ANÁLISE ESTÁTICA DO CABO ISOLADO
Por: maktub123 • 13/5/2015 • Resenha • 982 Palavras (4 Páginas) • 224 Visualizações
Os acessórios que compõem o sistema também têm papel decisivo no
funcionamento da ancoragem. São compostos por desviador, amortecedor e
elementos de fixação entre o tubo-forma e o tubo antivandalismo (ou tubo em
PEAD). O desviador é posicionado na extremidade do tubo-forma e tem a
função de garantir que as cordoalhas cheguem ao ponto de fixação alinhadas
com a furação da ancoragem, em condições ideais para o encunha mento.
Este aparelho desviador é circular e tem o diâmetro menor que o diâmetro do
tubo-forma, para receber ao seu redor o amortecedor. Este último é instalado
prensadoentre o desviador e o tubo-forma e é constituído de um elastômero
com duas chapas de aço na extremidade (Figura 2.10).
ANÁLISE ESTÁTICA DO CABO ISOLADO
O cabo como elemento estrutural tem sua rigidez à flexão praticamente nula. Um cabo é estaticamente incapaz de resistir a qualquer solicitação transversal sem apresentar uma elástica em forma de catenária. A flecha observada no centro de um cabo submetido à carga transversal será inversamente proporcional à força axial atuante neste cabo. Em outras palavras, um cabo sem rigidez à flexão não pode apresentar flecha nula no centro do vão.
Esta forma de equilíbrio assumida pelo estai tem a configuração de uma catenária e constitui em uma não-linearidade geométrica do problema. A rigidez transversal do cabo aumenta à medida que as tensões de tração no cabo crescem.
Para contornar a não-linearidade do problema, H. Ernst propôs a utilização de um módulo de elasticidade equivalente na modelagem dos elementos de estai. Este artifício prático é empregado sempre que o elemento de barra é escolhido para representar o estai. Para entender a teoria associada ao problema, pressupõe-se um cabo tracionado com uma força “N” submetido ao carregamento transversal de peso
próprio.
Assumindo que para cabos que apresentem pequenas flechas a
catenária pode ser representada por uma parábola, Ernst estabelece:
Deve-se evidenciar que o módulo de elasticidade fictício apresentado na
Eq.
(2.7), designado por fórmula de Ernst, indica meramente a rigidez
tangente do cabo e não a rigidez secante. WALTHER (1999) traça algumas
Os acessórios que compõem o sistema também têm papel decisivo no
funcionamento da ancoragem. São compostos por desviador, amortecedor e
elementos de fixação entre o tubo-forma e o tubo antivandalismo (ou tubo em
PEAD). O desviador é posicionado na extremidade do tubo-forma e tem a
função de garantir que as cordoalhas cheguem ao ponto de fixação alinhadas
com a furação da ancoragem, em condições ideais para o encunha mento.
Este aparelho desviador é circular e tem o diâmetro menor que o diâmetro do
tubo-forma, para receber ao seu redor o amortecedor. Este último é instalado
prensadoentre o desviador e o tubo-forma e é constituído de um elastômero
com duas chapas de aço na extremidade (Figura 2.10).
ANÁLISE ESTÁTICA DO CABO ISOLADO
O cabo como elemento estrutural tem sua rigidez à flexão praticamente nula. Um cabo é estaticamente incapaz de resistir a qualquer solicitação transversal sem apresentar uma elástica em forma de catenária. A flecha observada no centro de um cabo submetido à carga transversal será inversamente proporcional à força axial atuante neste cabo. Em outras palavras, um cabo sem rigidez à flexão não pode apresentar flecha nula no centro do vão.
Esta forma de equilíbrio assumida pelo estai tem a configuração de uma catenária e constitui em uma não-linearidade geométrica do problema. A rigidez transversal do cabo aumenta à medida que as tensões de tração no cabo crescem.
Para contornar a não-linearidade do problema, H. Ernst propôs a utilização de um módulo de elasticidade equivalente na modelagem dos elementos de estai. Este artifício prático é empregado sempre que o elemento de barra é escolhido para representar o estai. Para entender a teoria associada ao problema, pressupõe-se um cabo tracionado com uma força “N” submetido ao carregamento transversal de peso
próprio.
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