Taylorismo e Fordismo
Por: kellermaciel • 13/4/2016 • Trabalho acadêmico • 2.154 Palavras (9 Páginas) • 270 Visualizações
TÍTULO DO TRABALHO
Taylorismo e Fordismo
Trabalho apresentado ao Curso de Bacharelado em Administração da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas Fundamentos e Teoria Organizacional, Comunicação e Linguagem, Homem, Cultura e Sociedade, Comportamento Organizacional.
Professores: Ana Céli Pavão, Antonio Lemes Guerra, Júnior, Edson Elias de Morais, Grace Botelho, Márcio Ronald Sella, Maria Eliza Pacheco, Karen H Manganotti, Wilson Sanches e Suzi Bueno.
Ibirité
Maio/2015
INTRODUÇÃO
O objetivo deste trabalho é interpretar o método de organização do processo de trabalho ubíquo na indústria automotiva, mas também difundido amplamente em outras indústrias. A análise desses objetivos nos fornece a conhecimento para uma breve noção sobre de taylorismo e fordismo, abordando a administração cientifica e e administração clássica e sua aplicabilidade dos conceitos de Ford na atualidade focada fora da industria devido a mudanças provocadas pela desacelaração do desemprego com a transição produtivo em massa para a produção flexivel consequentemente gerando um aumento no setor produtivo informal e de serviços que são aproveitadas parcialmente em algumas das caracteriscas do fordismo. O método Fordismos é aplicado até hoje pelas montadoras e também pela industria de diversa áreas. As diversas caracteristicas do Fordismo estão presentes na sociedade atual e em parte do setor informal com crescimento do desemprego, onde algumas pessoas buscam outros meios de trabalho, o que me refiro ao modo informal do Fordismo.
As condições de evolução da economia moderna e o enorme peso de uma população urbana com baixo nível de vida, que não pára de aumentar com a chegada maciça de migrantes vindos do campo, acarretam a existência, ao lado do circuito moderno, de um circuito econômico não-moderno, que compreende a pequena produção manufatureira, freqüentemente artesanal, o pequeno comércio de uma multiplicidade de serviços de toda espécie. (SANTOS, 1979, p. 155).
2 DESENVOLVIMENTO
O Fordismo da rotina à flexibilidade fora da indústria.
Henry ford (1863-1947) era um grande seguidor dos principios da administração científica, com intuito de impulsionar a produção automobilística, nasce o modelo de procesos do que é mais conhecida como “Fordismo” com fabricação em série e padronizada. Henry Ford se preocupou em evitar a alta rotatividade de trabalhadores, com um acordo geral com os seus trabalhadores em aumentaria de 2,5 para 5 dolares por dia, acabando com a alta rotatividade de trabalhadores, onde os empregados permanceceriam por mais tempo na empresa economizando dinheiro gasto em treinamento. O método Fordismos é aplicado até hoje pelas montadoras e também pelas industrias de diversa áreas. Nos meados dos anos 70 e com enfraquecimento do fordismo no final do século XX, originou-se uma transformação no setor produtivo em massa para os setor flexivel como resultado de uma mudança economica cada vez maior. As diversas caracteristicas do Fordismo estão presentes na sociedade atual e em parte do setor informal com crescimento do desemprego, flexibilizando uma forma de economia alternativa com novos métodos de Trabalho que ocasionou um aumento de pessoas que trabalham por conta propria
2.1 Fundamentos e Teoria Organizacional
2.1.1 Algumas das importantes características do Fordismo que passam a ser aplicadas nas organizações modernas:
Princípio de intensificação: consiste em diminuir o tempo de duração com o emprego imediato dos equipamentos e da matéria prima e rápida colocação do produto no mercado. Quanto for o menor o tempo empregado para se produzir algo, maior será o retorno financeiro, o que é produzido entrará no mercado mais cedo recuperando os recursos e equipamentos gastos. Alguns autônomos como sapateiros artesanais, alfaiates e marceneiros utilizam de trabalho por meio de encomendas, com a necessidade de ter a máxima agilidade na produção, pois mais ganhos obterão em seus ofícios. Todos com a finalidade de se produzir cada vez mais rápido e de forma organizada e com a racionalização da matéria prima utilizada.
Princípio de economicidade: consiste em reduzir ao mínimo o volume do estoque da matéria-prima em transformação. Reduzindo-se o estoque significa reduzir o desperdício, mau uso da matéria prima que pode se deteriorar ou se desvalorizar com o tempo de estoque. Nesse principio quanto menor for o estoque, maior será o dinheiro no caixa, assim o que é produzido com racionalidade será praticamente direcionado ao público final, ou seja, ao seu consumidor, com a ideia de antes das dívidas vencerem os recursos financeiros estejam em dia. Exemplo utilizado em algumas empresas como a Toyota, que fabricam à medida que vendem. Ao setor informal temos como exemplo o pipoqueiro, confeiteiro, que produzem a quantidade exata do que se pretende vender ao longo de sua jornada de trabalho, a fim de se evitar o desperdício, pois o que foi produzido no dia anterior não poderia ser utilizado no dia seguinte.
Princípio da produtividade: consiste em aumentar a capacidade de produção do trabalhador no mesmo tempo ou carga horária, por meio da especialização e da linha de montagem. Assim, o operário pode ganhar mais em um mesmo espaço tempo e com isso a empresa passa a ter maior produção. As empresas modernas estão investindo cada vez mais na especialização dos seus empregados, com intuito de aumentar a capacidade produtiva e realizando as tarefas com o menor tempo possível com máxima excelência operacional dentro do seu período de trabalho. Um pescador tem por objetivo capturar um máximo de peixes para o seu sustento e de sua família, pois ele sabe que tem que correr contra o tempo e buscar as melhores técnicas e condições de trabalho para que possa ter êxito.
2.1.2 No setor informal encontramos exemplos de que se utilizam do “fordismo informal” para, com divisão racionalizada das tarefas como exemplo: os salões de beleza, onde os clientes são atendidos por ordem de chegada ou horários marcados, quando os mesmos são divididos de acordo com serviços a serem prestados. Para dar conta da clientela a ser atendido, cada um dos profissionais envolvido é responsabilizado de acordo com sua função, ou seja, a manicure cuida da unhas das clientes, cabelereiro com cabelos dos clientes, cada um com tratamento eficiente
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