ANÁLISE DA OCORRÊNCIA DE LUZ NATURAL PARA AS LATITUDES DE SEIS MUNICÍPIOS BRASILEIROS
Por: Daniel Cunha • 20/6/2018 • Trabalho acadêmico • 3.888 Palavras (16 Páginas) • 243 Visualizações
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul
Campus Rio Grande
Curso Superior de Tecnologia em Construção de Edifícios
ANÁLISE DA OCORRÊNCIA DE LUZ NATURAL PARA AS LATITUDES DE SEIS MUNICÍPIOS BRASILEIROS
Daniel dos Santos Cunha
Rio Grande, 20 de abril de 2018.
Daniel dos Santos Cunha
ANÁLISE DA OCORRÊNCIA DE LUZ NATURAL PARA AS LATITUDES DE SEIS MUNICÍPIOS BRASILEIROS
Orientador: Prof. Marcos Barros de Souza
Trabalho apresentado como requisito parcial para aprovação na disciplina de Iluminação Natural I do curso superior de Tecnologia em Construção de Edifícios do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul − IFRS Campus Rio Grande
Rio Grande, 20 de abril de 2018.
Daniel dos Santos Cunha
ANÁLISE DA OCORRÊNCIA DE LUZ NATURAL PARA AS LATITUDES DE SEIS MUNICÍPIOS BRASILEIROS
Rio Grande, 20 de abril de 2018.
EXAMINADOR
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Prof. Dr., Marcos Barros de Souza
RESUMO
Um dos temas de maior maiores destaque da contemporaneidade é o alto gasto de energia e as maneiras de reduzi-lo. Indústrias em geral estão, cada vez mais, adotando políticas internas que incentivem e deem visibilidade ao desenvolvimento de tecnologias que possibilitem que a eficiência energética torne-se um hábito da sociedade. Uma das melhores maneiras de otimizar o uso energético em qualquer ambiente, é utilizar, de forma a aproveitar todo o seu potencial, a iluminação natural. Tendo isso em mente, o presente trabalho aplica o método de cálculo indicado por norma para a determinação da disponibilidade luz natural em seis municípios brasileiros em condições climáticas preestabelecidas como críticas de forma a obter dados que auxiliem na tomada de decisões de projetistas e interessados na área.
Palavras-chave: Iluminância; Eficiência energética; Luz Natural
LISTA DE SÍMBOLOS
ECE-TOTAL – Iluminância total para céu encoberto no plano horizontal
ECEH – Iluminância celeste para céu encoberto no plano horizontal
ECP-TOTAL – Iluminância total para céu parcial no plano horizontal
ECPH – Iluminância devido ao céu para céu parcial no plano horizontal
ESPH – Iluminância devido ao sol para céu parcial no plano horizontal
ECC-TOTAL – Iluminância total para céu claro no plano horizontal
ECCH – Iluminância devido ao céu para céu claro no plano horizontal
ESCH – Iluminância devido ao sol para céu claro no plano horizontal
EDIN – Iluminância devido ao sol em um plano normal
ES – Iluminância devido ao sol em um plano perpendicular
γs – Altura solar
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 7
1.1. OBJETIVO 7
2. MÉTODO 8
3. RESULTADOS 9
3.1. ANÁLISE DOS RESULTADOS 15
3.1.1. Para o Solstício de Inverno 15
3.1.2. Para o Equinócio de Primavera 20
3.1.3. Para o Solstício de Verão 25
3.1.4. Para o Equinócio de Outono 30
3.2. ANÁLISE DAS COMPONENTES DA ILUMINÂNCIA TOTAL PARA A LATITUDE DO MUNICÍPIO DE PORTO ALEGRE, RS 35
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS 37
5. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS 37
ANEXO A - CURVAS DE ILUMINÂNCIA TOTAL E ILUMINÂNCIA CELESTE DE CADA MUNICÍPIO EM CONDIÇÕES DE CÉU ENCOBERTO 39
ANEXO B - CURVAS DE ILUMINÂNCIA TOTAL E ILUMINÂNCIA CELESTE DE CADA MUNICÍPIO EM CONDIÇÕES DE CÉU PARCIALMENTE ENCOBERTO 51
ANEXO D - GRÁFICOS COMPARATIVOS A RESPEITO DO SOL E CÉU COMO INFLUÊNCIADORES NA QUANTIDADE DE ILUMINÂNCIA TOTAL DO MUNICÍPIO DE PORTO ALEGRE, RS EM FUNÇÃO DO TIPO DE REGIÃO 75
INTRODUÇÃO
Um dos aspectos mais importantes a ser considerado em relação ao projeto arquitetônico é a iluminação. É extremamente simples adaptar um projeto, ou até mesmo uma construção já finalizada, às necessidades de conforto visual através da utilização de iluminação artificial. Entretanto, essa opção gera, seguramente, um severo aumento nos gastos com energia elétrica e manutenção de equipamentos – acarretando na diminuição da eficiência energética da edificação.
O uso da iluminação artificial é uma maneira de elevar a qualidade final da edificação. Deve ser pensada pelo projetista que visa a eficiência energética a partir de um delineamento de ideias que envolvam a forma da edificação, a orientação solar, as cores a serem utilizadas e outros fatores que influenciem o projeto desde a sua concepção até a sua expressividade final. Entretanto, é preciso ressaltar que a eficiência de um sistema de iluminação natural, quando bem projetado, é amplamente superior em qualidade e eficiência do que qualquer tipo sistema artificial.
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