As Estruturas Metálicas

2.3 Estruturas Metálicas

Segundo Pfeil e Pfeil (2016), as formas mais usuais de metais ferrosos, são o aço, o ferro fundido e o ferro forjado, sendo que nos dias atuais, o aço tem a maior importância.

O aço e o ferro fundido são ligas de ferro e carbono, com outros elementos de dois tipos: elementos residuais decorrentes do processo de fabricação, como silício, manganês, fósforo e enxofre, e elementos adicionados com o intuito de melhorar as características físicas e mecânicas do material denominado elementos liga.( Pfeil e Pfeil,2016).

O carbono quando adicionado ao aço, aumenta sua resistência, porém o deixa mais frágil, diminuindo sua capacidade de deformação. Quanto menor o teor de carbono no aço menor será a resistência á tração e maior será sua ductilidade.

O fator determinante na diferenciação de um aço para os ferros fundido e forjado se dá pelo percentual de carbono em sua composição, o aço apresenta teores que vão de 0,008% á 2,11%, o ferro fundido 2,0% a 4,3% e o ferro forjado cuja produção é quase nula atualmente se comporta praticamente como um aço de baixo carbono.

Segundo Pfeil e Pfeil (2016), na construção civil, o primeiro material siderúrgico empregado foi o ferro fundido, entre 1780 e 1820, onde eram construídas pontes treliçadas ou em arco para suportar cargas de compressão. No Brasil, uma das primeiras obras que se têm datadas é a ponte sobre o Rio Paraíba do Sul, no Rio de Janeiro, inaugurada em 1857 e composta por um vão de 30 metros combatido com arcos atirantados.

Por volta do século XIX, o ferro forjado começou a ser uma alternativa mais viável em comparação ao ferro fundido, sendo este utilizado nas treliças ferroviárias. Porém, com um índice de acidentes alto, começou-se a pesquisar novas tecnologias até a chegada do aço.

Por volta do século XX, o aço-carbono era o mais utilizado nas construções, mas na década de 70 o aço de baixa liga começou-se a adentrar e aumentar as possibilidades arquitetônicas da época. No Brasil, a implantação de siderurgias só se deu após a Segunda Guerra Mundial, com a construção da Usina Presidente Vargas.

Na década de 80, a siderurgia do Brasil atinge índices internacionais de excelência. Nesse período, os projetos arquitetônicos desenvolvidos com estruturas metálicas passam a ser mais expressivos e se moldam em formas não comumente utilizadas.