A Sagrada Família
Por: alexiakaren • 1/7/2021 • Trabalho acadêmico • 742 Palavras (3 Páginas) • 195 Visualizações
O texto retrata o Templo Expiatório da Sagrada Família, a obra mais
importante do arquiteto Gaudí e, consequentemente, da arquitetura modernista
catalã, fazendo um diagnóstico de toda sua construção mediante os avanços
técnicos e os progressos dos materiais.
O artigo se mostra bem elaborado em quatro partes. A primeira parte,
Introdução, apresentar resumidamente ao leitor a relação do Arquiteto com a Obra e
de que forma será apresentado ao longo do artigo. Na segunda parte, O Templo da
Família Sagrada, descreve arquitetonicamente o templo, deixando claro a
singularidade de sua forma e arranjo estrutural. A terceira parte, Evolução dos
Materiais, conta como foi o desenvolvimento da obra com o surgimento de novos
materiais, se dividindo em 4 seções: Construção Tradicional , onde foi usado pedra e
cal; Os primórdios do concreto armado , no qual o concentro foi, morosamente,
empregado na construção; Generalização do uso de concreto , o concreto teve que
ser utilizado com vários motivos, entre eles, se mostrava melhor como melhor
solução estrutural; Materiais de serviços especiais, última seção que explana o
benefício que a tecnologia traz e os avanços dos materiais. Por fim, na Conclusão,
os autores elucidam que os construtores da Sagrada Família foram incorporando,
assim como tem visto, os mais recentes avanços em ambos: os materiais e em
processos.
O autor enfatiza como o passar dos anos e os avanços dos materiais
permitiram superar muitas das necessidades construtivas que surgiram ao longo dos
anos e como os diferentes diretores das obras foram respondendo às necessidades
de cada um dos problemas levantados. Mostra como a vida e a obra de Antoni
Gaudí se confundem. Seu pensamento estrutural é atemporal e tem com uma visão
coerente sobre arquitetura.
O arquiteto dedicou grande parte do seu trabalho à pesquisar e analisar
arranjos estruturais de outros templos e também da natureza, o que resultou na sua
aplicação de formas como hiperboloides, paraboloides e elipsoides, que constituem
uma singularidade sua e também se mostrou estruturalmente melhor do que as
abóbadas góticas por distribuir melhor as cargas.
É interessante notar que nem sempre as evoluções construtivas foram
absorvidas à obra rapidamente. Como citado no texto, um exemplo disso é o
concreto de alta resistência, que começou a ser utilizado na Espanha no início dos
anos 90 mas só foi incorporado regularmente na construção da Sagrada Família a
partir de 98. Na época em que foi iniciada, era comum que as grandes construções
fossem feitas em pedra, e assim ocorreu durante os primeiros anos da construção
da Sagrada Família . O aglutinante mais comum era o de cal, principalmente a cal
hidráulica.
O final do século XIX é marcado pelo surgimento de materiais novos, como
o concreto armado. Porém esse material demorou a se difundir, assim demorando
para que Gaudí tenha contato com o mesmo.
Como verificado em testes posteriores, o concreto começa a ser usado na
Sagrada Família em algum momento entre 1915 e 1934, na parte final das torres de
uma das fachadas, mostrando mais uma vez o engajamento de Gaudí com novos
materiais. Diferente das primeiras experiências do arquiteto com concreto, nessa
obra os elementos de concreto não possuem apenas função decorativa. As peças
pré fabricadas foram usadas onde era necessário um material capaz de resistir à
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