A EDUCAÇÃO AMBIENTAL PARA GESTÃO URBANA
Por: Natasha Ramos • 15/6/2022 • Artigo • 1.767 Palavras (8 Páginas) • 193 Visualizações
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EDUCAÇÃO AMBIENTAL PARA GESTÃO URBANA
SUSTENTÁVEL
Natasha Caroline Ramos Arquitetura e Urbanismo União das Faculdades dos Grandes Lagos São José do Rio Preto, SP, 06 de maio de 2022
Resumo
Este texto constitui em sua teoria e reflexão relativa as pesquisas concepções de educação ambiental e espaço urbano na sociedade. A educação ambiental neste contexto deve tratar das questões críticas relacionadas ao desenvolvimento do meio ambiente, sociedade e espaço urbano viabilizando ações educativas articulando o conjunto de saberes, atitudes e sensibilidades ambientais, a mesma deverá ser desenvolvida como uma prática educativa integradora, contínua e permanente em todos os níveis e modalidades do ensino formal e não formal. Levando em consideração que nem tudo temos conhecimento se não for criado uma estrutura baseada em informações e aprendizados na prática. Sabemos que é de estrema importância às discussões voltadas para as temáticas ambientais, para que às informações sejam socializadas de forma local e global, orientando sobre as relações natureza-sociedade.
Palavras-chave: Ambiental, ensino, urbano, sociedade.
1. Introdução
Nos tempos atuais, em que o crescimento urbano – consequentemente, o crescimento demográfico urbano – chega a forçar o aumento dos impactos ambientais e a população adota pouca importância em relação aos cuidados com o ambiente, assim sendo necessário implantar a Educação ambiental, que podemos classificar como um processo sem pausa de aprendizagem e inserção de conhecimentos para serem aplicados no dia-a-dia.
Como objetivo do presente trabalho é fazer uma reflexão sobre a importância que a aplicação da educação ambiental pode trazer para a população, mudando os resultados e a tomada de decisões, alterando a atitude do poder público e de outros atores urbanos em face ao meio ambiente.
Sendo assim, procura-se tratar a EA defendida no Brasil a partir das teorias sociais e urbanas em que é considerada, como elemento de transição e mudança social e na superação das formas de dominação capitalistas no espaço urbano. Conseguindo criar uma discussão sobre sociedade e natureza gerando um conflito de ideias e interesses, a questão ambiental numa visão crítica e totalmente livre, a cidade e a produção do espaço urbano e desigualdade social nos grandes centros urbanos.
Criando um pensamento que envolve a interface EA e espaço urbano com uma visão completamente livre e independente.
"As políticas antiurbanas comuns no mundo em desenvolvimento durante os últimos vinte e cinco anos têm sido baseadas numa compreensão equivocada dos desafios e das oportunidades do crescimento urbano. A pobreza urbana é inquestionavelmente um problema significativo e crescente em muitos países em desenvolvimento. Os problemas ambientais estão cada vez mais concentrados em centros urbanos.
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Contudo, responsabilizar as cidades pela pobreza e por problemas ambientais não resolve a situação. A dispersão ou desconcentração da população e das atividades econômicas não trariam melhora — mesmo que fossem possíveis." (UNFPA-Fundo da População das Nações Unidas, 2007. p. 76.)
2. Educação Ambiental
A Educação Ambiental tem como principal objetivo despertar o entendimento de tudo que se relaciona com sustentabilidade, ambiente, preservação e conservação.
A Lei nº 9.795, de 21 de abril de 1999, é uma lei que dispõe sobre a educação ambiental, estabelece os seus conceitos e objetivos, e institui a Política Nacional de Educação Ambiental, a PNEA.
De acordo com essa lei, devemos entender como educação ambiental todos os processos pelos quais um indivíduo e a comunidade pode construir valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências destinadas para a preservação e conservação do meio ambiente.
No debate sobre os fundamentos da Educação Ambiental – EA Loureiro (2008) questionou a importância do uso ambiental em educação utilizando a análise da EA. Tentando criar uma conexão com o social e a natureza. Por sua vez, alguns autores consideram que, todas as relações sociais são ambientais, pois se realizam no ambiente local.
Quando utilizado o termo ambiental, pode-se gerar confusão e seu uso com discriminação, nem todos tem a compreensão e o entendimento quando falamos nesse tema. Mas também seu uso pode resgatar o que foi esquecido no setor educativo na área da natureza, e da ciência em termos da dimensão econômica, social, da sociedade-natureza, mente-corpo e matéria-espírito.
Carvalho (2008) por seu lado questionou a expressão EA por ser usada como termo genérico acolhido sob o guarda chuva das "boas práticas ambientais" e "bons comportamentos ambientais". Ao mesmo tempo questionou sobre a formação de comportamentos corretos ou atitudes corretas diante do mundo.
A educação ambiental, de uma forma geral, é primordial para que uma comunidade tenha maior qualidade de vida e eleve a sua sustentabilidade.
Todos têm direito à uma boa educação ambiental, e para que todos tenham acesso a essa educação, as seguintes responsabilidades devem ser efetivadas:
Poder Público
Gerar políticas públicas para melhorar a dimensão ambiental e promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino.
Instituições de Ensino
Criar programas educacionais dentro dos seus espaços para promover a educação ambiental para os seu público-alvo.
Órgãos Integrantes do Sisnama – Sistema Nacional do Meio Ambiente
Promover ações de educação ambiental para conservar, recuperar e melhorar o meio ambiente.
Meios de Comunicação
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Os meios de comunicação devem divulgar informações e práticas educativas sobre o meio ambiente, incluindo a educação ambiental em suas pautas, colaborando de forma ativa e permanente para a Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA).
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