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Trabalho Individual Unopar. Administração 1 semestre

Por:   •  25/8/2015  •  Trabalho acadêmico  •  3.716 Palavras (15 Páginas)  •  629 Visualizações

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 3

2 DESENVOLVIMENTO 4

3 CONCLUSÃO......................................................................................................11

REFERÊNCIAS..........................................................................................................12

1 INTRODUÇÃO

O que desejo abordar nesta produção textual são as mudanças provocadas no mundo do trabalho por conta da transição da produção em massa para a produção flexível, e a expansão do setor informal e de serviços. Além disso, o que pretendo realmente destacar em minha argumentação é de que as características do fordismo estão presentes no mundo contemporâneo, em parte do setor informal e de serviços.

Em primeiro lugar, eu retomo a época fordista para caracterizar os princípios de Henry Ford e as suas características, que foram muito importantes para a sociedade. Em segundo lugar, mostro as transformações na organização da produção, com introdução à informalidade e o trabalho informal e com o advento do sistema produtivo flexível. Além de caracterizar as mudanças no mercado de trabalho como um todo. Em terceiro lugar, em meio ao mercado de trabalho atual, demonstro o retorno às características do fordismo, agora empregadas no setor de serviços e no setor informal, usando como exemplos, o Mc Donald's e guardadores de carros, camelôs, mas dando ênfase no trabalho informal do Engraxate. Logo após, inicio falando sobre o modo como o informacionalismo, apresentado pelas TIC, alterou-se no decorrer da história e suas exigências.

2 DESENVOLVIMENTO

2.1 Fundamentos e Teoria Organizacional

Abordarei primeiramente os três princípios de Ford. O primeiro princípio é o Princípio da intensificação, que consiste em diminuir o tempo de duração com o emprego imediato dos equipamentos e da matéria prima e rápida colocação do produto no mercado (redução do ciclo de tempo), o segundo princípio é o Princípio de economicidade que se baseia em reduzir ao mínimo o volume do estoque da matéria-prima em transformação. Por meio desse princípio, Ford conseguiu fazer com que o trator ou o automóvel fossem pagos à sua empresa antes de vencido o prazo de pagamento da matéria-prima adquirida, bem como do pagamento de salários. A velocidade de produção deve ser rápida. Diz Ford, em seu livro: "O minério sai da mina no sábado e é entregue sob a forma de um carro, ao consumidor, na terça feira, à tarde". E o último princípio é o Princípio da produtividade que se resume em aumentar a capacidade de produção do homem no mesmo período (produtividade) por meio da especialização e da linha de montagem. Assim, o operário pode ganhar mais, um mesmo período de tempo, e o empresário ter maior produção. Sendo assim, torna-se lucrativo tanto para o operário quanto para o empresário.

Os três princípios de Henry Ford podem ser observados nas organizações modernas, umas delas é o McDonald’s. Esses princípios são utilizados para reduzir custos, com isso barateando o produto e vendendo mais; utilizam também a mecanização do trabalho, com isso aumenta a produção; e também há divisão do trabalho em etapas, ou seja, o trabalhador não precisa ter uma mão de obra tão qualificada. Pode-se perceber isto em grandes empresas como a empresa citada acima.

Henry Ford tinha vários princípios que são usados até hoje, pode-se observar o princípio da Produtividade: aumentar a capacidade de produção de um homem e a redução de custos por meio da especialização e linha de montagem, isso pode ser observado nas linhas de montagem das fábricas, aliás, as linhas de montagem, esteiras em fábricas foram conceitos criados por Ford, para a produção de um grande contingente com menos gasto de tempo. “O padrão de produção fordista, embora não tenha se implantado igualmente em todos os países industrializados, tornou-se referência ao longo do século XX, como modelo mais adaptado à produção em massa e a esta nova fase do processo de acumulação capitalista” (RAMALHO, 2010, p. 88).

2.1.2 Antes de tratar o assunto, falarei um pouco sobre o conceito de informalidade. De acordo com o Dicionário de Língua Portuguesa, informalidade é: Falta de formalidade; que não contém ou apresenta formalidade. Agora falarei sobre o conceito de informalidade em relação ao trabalho: O conceito de informalidade foi utilizado para entender ou delimitar um conjunto de atividades muito heterogêneas e, por isso, foi polemizado e redimensionado a depender da compreensão teórica e dos objetivos específicos e analíticos de cada autor. Como exemplos dessas atividades têm-se as micro-empresas, o trabalhador autônomo, o empregado assalariado sem carteira de trabalho assinada, o pequeno produtor, a economia subterrânea ou submersa, o empregado doméstico, o trabalhador terceirizado, o trabalho a domicílio, as cooperativas de trabalho, as atividades criminosas etc. (Cacciamali, 1991; Hugon, 1997). Os trabalhos informais “são atividades, trabalhos e rendas realizados desconsiderando regras expressas em lei ou em procedimentos usuais” (Cacciamali, 2000, p.153); Estes trabalhos possuem incertezas de renda e de perspectiva futura; e, são, geralmente, estratégias de sobrevivência. Utilizarei aqui a denominação de informalidade para definir as atividades não regulamentadas, tipicamente não capitalistas, direcionadas para a sobrevivência, contando, muitas vezes, com a participação de auxiliares e ajudantes (familiares), e com a peculiaridade de serem atividades desenvolvidas nas ruas.

Encontramos pessoas assim no nosso dia a dia, são as diaristas que trabalham fazendo limpeza em várias casas, são os pedreiros que ganham por dia trabalhado, são os chamados “chapas” que trabalham carregando e descarregando caminhões que chegam nas empresas para fazerem entregas, são aqueles vendedores ambulantes que entram nos ônibus e saem deixando um saquinho com balas e chocolates no colo dos passageiros, e depois voltam recolhendo ou recebendo o dinheiro pela compra, tudo isso entre um ponto e outro, tudo cronometrado. Abordarei, portanto o trabalho informal do engraxate que é o homem responsável pelo polimento e limpeza de sapatos. Utilizarei o trabalho informal do engraxate para esclarecer um pouco da relação que há com o Fordismo, pois esse trabalho pode ser aplicado na mesma ideia do Fordismo informal, já que eles precisam ser rápidos

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