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Resumo Capítlo: Morte e Vida de Grandes Cidades

Por:   •  29/9/2016  •  Trabalho acadêmico  •  2.836 Palavras (12 Páginas)  •  1.685 Visualizações

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Universidade Estadual de Goiás[pic 1]

Unidade Universitária de Ciências Exatas e Tecnológicas

Curso de Engenharia Civil

Noções de Arquitetura e Urbanismo II

Professora: Maria Luíza

Aluno: Daniel Pereira Morais

Trabalho sobre fichamento dos livros:

Análise urbana

E

Morte e vida de grandes cidades

Anápolis 27 de setembro[pic 2]

(PANERAI, 2006)

  1. Introdução

No capítulo 6 do livro são apresentadas as ideias sobre a questão do centro e de sua inversão quanto a ideia de centro-periferia, dá alguns conceitos do que é o centro e como se dá sua formação.

Quanto as Redes e Polos, o livro traz uma abordagem sobre a distribuição das cidades já levando em consideração as divisões pré-definidas das redes e polos existentes em uma cidade sendo as redes as avenidas, ruas, vielas e tudo ligado a mobilidade urbana, e polos as partes definidas como locais de aglomeração habitacional ou por parte de industrias e interesses de lazer e cultural.

Por fim o capítulo apresenta a Cidade como uma estrutura estável quando mostra a força que as estruturas das cidades ganharam com a acelerada evolução dos espaços, públicos, privados, meios de transporte e locais de trabalho. É

alise crítica do conteúdo,

  1. Desenvolvimento do fichamento

Nas palavras de (PANERAI, 2006)

6 A questão do centro

No século XX ,o centro confunde-se como as áreas mais antigas eventualmente ampliadas com alguns subúrbios importantes do ponto de vista funcional ou simbólico

Hoje em dia praticamente todas as cidades explodiram em quase todos os dias passaram a incluir um mapa esquemático da aglomeração no qual dados geográficos relevantes – rios, florestas e montanhas - estão misturados com traçados de autoestradas, estações rodoviárias e aeroportos permitindo uma orientação em uma escala territorial no qual os detalhes da cidade não tem mais tanta importância.

Avaliação enquadramento deixa evidente uma das características principais da cidade moderna: a inversão da relação centro-periferia, consequência de uma aceleração sem precedentes do crescimento urbano ao longo do século XX.

         Curiosamente, tal situação não se limita há países ou regiões de forte expansão demográfica; ela é encontrada também em aglomerações cuja população já se estabilizou. As mudanças do modo de vida as novas exigências em matéria de conforto, as novas modalidades de consumo e lazer engendram uma expansão da superfície urbanizada, ao mesmo tempo em que o centro antigo vai perdendo habitantes. Os centros históricos do Rio de Janeiro ou do Cairo são apenas um ponto se comparado a área metropolitana; Paris intramuros representa apenas uma pequena área no conjunto da aglomeração; Orleans teve uma área duplicada em 15 anos, enquanto sua população cresceu apenas 15% no mesmo período.

         A modificação da noção de centro pode ser interpretada como um ajuste histórico: o que ontem era novo tornou-se antigo.

         O que é o centro, e como ele é percebido, reconhecido, vivido?

 Antes de mais nada, qual é o centro? Tratando-se de grandes cidades, e capitais ou Metrópoles, pode-se pensar em um aglomerado que inclui o centro histórico e os arrabaldes  antigos, alguns setores que foram objeto de ações de renovação, uma parte dos bairros novos que substituirão antigas zonas industriais ou portuárias...

         Seu todo é caracterizado pela existência de uma massa edificada onde coexistem antiguidade, variedade e diversidade, pela clareza dos espaços públicos e cuidado no seu tratamento, por uma forte concentração de equipamentos públicos e instituições, pela presença expressiva de atividades comerciais, pela complexidade das funções.

Nesse alagamento do centro aparecem complementaridade e modulações, rivalidades e-concorrências. A coexistência de vários centros - cuja reunião forma o centro a escala da aglomeração – pode-se ajustar ao declínio de alguns deles.

Por mais degradado que seja, o centro histórico do Cairo - abandonado pela burguesia desde os anos de 1940 - permanece no mapa do comércio internacional, da vida intelectual, do consumo turístico, do Turismo popular e do patrimônio cultural. A inversão da relação centro-periferia traduz-se, em fenômenos contraditórios. Ao mesmo tempo em que o centro se expande, diminui sua porção na área urbanizada.

Redes e pólos

        

A diversidade do centro não é um fenômeno novo. O centro dos alunos de ginásio não é o mesmo centro dos aposentados, o centro dos escalões superiores não é aquele dos funcionários municipais. O dia não tem o mesmo centro que a noite. Os locais do trabalho, do consumo e do lazer, as dependências administrativas, as instituições religiosas e as preferências culturais desenho um centro particular para cada grupo.

Porém nas cidades do século XIX esses centros estavam dispostos em um território de dimensões relativamente limitadas. Cada região da cidade era marcada por uma instituição ou uma atividade dominante, relações em cadeia eram estabelecidas: partituras e instrumentos musicais nas proximidades do teatro lírico, livrarias no centro das faculdades.

Hoje a situação não é mais a mesma. A universidade descentralizada em seu campus é, a rigor, servida por uma linha de ônibus nas horas de pico. O hipermercado está localizado próximo de um entroncamento veado para acertar a maior área de clientela possível.

Barcelona, com a teoria das centralidades elaborada no final dos anos 1980, representa um dos exemplos mais esclarecedores desse tipo de conduta: a reinterpretação em termos de projeto urbano da capacidade da cidade de levar as características de centralidade para a periferias até então abandonadas. De fato, foi o momento em que os Arquitetos dos órgãos de Urbanismo e o engenheiro de trânsito superaram suas divisões setoriais e rivalidades corporativos para conduzir uma análise como junta sobre o papel do sistema viário na estrutura da cidade.

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