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A Cidade Contemporânea: Leituras e Escritas do Urbano

Por:   •  16/6/2016  •  Trabalho acadêmico  •  618 Palavras (3 Páginas)  •  489 Visualizações

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     TEMA da PESQUISA: 

     A cidade contemporânea: leituras e escritas do urbano*

     RESUMO:

     Neste artigo é proposto abordar o ritmo contemporâneo das cidades e seus diferentes espaços urbanos, considerando uma fração da cidade do Rio de Janeiro: Favela da Mangueira, região igualmente conhecida por Candelária, que resulta na perscrutação à comunicação e cultura nessa.  Essa monografia apresenta a favela, como oportunidade de uso, de um espaço remanescente, na organização dos centros urbanos e como o tempo deixa de ser o personagem principal, dando lugar ao espaço, e como esse transfigura de acordo com o modo de vida nesse local.

     De acordo com Lemieux, a partir de Paul Mus, pode-se afirmar que a societação e redes são guiadas por hierarquias econômicas ou políticas, já para Maffesoli a noção de rede é nada mais que um universo social plural. A metodologia, também foi apoiada em Hannerz na área da antropologia, afirmando que as redes servem ponto de abstração com base de um sistema global e assim, mostra que são vários os modos para a composição de uma rede. São analisados também os pensamentos de Santos, para compreender a natureza do espaço e sua constituição plural, que explora através da sociologia e faz comparações a espaços:

Horizontais: Relativo aos veículos e locomoção que configuram caminhos; O autor percebe nas horizontalidades, formas compactas agregadas sem descontinuidade. Nesse espaço horizontal, é a rede para Santos, onde se estabelece os valores comunitários e comunicação.

Verticais: Relativo à transferência de uma camada social para outra; Na verticalidade, esferas são separadas uma das outras, harmonizando o funcionamento global e da sociedade. Esses espaços são causadores de desagregação, competição e disputa atravessando o cotidiano da cidade, a vida é emaranhada.

     O bom da vida são as redes sociais, essa estrutura social composta por pessoas ou organizações que costuma reunir por uma motivação comum, criando a sociabilidade. Embora, atualmente com uma cultura, cheia de processos mundiais das grandes indústrias, também vivemos cumplicidades, laços afetivos que movimentam a cultura local, da cidade, da comunidade.  Perante a velocidade dos acontecimentos e informações mundializadas que chegam à população, através da tecnologia, os espaços de sociabilidade perderam seu significado, já que um eletrônico a superou. Sendo assim, conclui-se nesse aspecto que: Homens que comandam empresas acabam definindo os espaços onde se instalam e impondo apenas esses para a prática de sociabilidade, o mundo passou a ser apenas espaço de circulação do dinheiro, essa é uma leitura do mundo atual, conseqüente de uma acelerada globalização de comunicação e informações.

   Na candelária, leituras e escritas: Embora seja uma favela e considerada “marginalizada”, nela é fundamental os caminhos: Se é preferível ir pela rua, por becos ou escadarias, nunca é previsível. É uma comunidade, onde nada rígido e imposto, as próprias janelas e portas abertas mostram uma intimidade entre público e o privado, que gera uma segurança, o que é inexistente nos centros, o que a rege no local é o coletivo, a pluralidade, com ruas sempre cheias e escadarias que guardam histórias de conversas intermináveis.  

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