Tomada de Decisão Organizacional diante da Visão Sistêmica e à Racionalidade Limitada
Por: janilsonekalina • 23/5/2018 • Trabalho acadêmico • 1.320 Palavras (6 Páginas) • 418 Visualizações
Tomada de Decisão Organizacional diante da Visão Sistêmica e à Racionalidade Limitada
Tendo em vista que a tomada de decisão é um processo responsável pela escolha da melhor solução para um problema ou oportunidade, o líder deve saber qual a melhor forma de agir, e a importância de conhecer bem quais são as ferramentas que ele deve usar em seu processo decisório, bem como os fatores que influenciam diretamente nestas decisões. Dependendo do contexto, o processo decisório é considerado difícil e uma vez feito poderá ocasionar em conseqüências positivas ou negativas.
Existem empresas que procuram administradores capazes de enxergá-la como um todo, bem como, entender a parte funcional que integram os processos de obtenção, transformação, produção, logística e fornecimento. Orientando seus líderes, afim de que estes tomem as decisões corretas. O perfil deste profissional vai depender tanto da empresa, como da área em que esta atua, ou seja, se a empresa vai optar pelo Homem Econômico ou o Homem Administrativo. Ambas as características fazem parte da Visão Sistêmica a qual influencia bastante nas tomadas de decisões.
No caso do “Homem Administrativo”, este procura tomar decisões satisfatórias, ao invés de decisões maximizadas. As decisões satisfatórias são aquelas que atendem aos requisitos mínimos desejados:
- O problema não é claramente definido;
- O conhecimento é limitado quanto a alternativas possíveis e suas conseqüências;
- Escolha de uma alternativa satisfatória;
- Ação gerencial.
Ao contrário do “Homem Econômico”, o qual toma decisões ótimas, e pressupõe a maximização dos ganhos no processo decisório. As decisões são acompanhadas de riscos e incertezas, em que o administrador tem dificuldades de avaliar as probabilidades de acertos, além de listar todas as alternativas:
- O problema é claramente definido;
- O conhecimento de todas as alternativas possíveis e suas conseqüências;
- Escolha da melhor alternativa;
- Ação gerencial.
Neste caso, dependendo da Visão Sistêmica, um bom gestor a coloca permanentemente a serviço da organização e exerce um papel preponderante, tendo conhecimento e influenciando na gestão dos processos que envolvem sua área de responsabilidade; pois, em suas decisões estará privilegiando não só a eficiência do processo, que significa "fazer certo a coisa", mas, acima de tudo, privilegiará a eficácia, que em última instância significa "fazer a coisa certa" objetivando agregar valor aos resultados da organização, estando atento as mudanças no mundo em que vivemos, as quais são constantes com o avanço da tecnologia, e com isso fazem-se necessárias, soluções rápidas e eficazes por parte dos tomadores de decisão. Existem diversos fatores que devem ser considerados para tomada de decisão, o qual exige um modelo que forneça uma decisão capaz de solucionar o problema.
Com base na teoria econômica tradicional, a qual pressupõe a maximização dos ganhos no processo decisório, as decisões são acompanhadas de riscos e incertezas, e o administrador tem dificuldades de avaliar as probabilidades de acertos, além de listar todas as alternativas.
Herbert Simon e March, em 1957, desenvolveram o conceito de Racionalidade Limitada. Este é um modelo que contraria a racionalidade absoluta, nesta de acordo com o modelo econômico clássico, os tomadores de decisão possuem conhecimento de todas as opções disponíveis e não existem conflitos entre tomadores de decisões, já na racionalidade limitada conhecida também como modelo Dale Carnegie, o tomador de decisão não tem acesso sobre todas as soluções ou ações a serem tomadas, devido á impossibilidade de acesso a todas as informações, sendo que isso acarretaria também maior custo e tempo para resolver. Sendo assim, na racionalidade limitada os administradores possuem informações satisfatórias, ou seja, informações que atendam as necessidades de forma simplificada. Um administrador não tem todas as soluções possíveis, com isso eles adotam medidas aceitáveis para os problemas. O comportamento humano é imprevisto e incerto devido aos conflitos e interesses individuais de cada pessoa. Outro fator limitante da tomada de decisão é a capacidade cognitiva do ser humano, capacidade esta limitada, que o impossibilita processar diversas informações ao mesmo tempo, por isso de nada adiantaria ter acesso a todas as informações disponíveis, além disso, o tempo e o custo aumentam a dificuldade de solução do problema, pois com demandas e cobranças existentes nas organizações, as soluções devem ser rápidas e de baixo custo. Dessa forma percebe–se que o modelo de racionalidade absoluta não é eficaz uma vez que a solução sempre será satisfatória e nunca ótima favorecendo a existência da racionalidade limitada.
“Os teóricos Koontz e O`Donnell, entendem a tomada de decisões como parte do planejamento administrativo. Já Chiavenato delimita e explica que o processo decisório deve ser o foco do administrador”
De acordo com o “pai” da tomada de decisões, Herbert Simon define decisão como um processo de análise e escolha das alternativas que uma pessoa poderá definir, sendo parte do processo administrativo a tomada de decisões. Assim, nesse processo existem os seguintes elementos:
- Tomador de decisões – aquele que decide ou escolhe um conjunto de alternativas para a ação.
- Objetivos – que o tomador de decisões quer alcançar;
- Preferências – critérios usados na hora da escolha;
- Estratégia – planos de ação utilizados para atingir determinados objetivos, dependendo dos recursos que possui;
- Situação – compreensão do contexto e do ambiente que irá ser atingido pela sua decisão;
- Resultado – conseqüência da estratégia utilizada pelo tomador de decisões.
Definições de Racionalidade Limitada:
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