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A Moradia Estudantil

Por:   •  15/5/2017  •  Projeto de pesquisa  •  1.457 Palavras (6 Páginas)  •  368 Visualizações

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MORADIA ESTUDANTIL UNIFESP – SÃO JOSÉ DOS CAMPOS

arquitetos: Alexandre Brasil, Bruno Santa Cecília, Carlos Alberto Maciel,

Mariana Cretton, Paula Zasnicoff Cardoso, Rafael Gil e Thomas Lopes Whyte

colaboracao: Mariana de Paula e Vitória Paulino Alves

local: São José dos Campos, São Paulo

premios: [:pt]1º lugar[:en]1st prize

coloccon: [:pt]1º lugar[:en]1st prize

concurso: 2015

prjicon:

index‐img: http://www.arquitetosassociados.arq.br/home/wpcontent/

imagens/sao‐jose‐dos‐campos.jpg

colorind: branco

A proposta para a nova Moradia Estudantil do Campus São José dos Campos da

UNIFESP se define a partir da compreensão do edifício como um elemento

estruturador da paisagem, editando a topografia original para abrigar os

espaços coletivos e a ela sobrepondo duas barras, que se orientam a partir

dos limites do terreno e se escalonam conforme a suave variação topográfica,

enfatizando a linearidade das faixas de área verde de preservação

permanente. O partido adotado pressupõe, portanto, uma intervenção a um

só tempo arquitetônica e paisagística, e procura constituir um recinto

qualificado claramente delimitado pelos dois pavilhões de habitação. Assim, o

projeto se define a partir da sobreposição de três elementos principais: um

sistema modular regular, um vazio articulador e um redesenho da topografia

(1). O projeto se realiza a partir de dois sistemas construtivos distintos: um

sistema modular industrializado, de natureza tectônica, que organiza os

espaços típicos que apresentam ordem e repetição, e uma construção pesada,

estereotômica, em concreto armado, que redesenha o chão e reconstrói a

paisagem, abrigando os espaços atípicos (2). A tensão e a diferenciação entre

um desenho do chão e um desenho da construção é uma questão central que

se procura explorar. Construindo a paisagem: implantação e articulação

territorial O projeto parte de um sistema ambiental baseado em um módulo

estrutural quadrado de 4,80 por 4,80 metros, sendo o núcleo de moradia e a

circulação coletiva inseridos em um conjunto de quatro módulos (9,60 por

9,60 metros). Esse sistema organiza todos os espaços privados, de uso coletivo

imediato e de uso coletivo intermediário a partir da rede modular que se

sobrepõe à topografia suave e permite implantar os apartamentos familiares

ao nível do chão, aproveitando as áreas livres e ajardinadas como extensão

aberta das unidades. De um lado, a ordenação das malhas de cada um dos

pavilhões é definida pela articulação territorial, assegurando, apesar da sutil

angulação entre as barras, a abertura aproximada ao quadrante leste de

todos os espaços privativos. De outro lado, as áreas comuns redesenham o

chão, estabelecendo uma diluição dos limites entre edifício e paisagem.

Ambas as estratégias – do desenho do chão e do desenho da construção –

objetivam ampliar a abertura visual para a paisagem circundante, tanto nas

unidades habitacionais (3) quanto nos espaços coletivos (4). Além de ampliar

a integração entre edifício e paisagem natural, esta proposta procura editar

na organização do edifício um raciocínio que reforce a qualificação do

intervalo entre as barras como um recinto com alta vitalidade, estimulando a

integração e a continuidade espacial entre espaços internos, jardins e a

paisagem. Um acesso principal na cota elevada se desenvolve a partir de uma

rampa suave que mergulha e acede à área de acolhimento e convívio, de onde

partem os acessos às duas barras. De outro lado, na cota baixa, junto à área

de convivência onde se propõe implantar a quadra esportiva, um acesso

28/03/2017 Arquitetos Associados » Moradia Estudantil UNIFESP – São José dos Campos » Print

http://www.arquitetosassociados.arq.br/?projeto=moradiaestudantilunifespsaojosedoscampos&

print=1 2/8

alternativo favorece a integração futura com a fase de expansão, e estimula o

uso da área de convivência como extensão natural da moradia. Usos: clara

diferenciação entre público e privado Os núcleos de moradia se organizam a

partir de nós de circulação vertical que abrigam também os espaços de uso

coletivo intermediário a cada pavimento. Esses nós de circulação vertical se

interligam em diferentes cotas, por sob as lajes ajardinadas que abrigam os

espaços de convívio, e também ao ar livre, propiciando o usufruto daqueles

espaços abertos (5). A estrutura ambiental das circulações, que irradiam a

partir das áreas de convívio ocultas sob o redesenho do chão e se distribuem

linearmente

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