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Teoria Contemporâneas Lideranca

Por:   •  22/10/2016  •  Resenha  •  997 Palavras (4 Páginas)  •  1.347 Visualizações

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Teorias contemporâneas da liderança 

Teoria dos Traços e comportamental

O tema liderança já era discutido na Grécia Antiga pelo filosofo Platão no seu livro “A República”, no qual sugeria um líder educado na razão definido por ele como rei filosófico. No entanto, a primeira teoria moderna foi à teoria dos traços que surgiu no inicio do século XX. A teoria dos traços buscava identificar traços de personalidade universais, que poderiam separar a figura do líder dos demais indivíduos. “Assim alguns traços marcantes foram descritos: inteligência, assertividade, coragem, astúcia ou algo assim- seriam pelo comportamento de liderança” (CHIVENATO, 2010, p. 353).

A primeira abordagem ver a liderança como resultado de uma combinação de traços, enfatizando especialmente as qualidades pessoais do líder, onde o mesmo deveria possuir certas características de personalidade especiais que seriam facilitadoras no desempenho da liderança. Nesta teoria são enfatizadas qualidades intrínsecas da pessoa. Esta teoria permite concluir que os líderes já nascem como tal, não havendo a probabilidade de ‘fazê-los’ posteriormente por meio do uso de técnicas de desenvolvimento pessoal. A visão de liderança – de que os líderes nascem feitos, e não aprendem a ser líderes – ainda é de fato popular. Por um lado, esta abordagem acerca da consistência da teoria dos traços de personalidade, mostrou que o líder não é o mesmo, não agindo sempre da mesma forma, visto que falhou ao identificar as características únicas que os identificariam. Porém, identificou traços constantemente associados à liderança, que podem proporcionar sucesso por diferenciarem os líderes dos não-líderes, tal como, desejo de liderar, honestidade e integridade, autoconfiança e ambição.

Segundo Chiavenato (2010) concluíram que os lideres com elevada consideração e calor sócio emocional tem subordinados altamente satisfeitos e com bom desempenho. Aqui percebemos que a valorização das pessoas é muito importante para que o líder possa encontrar idéias que o auxiliem na tomada de decisão assim, minimizando riscos.

Teoria Situacional e Contingencial

A teoria situacional e contingencial faz referencia na situação em que pode ocorrer a liderança no contexto ambiental, considerados três fatores: a tarefa, a situação, os objetivos, os liderados, o líder, etc. Teóricos que contribuíram para esta teoria foram Fiedler, House, Hersey, Blanchard.

Contribuído para a teoria situacional Tannbenbaum e Schmidt, sugerem que os líderes assumem padrões mais recomendados para o ambiente em que se encontra. Em sua pesquisa abordam três aspectos levados em conta pela liderança:

1.Forças no líder: é as características pessoais do líder, seus valores e convicções pessoais, sua confiança nos subordinados, suas inclinações sobre como liderar, vontade de delegar, tolerância para a ambigüidade e facilidade de comunicação, etc.

2. Força nos subordinados: é as características dos subordinados, sua necessidade de autonomia, desejo assumir responsabilidades, tolerância pela incerteza, compreensão dos problemas, competências e conhecimentos, desejo de participar das decisões, etc.

3. Forças na situação: considerado a situação em que a liderança é exercida, estrutura, cultura, ambiente de trabalho, clima organizacional etc.

O que pode ser concluir é que o líder em diferentes situações pode ser mais democrático (força nos subordinados e confiança do líder) e se a situação impuser, agirá como um líder autocrático (força no líder e na situação). “Diante dessas três forças, o líder pode escolher o padrão de liderança adequado para cada situação, de modo a ajustar suas forças pessoais com as forças dos subordinados e as forças da situação” (CHIAVENATTO, 2010, p. 365).

Teoria Contingencial de Fiedler

Na teoria contingencial o pesquisador Fiedler disse que, a eficácia do grupo depende a adequação do estilo de liderança a situação organizacional. Classificou ainda liderança em dois tipos: liderança orientada para relações e liderança orientada para a tarefa. Em suas conclusões sobre liderança, considerou três variáveis:

  1.  Relações entre líder e membros (boas ou precárias) maneira de apoio dos subordinados ao líder.
  2.  Estrutura da tarefa (alta ou baixa) refere-se à compreensão da equipe em relação aos objetivos, tarefas, procedimentos e orientações.
  3. Poder da posição de líder (forte ou fraca) trata-se do grau de autoridade do líder para recompensar ou punir e sua expertise com relação à tarefa.

A liderança precisa neste caso, ter uma boa influência interpessoal e saber definir os objetivos e premissas que guiarão a equipe.

Teoria de Liderança gradativa de House

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