A Morte e Vida de Grandes Cidades
Por: Matheus Teixeira Menezes • 4/9/2018 • Resenha • 557 Palavras (3 Páginas) • 352 Visualizações
Disciplina: Projeto de Urbanismo 3 (URB3) | Turma: | Data: 03/09/2018 |
Aluno(a): Matheus Teixeira Menezes | Matrícula: 21501876 |
JACOBS, Jane. Morte e Vida de Grandes Cidades. São Paulo, Martins Fontes, 2001 (Capítulo 11: A necessidade de concentração; págs. 221 - 244).
No capítulo 11, A necessidade de concentração, a autora Jane Jacobs mostra de forma detalhada e com muito embasamento teórico, a relação entre um espaço economicamente estável e agradável, com a densidade demográfica do local. Mostra que a relação uso e densidade populacional está diretamente proporcional. Sendo assim, é possível observar que quanto maior e mais diversificado o uso do espaço público, maior sua densidade populacional e maior o conforto, seja ele econômico ou físico.
Em todo o momento a autora usa o discurso de que o uso do espaço condiz com a diversidade cultural ali existente, em ambientes como áreas unicamente residenciais, seja de qualquer tipo uni ou multifamiliar, tornam o local com um único tipo de circulação que acaba acarretando em problemas de uso.
Um espaço em que exista circulação a todo momento do dia é considerado mais seguro, mais confortável e gera um lucro maior a cidade, ambientes com uso único taxados como setores, por exemplo, tendem a ter baixa densidade demográfica em algum horário do dia, o que pode gerar problemas como criminalidade e baixo rendimento económico local. A autora mostra com exemplos de São Francisco, Filadélfia e outros, que a idéia de alta densidade demográfica estar associada a baixa qualidade de vida, pobreza, e etc, é demasiadamente incorreta aos olhos do mundo real, mostra que em muitos casos, os ambientes mais renomados, caros e visitados do mundo, possuem uma alta densidade demográfica em todos os horários do dia, enquanto os locais com qualidade de vida mais razoável, com alto índice de criminalidade, possuem um índice de densidade em declive, o que significa que as pessoas estão parando de usar o espaço, por qualquer que seja o problema vigente, o uso e a densidade populacional do local interfere diretamente em condições econômicas e de conforto.
Por fim, para mostrar que densidade populacional está diretamente ligada com a qualidade do espaço, a autora demonstra que quanto mais o uso diversificado maior é a quantidade de pessoas que circulam no lugar. Assim, com usos diversificados, população satisfeita e vigente, não é necessário a setorização dos ambientes urbanos, o que traz a falta do interesse do pedestre é a unidade de funções, uma cidade viva é uma cidade repleta de pessoas em todos os momentos, a diversidade cultural transforma o ambiente.
Avaliação crítica do texto.
Em um momento de reflexão sobre o assunto retratado no capítulo 11, é possível se entender a relação entre o uso dos espaços, densidade demográfica e qualidade de vida. Uma cidade deve haver pedestres a todo momento, o uso diversificado gera diferentes tipos de pessoas, a diversidade populacional mostra o quão saudável é um espaço, transformando todos os ambientes em espaços vivos e não monótonos, quando o uso do espaço é evidente o número de pessoas residentes ou não é considerável.
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