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A VIDA E MORTE DE VIOLLET LE DUC

Por:   •  4/11/2018  •  Seminário  •  586 Palavras (3 Páginas)  •  426 Visualizações

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VIDA E MORTE DE VIOLLET LE DUC

Arquiteto, escritor, diretor de canteiros de obras, desenhista, historiador de arte arquitetônica e restaurador. Eugéne Emmanuel Viollet-Le-Duc nasceu em Paris em 27 de janeiro de 1814 em uma família burguesa que apreciava a arte e a cultura, em sua infância convívio com grandes influências parisienses como Vitet e Merimée iniciou seus estudos na França em 1830, no mesmo momento em que havia debates questionando a formação do arquiteto e de como havia inúmeras revistas especializadas no tema.

Após sua formação pela Faculdade de Belas Artes de Paris em arquitetura, viajou pela França e Normandia (1831/1833) despertando sua curiosidade na arquitetura medieval (afirmando que: “a construção gótica, não é de fato como a construção antiga, monobloco, absoluto nos seus meios; ela é difícil, livre e questionadora como o espírito moderno”) e pela Itália (1836) onde aprofundou seus estudos sobre arquitetura clássica. Assim compreendeu que os dois estilos arquitetônicos, observados em suas viagens, exibia possíveis adequações para forma e função. A identidade da estrutura como forma e a ornamentação ao seu conjunto, era independente do estilo da obra.

Durante o surgimento da Comissão dos Monumentos Históricos em 1837, um órgão que iria auxiliar a Inspetoria Geral, indicou vários arquitetos para obras de restauro. Viollet Le Duc, foi indicado pelo Ministro do Interior em 1840, Mérimée (secretário do Conselho de Construção Civil da Comissão de Monumentos) surpreendendo a todos com a escolha já que Le Duc não possuía experiencias nesse campo, além da complexidade do projeto escolhido, a Basílica de Vézelay na França.

A restauração sobre a precária Basilia de Vézelay se iniciou em 1843. Para surpresa de todos a execução do restauro foi muito bem-sucedida, enaltecendo a carreira de Le Duc, surgindo vários trabalhos no ramo do restauro. Ean-Batista Lassus o convidou a participar do concurso para restaurar a Catedral de Notre Dame em Paris que após a Revolução Francesa fico em estado de calamidade, foi entregue a Lassus e Viollet para seu restauro, o que veio a acontecer entre 1845 e 1864.

Fez o projeto de Saint-Sernun em Toulouse e da Abadia de Saint-Denis. Assim Le Duc se tornava mais conhecido no campo da restauração. Porém a obra que é considerada a mais magnifica, foi o restauro do Catelo de Pierrefond

Sua teoria sobre o restauro tomava vida, redigindo suas condições de trabalho e elaborando documentos técnicos de restauro. As escritas logo foram publicadas, fazendo com que Le Duc se tornasse ilustre, se tornando influência para arquitetos importantes como: August Perret, Frank Lloyd Wright, Mies Van der Rohe, Antônio Gaudi.

De todas as suas escritas a obra que mais teve destaque foi “Dicionário da Arquitectura Francesa”, no qual trabalhou de 1854 até 1871, onde dispões de suas ideias e conceitos sobre restauro.em 1857.

A vida de Viollet Le Duc não foi só de fama positiva, era um homem que não se importava em se envolver em polemicas. “Restaurar um edifício não é mantê-lo, repará-lo ou refazê-lo, é restabelecê-lo em um estado completo que pode não ter existido nunca em um dado momento” (frase descrita em “Dicionário da Arquitectura Francesa”) , essa afirmação foi considerada negativa por parte

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