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A ARQUITETURA MODERNA E SEUS ELEMENTOS

Por:   •  22/8/2016  •  Resenha  •  495 Palavras (2 Páginas)  •  574 Visualizações

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A arquitetura apresenta um aspecto diferente daquele adotado por leigos e historiadores. Segundo o texto, para um arquiteto, o que deve ser observado seria o espaço interior de determinada planta, não os aspectos que a envolvem e que podem ser destacáveis aos olhos de não-profissionais. Cita, inclusive, que "Os estudos e as investigações limitar-se-ão às contribuições filológicas", deixando de fora de uma análise de um todo os aspectos sociais, técnicos e decorativos do ambiente. Contudo, observa-se a necessidade da utilização de elementos que, somados, resultem numa análise sistemática e criteriosa do espaço. Desta forma, histórias das artes escolares, história da escultura e da pintura, história social e psicológica do edifícios, entre outros são fatores que não podem ser abandonados para uma conclusão acerca do protagonista da arquitetura (o espaço).

Observa-se, para início desse estudo, a necessidade de desconsiderar o exterior de um ambiente e todas as suas melhorias voluptuárias utilizadas na construção. Uma vez que a real busca seria por uma melhor e mais adequada utilização do interior, fatores externos que qualifiquem a construção devem ser despidos dos conceitos de um arquiteto. Mas através de que forma poderíamos qualificar o ambiente aos olhos de um profissional da área?

Existem três diferentes formas que devem ser observadas em qualquer desenho ou representação. A altura, a profundidade e a largura. Através desses quesitos, uma construção de um ambiente ideal é buscada. Com o passar dos anos, ainda no período do Renascimento, chegou-se à conclusão da necessidade de análise de uma quarta dimensão igualmente importante na construção de um cenário espacial. Trata-se do deslocamento sucessivo do ângulo visual, que representa as mudanças de forma de determinado objeto através do deslocamento daquele que a vê. Esta, na visão do autor, veio a se tornar a dimensão que mais faria sentido na análise de um espaço. É necessário que se faça satisfatório independente do ângulo de visão adotado. É importante lembrar, também, segundo o autor, que o estabelecimento de um espaço arquitetônico não pode ser guiado apenas por esses quatro fatores. Infinitas são as possibilidade de análise de um local, muito embora seja esses os principais a serem utilizados como norteadores.

Por fim, consegue-se destacar a ausência de qualificação e relação de algo arquitetônico com o conceito de "bonito" e "feio". Não se pode guiar algo profundamente estudado por um sentimento individual baseado em gostos que fazem parte da personalidade do analista. Observa-se, ainda, a influência do espaço urbanístico na interpretação espacial da arquitetura. Tudo que está ao redor do que está a ser arquitetado terá influência na forma que será realizada. Concluindo, o texto nos mostra que a arquitetura é despida de qualquer juízo de valor e que tudo que a envolve se caracteriza como ciência. Aspectos decorativos não são o foco, mesmo não devendo ser esquecidos na construção de um espaço. Além de ser fundamental analisar não só o que seria objeto de estudo, mas tudo e todos que o cercam para uma busca de um ambiente equilibrado, proporcional e agradável.

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