A Historia da Arte
Por: Renan Freitas • 16/6/2016 • Trabalho acadêmico • 1.636 Palavras (7 Páginas) • 380 Visualizações
A historia da arte
O grande despertar - Grécia: século VII a V a.C
Foram nas imensas terras desérticas que os mais antigos estilos de arte surgiu sob domínio daqueles que governavam de forma absoluta, em geral esses estilos permaneceram quase inalterados por milhares de anos. As condições foram muito diferentes em relação aos climas mais temperados do mar que rodeava esses impérios, ilhas do mediterrâneo, as penínsulas da Grécia e Ásia menor. O principal centro dessas áreas foi à ilha de Creta no quais os reis eram ricos o suficiente para mandar embaixadas ao Egito e cuja a arte causou grande impressão a corte faraônica.
A arte cretense teve sua arte copiada no continente grego, especialmente em Micenas. Descobertas recentes levaram a crer que os cretenses falassem uma forma primitiva do grego. Mais tarde, cerca de 1000 a.C, tribos guerreiras originaria da Europa entraram na península da Grécia avançaram até a Ásia menor, combateram e derrotaram os antigos habitantes que tiveram sua arte destruída durante as longas guerras, só restando vestígios em suas canções e poemas.
Nos primeiros séculos do domínio dessas tribos sobre a Grécia, a arte deles eram bastante primitiva, rude e não possuía graciosidade. A sua cerâmica eram decoradas com padrões geométricos simples e quando queriam representar uma cena, então formava parte do desenho algo austero e rigoroso. Algo dessa simplicidade e com esse arranjo claro e bem esquematizado, contribuiu para o estilo de construção que os gregos introduziram nesses primeiros tempos e que ainda existe em cidades e aldeias.
Em relações aos templos, provavelmente, os mais antigos desses templos foram construídos de madeira e eram formados por um pequeno cubículo murado para guardar as imagens do deus, tendo ao seu redor sólidos que sustentavam o telhado. Por volta de 600 a.c os gregos começaram a imitar essas simples construções em pedra. No caso os esteios de madeira que sustentavam os telhados, foram transformados em colunas que sustentavam vigas em pedra. Um aspecto surpreendente nesses primeiros templos que imitavam de um modo tão claro as antigas construções em madeira, como a simplicidade e harmonia do conjunto.
um exemplo dessa harmonia são suas colunas modeladas de modo como se houvesse uma leve protuberância na região central e um afinamento na parte superior, resultando assim um ar de elasticidade, como se o peso do telhado tivessem as comprimidos, dando quase a ideia de seres humanos que sustentam suas cargas com facilidade, mesmo muitos sendo vastos e imponentes, não chegam a ser tão colossais como as construções egípcias. Eles causam a sensação de que foram construído por seres humanos, para seres humanos.
Entre todas as cidades-estados grega, Atenas se tornou a mais famosa e importante na historia da arte, sendo ai sobre tudo a maior revolução em que a historia da arte produziu seus frutos. Tal revolução talvez tenha se iniciado por volta da época dos primeiros templos em pedra. Sabendo-se que antes disso os artistas dos antigos impérios orientas, tinham se empenhado em obter um tipo peculiar de perfeição. Procurando emular a arte de seus antepassados da forma mais fiel possível e seguir estritamente as regras que haviam aprendidos. Quando os gregos começaram a fazer estatuas de pedras, partiram da onde os egípcios haviam parado, mostrando assim que eles imitavam modelos egípcios e que aprenderam com eles como fazer um jovem de pé e toda sua estruturação corporal, evolvendo músculos e divisões do corpo.
Além disso, também nos mostram que o artista que deu início as estátuas, não se contentou com a formula obtida e se arriscou a fazer suas próprias experiências. Tendo como ponto importante a decisão deles investigarem por contra própria como iriam representar o corpo humano, deixando de lado a velha prescrição. Os egípcios representavam sua arte através do conhecimento já os gregos começaram a usar os próprios olhos. Sendo assim cada escultor aperfeiçoava de sua maneira e em seguida era adotada por outros artistas, e cada um ia empregando as suas novas descobertas, como por exemplo, que uma boca erguida, gera um a expressão de um sorriso, entre outros. Por diversas vezes os gregos falharam, mas não se atemorizaram facilmente diante dessas dificuldades.
Os pintores seguiram em sua esteira, mas é importante evidenciar que muitos pintores eram mais famosos em seu tempo do que os escultores, uma ideia que podemos ter das pinturas deles são analisando as cerâmicas. A pintura desses vasos desenvolveu-se uma importante indústria em Atenas. Nos primeiros vasos pintado no século VI a.C, ainda encontramos vestígios dos métodos egípcios como por exemplo na pintura dos heróis de Homero, Aquiles e Ajax, jogando damas. Algumas figuras ainda são mostradas de perfil, seus olhos ainda são vistos de frente, mas o corpo já não são desenhado a maneira egípcia. Mais tarde os artistas se atreveram pela primeira vez a pintar um pé do modo como é visto de frente.
Na pintura ainda há indícios dos rostos de perfil e da figura dos pais rigidamente em perfil, mas a representação do pé esquerdo com o detalhamento dos dedos, mesmo sendo pequenos detalhes, isso significou que a velha arte estava morta e enterrada. Mas mesmo comparando essas duas pinturas citadas, vimos que a arte egípcia não havia sido descartada, os gregos ainda gostavam de contornos firmes e bem definidos, pois o tipo de forma humana que se desenvolvera em todos esses séculos, continua sendo o ponto de partida deles.
A grande revolução da arte grega, a descoberta de formas naturais e do escorço, ocorreu na época que é, de todo em todo, o mais assombroso período da história humana. É a época em que o povo das cidades gregas começou a contestar as antigas tradições e lendas sobre os deuses, e a investigar sem preconceitos a natureza das coisas. É o período em que a ciência e filosofia desperta pela primeira vez entre o homem, quando o teatro se desenvolveu a partir de cerimônias. Porem, os artistas desse tempo não estavam entre a classe dos intelectuais da cidade. Os ricos que administravam os negócios na cidades, os filósofos e poetas os consideravam inferiores, já que trabalhavam para viver e passavam a maior sujos, coberto de fuligem em seus canteiros ou pedreiras e por isso não eram considerados membros da sociedade polida.
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