Trabalho de estatistica
Por: Carolina Menezes • 1/5/2016 • Trabalho acadêmico • 17.860 Palavras (72 Páginas) • 316 Visualizações
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Prezadas alunas e Prezados alunos,
A presente apostila foi preparada especialmente para o estudo da disciplina Conjuntura Brasileira Contemporânea. A intenção é apresentar a sistematização da historiografia econômica do Brasil, integrando episódios da economia mundial à dinâmica da nossa economia.
Os conteúdos estão alinhados ao Plano de Ensino, composto por 4 unidades:
- Unidade 1 – Abordagem histórica da Economia Brasileira.
- Unidade 2 – Esgotamento do Ciclo de Expansão.
- Unidade 3 – As Políticas de Estabilização Econômica.
- Unidade 4 – O Novo Milênio: perspectivas e desafios.
Cada unidade está estruturada em 3 aulas com a metodologia proposta para a aprendizagem: leitura prévia do material para a construção da base teórica, pesquisa em sites, artigo científico, questões norteadoras e reflexões sobre temas propostos. O objetivo será oportunizar uma aprendizagem colaborativa através do debate em torno de questões centrais que permearam a geopolítica mundial e os desdobramentos para a economia brasileira.
Preparei um glossário com os termos apresentados ao longo do texto, inerentes a economia, assim integramos o termo ao contexto da análise. Aproveito para lembrar que parte do referencial bibliográfico da disciplina descrito no Plano de Ensino, está disponível na biblioteca virtual – o acervo é incrível!
Para finalizar nosso estudo, vamos complementar a Unidade 4 analisando a conjuntura atual com ênfase na inserção do Brasil no mercado mundial e os impactos para a condução da sua política econômica.
Desejo um semestre produtivo a todos, com uma participação motivada e proveitosa!
June Rothstein
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Disciplina: Conjuntura Brasileira Contemporânea (3º Período)
Professora: June Rothstein
Unidade 1 Abordagem histórica da Economia Brasileira |
AULA 1.1 – Conteúdo: Economia Colonial – séculos XVI e XIX; Os ciclos econômicos e a economia agroexportadora; Uma sociedade em transição – deslocamento do centro dinâmico.
AULA 1.2 – Conteúdo: A crise de 1929 e a mudança no paradigma econômico; Transição do liberalismo econômico para o intervencionismo estatal.
AULA 1.3 – Conteúdo: Desdobramentos da crise no Brasil – Avanço da industrialização; O processo de substituição de importações – Características do modelo; Processo de substituição de importações na Era Vargas.
Objetivos da Aprendizagem:
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Introdução: O Brasil do século XXI está despontando como uma potência emergente, porém, dentro de sua historiografia econômica, sempre foi considerado como o país de grandes possibilidades seja pela dimensão territorial, por suas riquezas naturais ou pelo mercado consumidor. A perspectiva de ser o país do futuro norteou as políticas públicas com o objetivo de construir o futuro da nação. Slogans foram criados para estimular e comprometer a sociedade brasileira na conquista do desenvolvimento econômico: “Esse é o país que vai pra frente”; “Brasil potência”; “Ninguém mais segura esse país”; “Brasil, ame-o ou deixe-o”, entre outros, que marcaram época e fizeram parte do imaginário coletivo. Então podemos colocar a simples questão: por que o país do futuro e não o país do presente? Para responder essa pergunta precisamos relembrar a formação econômica do Brasil e o caminho trilhado, considerando o mercado doméstico, o ambiente externo e os impactos sofridos em cada episódio da conjuntura apresentada. |
- Economia Colonial – Séculos XVI a XIX
Durante três séculos a política econômica das nações foi dominada na Europa pelas idéias mercantilistas. São essas idéias que vão moldar a organização, a ocupação e a evolução do Novo Mundo – as Américas. Nesse período o destaque são as grandes navegações e os principais países Espanha e Portugal, que atuam como os grandes desbravadores dos oceanos, buscando novas rotas para a navegação, utilizando a cartografia como instrumento de análise, estudando o movimento dos ventos e estabelecendo o comércio entre as nações.
A política mercantilista promovia e norteava a política colonial no que tange o caráter unilateral de domínio, o foco era estabelecer o crescimento da Metrópole através das riquezas da colônia. Essas riquezas são traduzidas em gêneros tropicais e pedras preciosas, todos esses produtos devem ser obtidos da colônia em condições vantajosas para a Metrópole que é dona absoluta e exclusiva da colônia. Para obter resultados favoráveis nessa relação à Metrópole monopoliza as compras e vendas dos produtos de sua colônia, o que significa que todas as exportações da colônia são para a Metrópole e todas as importações da colônia provêm da Metrópole, estabelecendo dessa forma não apenas o domínio total da colônia, mas também o grau de dependência.
- Os ciclos econômicos e a economia agroexportadora.
A política colonial nos moldes do mercantilismo impulsionou as grandes nações europeias a constituírem suas economias nacionais, mas, por outro lado, confinou as colônias a um profundo grau de dependência que comprometeu o crescimento econômico de certas nações gerando graves desequilíbrios internacionais.
Nessa primeira abordagem vamos estabelecer a característica e o tipo de colonização que a região foi submetida – colônia de povoamento ou de exploração?
Colônia de Exploração | Colônia de Povoamento |
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