A SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA
Por: eduardo22santos • 30/8/2021 • Resenha • 734 Palavras (3 Páginas) • 193 Visualizações
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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE RONDÔNIA - CAMPUS VILHENA
CURSO: ARQUITETURA E URBANISMO
TURMA 2017
GENTRIFICAÇÃO
ALEX DE OLIVEIRA
AMANDA RODRIGUES
EDILAINE CAMARGO DA SILVA
EDUARDO SANTOS DE SOUSA
JOÃO PAULO CRIVELLI
Vilhena, RO
2018
A definição do termo gentrificação vem da palavra gentry, na qual define pessoas ricas, ligadas à nobreza. O termo surgiu nos anos 60, nas quais os gentriers migraram para um bairro que abrigava a classe trabalhadora, acarretando o aumento do preço imobiliário e repelindo os antigos residentes. (COSTA, 2016).
Natalia Fonseca (2015) define gentrificação como substituição da população desfavorecida por uma população de classe média, levando em consideração mercado de imobiliário (foco das primeiras definições).
A gentrificação se fundamenta na expressão de “obras que beneficiam a todos”, nas quais são motivados por interesses privados com intermédio do poder público, possuindo a intenção de melhores aproveitamentos da região com finco imobiliário. (COSTA, 2016).
Segundo Rangel (2015 apud SMITH, 2006, p.85), diz que não envolve unicamente o fator de mudança social, mas também envolve uma mudança física de habitação local, interligado a higienização social com a reestruturação das áreas para a nova população que irá habitar. Tal fenômeno acarreta no aumento do custo de vida e na especulação imobiliária, tendo também um sentido global:
O desenvolvimento imobiliário urbano – a gentrificação em sentido amplo – tornou-se agora um motor central da expansão econômica da cidade, um setor central da economia urbana. No contexto de um mundo recentemente globalizado, a “regeneração urbana” representa uma estratégia central na competição entre as diferentes aglomerações urbanas. Assim como na globalização, estamos em presença de uma espécie de anônima lógica econômica, e a oposição a tal transformação global e urbana terá um papel crucial na orientação que tomarão os novos espaços. (RANGEL 2015, apud SMITH, 2006, p. 85).
No Brasil há um exemplo muito agravante do processo de gentrificação, especificamente no Rio de Janeiro, na qual é constituída por “invasões” da classe média e alta. A população de baixa renda que habitava um determinado local, foi remanejada para outro local pelo fato de não possuírem os “requisitos” suficientes para morarem ali. (PENA, s.d.).
Martins (2014) comenta sobre a gentrificação que ocorre na cidade do Rio de Janeiro, em especifico na favela de Vidigal:
No Rio de Janeiro, esse processo estaria ocorrendo na favela do Vidigal, conhecida pela bela vista para a praia de Ipanema. Após a instalação da UPP em 2012, a violência diminuiu e os imóveis da comunidade foram valorizados, atraindo muitos estrangeiros e novos moradores em busca de terrenos e casas. (MARTINS, 2014).
Smith (1988 apud LEMOS; ZOLINI, 2009) divide as transformações ocorridas em três etapas:
1. Gentrificação esporádica;
A primeira etapa consiste na apropriação dos centros desvalorizados por pessoas de classe média. A mudança deve-se inicialmente ao fato de facilidade com infraestrutura e preços baixos, buscando um modo de vida urbano alternativo.
2. Consolidação da gentrificação;
A segunda etapa tem como protagonista o mercado imobiliário. Na qual os mercados de trabalho juntamente com a iniciativa público-privado apostam na localidade com um fim lucrativo, criando um novo centro urbano, em um fim lucrativo consiste na compra de imóveis com preços extremamente baixos e posteriormente com supervalorização o imóvel poderá ser vendido com preços altíssimos.
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