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A EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

Por:   •  27/8/2019  •  Trabalho acadêmico  •  2.047 Palavras (9 Páginas)  •  199 Visualizações

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COMO OS DIFERENTES SISTEMAS CONSTRUTIVOS INFLUENCIAM NO DESEMPENHO TÉRMICO

Gabryel Henrique1, Hellen Cristina Dos Santos¹, Julio Cesar Elias¹, Leonardo dos Santos Benevides1, Vanessa Dias Martinhão1, Graciene Verdecio De Gusmão²

1 Estudantes do Curso de Arquitetura e Urbanismo, UNEMAT, Barra do Bugres-MT

2 Professora Mestre do Curso de Arquitetura e Urbanismo, UNEMAT, Barra do Bugres-MT

1 INTRODUÇÃO

O artigo busca analisar as variações de temperatura nas habitações que utilizam diferentes métodos construtivos, que seriam as construções que utilizam; o adobe, a madeira e a o tijolo de 8 furos. Em busca de resultados que melhor satisfaçam as condições térmicas, foram aplicadas as diretrizes de conforto térmico. O estudo realizado é necessário para que ao se construir uma habitação obtenha-se conforto térmico para os moradores. Deve-se pensar nos materiais construtivos, para assim poder evitar futuros gastos, como os gastos energéticos, deixando as construções harmônicas, pensando nisso, o projetista pode estabelecer estratégias eficientes com a finalidade de estabelecer um menor custo.

O objetivo foi desenvolver um estudo preliminar a partir de avaliações do comportamento térmico nas habitações de alvenaria, adobe e madeira, assim foi realizado um estudo de caso para obter conhecimento das edificações, serão ainda necessárias as medições de temperaturas internas e externas, buscando habitações com aspectos semelhantes, para melhor resultado. Tomando como base as normas da NBR 15220 e NBR 15575 para saber se atendem as necessidades básicas do conforto térmico.

Em 2013 foi vigorada a NBR 15575, primeira norma que se refere a melhor qualidade de uma edificação, ela trata de algumas exigências para o conforto, qualidade e a segurança dentro da edificação. A partir dessa norma, exige-se que os projetos possua especificações como; orientação solar, sombreamento nas janelas, as áreas de aberturas, a vida útil da edificação e a prestação de manutenção. Enquanto a NBR 15220 estabeleceu um padrão para as definições construtivas com melhor desempenho térmico na edificação. Mesmo com essas especificações, a norma tem intenção de manter a mesma qualidade do ar interno, ainda existem outros aspectos a serem estudados, definindo parâmetros para as diferentes zonas bioclimática.

        Com intenção de se obter melhor análise e resultados precisos, serão desconsideradas as aberturas em geral, orientação solar, árvores ou qualquer outro método que possa influenciar no conforto térmico das habitações. Não serão analisadas, também, a forma de moradia dos ocupantes, pois podem alterar nos resultados.

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

 A fim de facilitar a compreensão do conteúdo explicito no artigo, e aprimorar o desenvolvimento, apresentaremos as normas (NBR 15220 e NBR 15575) expondo seus conceitos, estratégias bioclimáticas e as técnicas construtivas.

 

FERREIRA, Maycon. “A partir da publicação da NBR 15220 houve uma padronização inicial na definição das características construtivas necessárias no sentido de fomentar a melhoria do desempenho térmico das edificações brasileiras, já que foram definidos parâmetros para distintos contextos brasileiros caracterizados por diferentes zonas bioclimáticas. Embora as definições normativas objetivem manter a qualidade do ar interior das edificações existem ainda aspectos que devem ser aprofundados e revistos. ”

TOTALCAD, 2017. Disponível em: http://blog.totalcad.com.br/afinal-o-que-e-norma-de-desempenho-na-arquitetura-nbr15575/. Acesso em: 15 out. 2017. “No ano de 2013, entrou em vigor a nova Norma de Desempenho de Edificações (NBR 15575), com atualizações importantíssimas para garantir a qualidade e a segurança das obras e edificações. A norma estabelece algumas exigências no quesito de conforto e qualidade, em cada um dos sistemas que compõem uma edificação: estrutura, vedações, pisos, instalações e coberturas.”

A NBR 15575 traz referências de desempenho térmico mínimas para as habitações. Entre estes, as aberturas verticais opacas, exprimindo limites mínimos para o desempenho de conforto térmico.

   Segundo Duarte (1995) apud Sanches & Zamparoni (2006), o clima quente domina a região Centro-Oeste. Sua característica mais marcante é a frequência quase que diária de temperaturas altas, sobretudo em Mato Grosso e Goiás, onde nos meses mais quentes, setembro e outubro, podem ocorrer máximas superiores a 40°C. A maior parte da região não tem sequer um mês com temperatura média inferior a 20°C e as temperaturas médias anuais são, em geral, elevadas. Outra característica importante é o ritmo sazonal de precipitação bastante marcado, com uma nítida estação seca, no período de inverno. É importante frisar que, mesmo nessa estação, as temperaturas são constantemente altas. (Avaliação e readequação bioclimática do bloco ll do campus de Barra do Bugres da Universidade do Estado De Mato Grosso, pg. 297. 2007).

Partindo das informações sobre o clima da região centro- oeste, concluímos que, a tentativa de modificações no projeto para melhoria do conforto térmico não é bem-sucedida, e com isso no período de altas temperaturas é necessária a utilização climatizadores para diminuir o desconforto, porém dessa forma há um aumento no gasto energético. Após a execução da obra, não é possível resolver os dois problemas, no entanto fazer uma análise correlata detalhada dos materiais pode ajudar na solução de patologias durante a execução.

Escolhemos as habitações de acordo com seus diferentes tipos de materiais construtivos, o Adobe a Madeira e a Alvenaria comparando o comportamento térmico.

   Adobe é uma mistura de argila, areia, água e outros componentes naturais que é utilizado na confecção de tijolos crus. Geralmente eles são utilizados como alvenaria de vedação, mas podem servir para alvenaria estrutural se forem tomados alguns cuidados. O interesse em soluções sustentáveis na construção civil tem crescido muito e os tijolos de adobe são uma alternativa para construir com qualidade e consciência ecológica. Segundo VENDRAMI, J. M. “Construção sustentável com Adobe”, (2016).

   Fabricados em argila, moldados por extrusão, possuem furos prismáticos ou cilíndricos. São de maior dimensão que os maciços um de alvenaria mais leve (em torno de 1200kg/m3). São fabricados mecanicamente, secos a sombra e posteriormente queimados em fornos, observando os mesmos requisitos do tijolo maciço. Os mais comuns são de seis furos e suas dimensões são variadas, por exemplo: 25 × 20 × 10cm e 20 × 20 × 10cm.  Comparativamente aos maciços possibilitam um maior rendimento da mão-de-obra e menor gasto de argamassa, entretanto no revestimento exigem um chapisco prévio. Os blocos são classificados em estruturais E de vedação. Os estruturais são adequados a suportar cargas além do peso próprio da alvenaria, dispensando em alguns casos o uso de vigas e pilares de concreto armado. Os de vedação são utilizados na confecção de paredes divisórias internas e externas que necessitam apenas suportar o peso próprio. ROSA DEBIEUX, Miriam. “A PESQUISA PSICANALÍTICA DOS FENÔMENOS SOCIAIS E POLÍTICOS: METODOLOGIA E FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA. REVISTA MAL-ESTAR E SUBJETIVIDADE”. v. 4, n. 2, 2004.

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