

(Pesquisa NTC&Logística, 11 de março de 2011, www.portalntc.org.br).

O número chama atenção considerando que a frota de caminhões rodando no país hoje é de 1.329.390, de acordo com o Registro Nacional de Transporte Rodoviário de Cargas, da Agência Nacional de Trânsito Terrestra (ANTT).

Com isso, existe extrema dificuldade em encontrar motoristas qualificados para executar os recursos disponibilizados nos sistemas de rastreamento de cargas, sendo a maioria dos caminhoneiros pessoas com maior idade, o que aumenta a dificuldade para aprendizagem, já que estes, em geral, resistem em trabalhar com algo que envolva a tecnologia. Conforme diz Maria Salete Corrêa Carvalho, Professora e psicopedagoga, graduada em Estudos Sociais e História, especialista e com mestrado em Psicopedagogia.

“As dificuldades de aprendizagem podem ser um fenômeno que afeta toda a vida das pessoas, motivo pelo qual não se pode falar somente de criança com deficiência de aprendizagem, mas também, de adolescentes e adultos com dificuldades de aprendizagem, tornando-se necessário considerar para a provisão de serviços e apoios. Um exemplo disso é a disponibilidade de serviços de atenção às pessoas com dificuldades de aprendizagem em diversas universidades.”

Maria Salete Corrêa Carvalho.

Assim, diante do exposto, surge o seguinte questionamento: Como capacitar os caminhoneiros para executar os recursos disponibilizados nos sistemas de rastreamento de cargas mesmo com a dificuldade de aprendizagem dessas pessoas?

REFERENCIAL TEÓRICO

Segundo Idalberto Chiavenato, o conceito de treinamento pode apresentar diferentes significados. No passado, alguns especialistas em RH consideravam o treinamento um meio para adequar cada pessoa ao seu cargo e desenvolver a força de trabalho da organização a partir do preenchimento de cargos. Mais recentemente, o conceito foi ampliando, considerando o treinamento como um meio para alavancar o desempenho no cargo, Quase sempre o treinamento tem sido entendido como o processo pelo qual a pessoa é preparada para desempenhar de maneira excelente as tarefas específicas do cargo que deve ocupar. Modernamente, o treinamento é considerado um meio de desenvolver competências nas pessoas para que se tornem mais produtivas, criativas e inovadoras, a fim de contribuir melhor para os objetivos organizacionais e se tornarem cada vez mais valiosas. Assim, o treinamento é uma fonte de lucratividade ao permitir que as pessoas contribuam afetivamente para os resultados do negócio. Nesses termos, o treinamento é uma maneira eficaz de agregar valor às pessoas, à organização e aos clientes. Com isso, definimos que treinamento é o processo de desenvolver qualidades nos recursos humanos para habilitá-los a serem mais produtivos e contribuir melhor para alcance dos objetivos e contribuir melhor para o alcance dos objetivos organizacionais com o propósito de aumentar a produtividade dos indivíduos em seus cargos influenciando seus comportamentos.

Para a identificação das necessidades de treinamento, Gustavo G Boog mostra que é fundamental que se tenha claramente definido: por quê, para quê, quem e em quanto tempo precisamos treinar. Existem infinidades de programas de treinamentos, mas o fundamental de definir objetivamente quais habilidades ou competências precisam ser desenvolvidas e qual é a urgência desse desenvolvimento. Essa definição será básica para o planejamento do treinamento. Apresenta também as técnicas de treinamento, sendo elas: Palestras, workshops (oficinas), multiplicadores, seminários, job rotation (rotação de trabalho), on the job (no trabalho), coaching (treinamento), mentoring (tutorial), vivencial, encenações ou lúdicos e à distância.

  • Palestras; indicadas para apresentações de curta duração sobre em tema especifico, tem caráter informativo e podem gerar reflexões.
  • Workshops (oficinas); tem caráter de formação e proporcionam o exercício do conhecimento em questão.
  • Multiplicadores; realizado por profissionais da própria empresa que divulgam para níveis inferiores os conhecimentos adquiridos.
  • Seminários; compostos de forte bagagem conceitual e de maior duração, geralmente são realizados com consultorias ou escalas e indicados para aperfeiçoamento, formação e educação continuada.
  • Job rotation (rotação de trabalho); é o deslocamento de pessoas de uma função conhecida para outra menos conhecida, para aprender com o exercício do cargo.
  • On the Job (no trabalho); é aprender realizando o trabalho para o qual se foi contratado com a orientação e a supervisão de um padrinho, madrinha ou tutor, indicado para treinamentos técnicos.
  • Coaching (treinamento); orientação personalizada que visa aperfeiçoar determinada competência comportamental, indicado para pessoas em desenvolvimento, principalmente em posições de direção ou liderança.
  • Mentoring (tutorial); é a orientação personalizada que objetiva estimular pessoas a solucionar problemas complexos para avançar em determinados projetos.
  • Vivencial; é a produção da situação a ser desenvolvida em um ambiente controlado, de tal forma que a pessoa consiga experimentar o exercício da competência ou habilidade e repeti-lo até atingir o resultado esperado.
  • Encenações ou lúdicos; treinamento em que se faz o uso de artistas ou esportistas para transmitir conhecimento explora-se a correlação entre a atividade e o dia-a-dia, peças de teatro, escolas de samba e competições esportivas são exemplos.
  • À distância; realiza-se por algum meio de comunicação a distancia: livro, apostila, fita cassete, fita de vídeo, computador, internet e etc, muitos pensam ser algo novo, mais estudos mostram que os primeiros treinamentos à distância foram realizados no século V pela a igreja católica, sua características são a viabilização e o controle da aprendizagem a distancia.

Da mesma forma Idalberto Chiavenato mostra qual é o foco do treinamento, sendo, além da preocupação com informação, habilidades, atitudes e conceitos, o treinamento está sendo fortemente inclinado a desenvolver certas competências desejadas pela organização. O treinamento por competências se baseia em um prévio mapeamento das competências essenciais necessárias ao sucesso organizacional e constitui ao núcleo de um esforço contínuo para melhorar as competências das pessoas, envolvendo capacitação para operar novos equipamentos, processos ou sistemas. Através do treinamento e do desenvolvimento a pessoa pode assimilar informações, aprender habilidades, desenvolver atitudes e comportamentos para desenvolver conceitos abstratos.

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