A SUSTENTABILIDADE E ARQUITETURA
Por: Matheus Kielek • 29/3/2019 • Artigo • 806 Palavras (4 Páginas) • 431 Visualizações
Ambiente Construído e Sustentabilidade
Professora Mestre Cassia Rafaela Brum Souza
SUSTENTABILIDADE E ARQUITETURA
Alunos: Caio Henrique, Charles Hanusch, Elton Bilibio, Felipe Frigerio, Matheus Kielek e Rafael Szimanski
- QUAL O PAPEL DO ARQUITETO?
- FRENTE ÀS TECNOLOGIAS SUSTENTÁVEIS;
Segundo DEGANI e CARDOSO (2002), o profissional deve conhecer a tecnologia e saber relacionar este elemento ao projeto, visto que a obra apresenta um longo ciclo de vida, impactando ao longo do tempo a natureza e as atividades desenvolvidas em seu interior.
Para GONÇALVES e DUARTE (2006), a arquitetura sustentável é uma área multidisciplinar, relacionando o projeto arquitetônico, qualidade ambiental, climatização, projeto de energia, certificação de edifícios, o contexto internacional e a relação entre ambientes construídos e o meio ambiente.
Historicamente, o tema da arquitetura sustentável começou a ser discutido na arquitetura dos edifícios, não deixando de lado o ambiente urbano. Atualmente, na escala urbana as discussões e propostas vêm abordando as seguintes questões: estruturas morfológicas compactas, adensamento populacional, transporte público, resíduos e reciclagem energia, água, diversidade e pluralidade socioeconômica, cultural e ambiental. Reforçando o papel do edifício como um elemento do projeto urbano e da sustentabilidade da cidade, fala-se principalmente de localização e infraestrutura, qualidade ambiental dos espaços internos e impacto na qualidade do entorno imediato, otimização do consumo de recursos como água, energia e materiais, e também com potencial para contribuir para as dinâmicas socioeconômicas do lugar. Nesse contexto, casos recentes de projeto vêm construindo uma nova geração de edifícios no mundo, incluindo exemplos brasileiros, pensados para responder aos desafios ambientais e tecnológicos da sustentabilidade. GONÇALVES e DUARTE (2006)
- FRENTE À SITUAÇÃO ECONÔMICA DO PAÍS;
ZAMBRANO (2008), considera a inclusão em paralelo de considerações ambientais e sociais nos processos de decisão que inicialmente poderiam limitar-se ao custos-benefícios econômico. Baseia-se numa relação favorável entre custos financeiros e benefícios ambientais e sociais, ou seja, as decisões devem considerar não somente os menores custos, mas um custo admissível que promova os maiores benefícios ambientais e sociais. Envolve o conceito de custo global, ou seja, o cálculo dos custos não deve considerar apenas os valores iniciais para implantação das ações ou soluções tecnológicas, mas os retornos previstos a longo prazo, tanto em termos ambientais como em termos dos benefícios sociais. Envolve ainda uma orientação sobre a direção dos investimentos mundiais, no entendimento de que deve haver um maior desenvolvimento econômico, que possa promover benefícios sociais, nas áreas onde as necessidades básicas não estão sendo atendidas.
- FRENTE AO ENSINO/AMADURECIMENTO DA SUSTENTABILIDADE DA ARQUITETURA;
Em artigo publicado por GONÇALVES e DUARTE (2006), é demonstrado que para o ensino da sustentabilidade dentro da arquitetura é necessário entender os fenômenos relacionados ao conforto ambiental e energético. Tanto do ser humano quanto do edifício, tanto do ambiente externo como o interno.
Após o entendimento do assunto é feito uma abordagem por meio da concepção do projeto arquitetônico, relacionando ferramentas computacionais. Afim de trabalhar definem o grau de dependência de um determinado espaço em relação aos sistemas de climatização e iluminação artificiais e o consumo energético do edifício.
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