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Teoria da Contingencia

Por:   •  10/4/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.257 Palavras (6 Páginas)  •  228 Visualizações

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5. Pesquisa de Joan Woodward sobre tecnologia.

Joan Woodward , socióloga industrial inglesa, realizou uma pesquisa com 100 empresas de ramos diferentes,no sul da Inglaterra,para saber se os princípios da administração propostos pelas teorias administrativas anteriores tinha relação com o êxito das empresas quando colocados em prática e classificou a tecnologia de produção em três grupos:

  1. Unitária ou oficina: Produtos feitos um de cada vez, podendo ser modificado à medida que é feito. Ex: ao comprar uma peça artesanal, ela foi feita individualmente, e a peça seguinte pode ser feita diferente ou igual à anterior; O mesmo acontece quando você procura um alfaiate para costurar roupa sob medida, essa peça será personalizada; É o caso também da produção de aviões, navios etc.

Este método permite que haja uma personificação, tudo individualizado. Uma desvantagem é que as peças que são feitas pode ter um custo elevado, diferente da produção contínua.

  1. Em massa ou mecanizada: Quantidade de produtos a ser produzido aumenta, sendo necessária a utilização de tecnologia, máquinas e padronização pra ajudar no processo. Esse trabalho se faz em indústrias de produção em série, ou seja, produção contínua; o produto é feito em muitas unidades e sequencialmente, com homens operando as máquinas. É o caso das empresas de brinquedos, material escolar, montadoras de automóveis etc.

Concluímos que para termos uma produção em série adequada, é preciso que todas as peças ou unidades estejam adequadamente coordenadas, assim, como os fornecedores das organizações.

A produção em massa foi responsável pelo maior aumento de produtividade da história da humanidade, se hoje temos acesso a tantos bens dentro de casa, muito disso se deve a especialização do operário, a mecanização e os movimentos de qualidade total que deram e têm dado mais qualidade a esses produtos.

  1. Em processo ou automatizada: Máquinas fazem quase todo o trabalho, sendo necessário o mínimo de funcionários, é uma produção que não possui começo, meio e fim, porque é produzido sempre, continuamente e sem parar. As organizações que trabalham com produtos dessa natureza, possuem estruturas de funcionamento diferentes das que trabalham com produção em escala. É o caso da produção e distribuição de energia elétrica, as cervejarias, as refinarias de petróleo etc.

  • Numa cervejaria, os produtos: água e mate entram de um lado, eles são fermentados, que é um processo vivo, orgânico, contínuo e a cerveja é extraída continuamente, um processo que não pode parar;
  • A energia elétrica é outro exemplo que não possui nenhuma forma de interrupção, a turbina na hidroelétrica produz sem parar a energia que vem até nossas casas e é distribuída de forma contínua.

Seus estudos mostraram que, o desenvolvimento das empresas era fortemente afetado pela tecnologia adotada, pelo ambiente externo o qual estava inserida e pela sua estrutura organizacional; Woodward provou que a tecnologia vai muito além da produção, influenciando a organização por completo. Sendo a tecnologia a principal ferramenta para o sucesso, ou seja, quem tem mais estrutura tecnológica tem mais chance para o sucesso.

6. Ambiente

O ambiente é tudo aquilo que acontece externamente, mas influencia internamente todas as organizações, é a situação na qual uma organização está inserida, e como a organização é um sistema aberto, elas mantêm contato com o seu ambiente, tudo que acontece no ambiente externo à organização afetará sua atividade e a sua estrutura, e também na gestão e a tomada de decisões pelos gestores.

Há duas correntes de pensamentos: os que dizem que o ambiente tem influência total na organização e os que negam essa influência total. Para esses últimos a influência sobre a organização é ditada não pelo ambiente, mas, apenas pelo o que interessa a organização, como o ambiente é extremamente vasto e complexo, as organizações não podem absorvê-lo por completo, pois seria inimaginável. Para lidar com essa complexidade ambiental, as empresas selecionam e visualizam apenas partes escolhidas de seus ambientes e ao mesmo tempo percebem esse ambiente de acordo com suas próprias idéias e convicções, assim o mesmo ambiente pode ser interpretado de maneiras diferentes por diferentes organizações.

        As contingências externas podem ser consideradas oportunidades ou ameaças, e irão influenciar a estrutura e os processos internos da organização.

6.1. Análise do ambiente

        Para compreender o ambiente torna-se necessário analisá-lo de acordo com o seu conteúdo, desdobrá-lo para que se possam analisar as complexas variáveis que o compõe. Ao selecionar e perceber seus ambientes, as organizações procuram reduzir a dissonância e manter a consonância, ou seja, a consonância significa que as presunções das organizações a respeito de seu ambiente são confirmadas na prática e no cotidiano.

        Um bom planejamento estratégico é elaborado a partir de:

- Análise do ambiente externo;

- Análise interna da organização;

- Elaboração de boas estratégias.

Isso tudo contribuirá para que a empresa atinja os resultados almejados, sendo eficiente e eficaz.

6.2. Ambiente Geral

        O ambiente geral é conhecido também como macro ambiente, ou seja, um ambiente comum a todas as organizações e o que acontecer nesse ambiente geral irá afetar direta ou indiretamente as empresas, é constituído por um conjunto de condições semelhantes para todas as organizações que são:

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