Trabalho de TGA
Por: CRISGATINHA • 23/9/2016 • Trabalho acadêmico • 4.903 Palavras (20 Páginas) • 326 Visualizações
UNIVERSIDADE PAULISTA
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO
ABORDAGEM ÀS TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO
DAYANE BARBOSA DE SOUZA SILVA – RA B42IDH-4
CASSIANO FARIA GALONE – RA B500BG-7
ERICA SANTOS SILVA - RA B54908-4
GINIANE ALMEIDA DA SILVA – RA B412JH-7
LEONARDO MARIANO DE OLIVEIRA – RA B5527E-0
SÃO PAULO
2012
SUMÁRIO
Abordagem Neoclassica da Administração 3
Abordagem Estrutucionalista da Administração 8
Abordagem Comportamental da Administração 10
Abordagem Contingencial da Administração 15
INTRODUÇÃO
Este trabalho visa resumir de forma básica os conceitos que envolvem a Teoria Geral da Administração e suas respectivas abordagens – Neoclássica, Estruturalista,Comportamental, Contingencial, tendo como base o livro recomendado pela professora Beth Garcia e outras fontes de pesquisa que serão mencionadas na bibliografia deste trabalho.
Partindo da moderna premissa que “Administração é o ato de trabalhar COM e ATRAVÉS de grupos de pessoas para realizar os objetivos tanto da empresa quanto de seus membros”, tem-se a visão do aspecto global que o tema exerce influências na sociedade histórica e atualmente.
Abordagem Neoclássica da Administração
A Teoria Neoclássica surgiu na década de 1950 diante de um novo contexto de crescimento exacerbado das organizações e problemas administrativos decorrentes da época. Podemos descrevê-la como uma teoria que busca formas de harmonizar o que acha de melhor em correntes de pensamentos diferentes.
Destaca a preocupação dos administradores em organizar os modelos e técnicas administrativas. Para Chiavenato, esta teoria retoma os aspectos discutidos na Teoria Clássica, que são revistos e atualizados dentro de um conceito moderno de Administração, conciliando esta abordagem com contribuições importantes de Teorias seguintes, ou seja, nada mais é do que a retomada da Teoria Clássica devidamente atualizada e redimensionada aos problemas administrativos atuais e ao tamanho das organizações de hoje
A Teoria Neoclássica tem como principais características:
- Ênfase na prática da administração.
Os autores neoclássicos procuram desenvolver seus conceitos de forma prática, utilizável, visando principalmente a ação administrativa, também objetivando resultados concretos e mensuráveis.
- Reafirmação relativa dos postulados clássicos.
Como uma reação à influência das ciências do comportamento no campo da Administração, os Neoclássicos retomam os aspectos da Teoria Clássica adaptando-os a uma nova realidade de acordo com a conjuntura da época.
- Ênfase nos princípios gerais de administração utilizados pelos clássicos como "leis" científicas são revistos como critérios mais ou menos elásticos para a busca de soluções administrativas práticas. Os princípios gerais como: Planejar, Organizar, Dirigir e Controlar são apresentados e discutidos como comuns a todo e qualquer tipo de empreendimento humano, e enfatizado como as funções do administrador.
- Ênfase nos resultados e objetivos que a organização deve ser estruturada, dimensionada e orientada. Contrapondo a Teoria Clássica que preconizava a máxima eficiência, a Teoria Neoclássica busca a eficiência ótima através da eficácia. Um dos melhores produtos desta Teoria é o modelo de Administração por Objetivos (Apo).
A teoria Neoclássica enfatiza as funções do administrador formando um processo administrativo, composto pelos seguintes critérios: planejamento, organização, direção e controle. Por ser um longo contexto, decidimos por repassar um pouco dos Princípios básicos da organização.
Os neoclássicos acrescentam no conceito de organização formal, que a organização consiste em um conjunto de posições funcionais em uma graduação autoritária orientada para o objetivo econômico de produzir bens ou serviços. Tendo como princípios fundamentais:
Divisão do trabalho - O objetivo imediato e fundamental de toda organização é a produção. Para ser eficiente, a produção deve basear-se na divisão do trabalho, decomposto em uma série de pequenas tarefas que o constituem. Na época da Revolução industrial, essa divisão era posta com o objetivo que cada pessoa produzisse a maior quantidade possível de unidades dentro de um padrão de qualidade, objetivo que somente poderia ser atingido por uma relativa automatização na atividade humana baseada na repetição constante da mesma tarefa.
Especialização - Como conseqüência do princípio da divisão do trabalho surge a especialização: cada órgão ou cargo passa a ter funções e tarefas específicas e especializadas.
Hierarquia - Também como conseqüência do princípio da divisão do trabalho é a diversificação funcional dentro da organização. A pluralidade de funções imposta pela especialização que exige o desdobramento da função de comando. Daí o princípio da hierarquia: o princípio escalar. Em toda empresa/organização formal existe uma hierarquia que a divide em setores com níveis de autoridade. Na medida em que se sobe na escala hierárquica, aumenta o volume de autoridade do administrador.
Para os clássicos, a autoridade é conceituada como o direito de dar ordens, de comandar outros, para que executem ou deixem de executar algo, da maneira considerada, pelo possuidor dessa autoridade, como adequada para a realização dos objetivos da empresa ou do órgão. Fayol dizia que a “autoridade é o direito de dar ordens e o poder de exigir obediência”, conceituando-a como poder formal e poder legitimado. Assim, como condição básica para a tarefa administrativa, a autoridade investe o administrador do direito reconhecido de dirigir subordinados para que desempenhem atividades voltadas ao alcance dos objetivos da empresa. A autoridade formal é um poder concedido pela organização ao indivíduo que nela ocupa uma determinada posição. Para os neoclássicos, autoridade é o direito formal e legítimo de tomar decisões, transmitir ordens e alocar recursos para alcançar os objetivos desejados da organização.
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