Conforto natural e artificial, resumo básico

Conforto II

A ausência da luz natural pode causar diversos problemas como distúrbio cronológico, dores de cabeça, falta de vigor e entusiasmo, depressão, ou seja, a luz natural afeta a nossa saúde. Existem benefícios principalmente em áreas que se tem uma vista externa como jardins, mar, montanha, campo.

A forma, a implantação, a orientação solar e o posicionamento influenciam na quantidade e qualidade da luz. Projetar para luz natural não é apenas abrir janelas, o padrão não é algo bom, cada projeto é diferente, as soluções são únicas.

A iluminação natural deve ser planejada desde a concepção do projeto, para que se possa maximizar o uso dessa luz.

Levar em consideração: “Quem vai usar o espaço?”, “Horários de uso?”, “O que eu quero ver?”, “        Qual efeito eu quero ter?”,”Com ou sem presença do sol?”.

Há uma relação indissociável entre luz e o homem, assim essa relação também é indissociável com a arquitetura. O edifício pode ser entendido como uma luminária gigante.

Luz poética: contraste, textura, ambiência e percursos. Sensualidade do espaço.

Luz para trabalho: uniformidade e eficiência.

PLANEJAMENTO DA ENVOLTORIA

Projeto de iluminação natural

Desafios em países de clima quente

1. Iluminar sem ter ganhos térmicos (calor).
2. Iluminar sem ofuscar (excesso de brilho na janela).
3. Prover luz natural nas grandes profundidades.
4. Transportar luz natural para áreas sem possibilidade de janelas.

Etapas do Projeto

Analise – Levantamento dos fatores internos e externos que possam influenciar no projeto

1. Fatores externos

1. Clima (quente – Iluminação e proteção solar; Frio – Iluminação e aquecimento solar passivo)
2. Latitude e trajetória solar (Prever a quantidade de luz e como se comporta a abobada solar)
3. Edificações adjacentes e topografia (Prever possíveis sombreamentos e reflexões)

1. Fatores internos

1. Tarefa, usuário, horário de ocupação
2. Layout x distribuição de luz (a disposição do layout deve ser integrada com o projeto de iluminação de forma com que se possibilite luz onde se necessita)

Desenvolvimento do Projeto

Definição de fatores como: a orientação, forma da edificação, FDP das aberturas, dos dispositivos de proteção e integração da luz natural com a artificial.

FDP = Forma, dimensionamento e posicionamento.

Forma da edificação – a minha forma determina a minha luz

A fachada pode contribuir para proteção solar, a forma da cobertura é muito importante para projetos muito horizontais e profundos.

• A luz reflete uma época.
• A luz é um elemento de composição.

Tipos de aberturas

1. Zenital (Localizada na cobertura) – Iluminação mais uniforme, evita o ofuscamento, necessário controle de aquecimento solar, adequada para locais fundos. Exemplos: shed, clarabóia, lanternin
2. Lateral (Localizada na fachada) – Iluminação não uniforme, necessita de controle de ofuscamento, nível de iluminação diminui muito com o afastamento. (Usar estratégia de separação de janelas para visão e para iluminação).

1. Janela baixa – Iluminação mais próxima da janela, possibilita vista, passível de provocar ofuscamento.
2. Janela alta – Penetração mais funda no ambiente, boa para atividades sensíveis ao ofuscamento (computador), mas não possibilita a vista externa.  vb

Prateleira de luz - Melhoram a distribuição e reduz o ofuscamento, proteção quanto a radiação solar direta, possibilidade de separação de vidro visão x iluminação.

Persianas e telas - É mais eficiente na posição externa do que interna e mais eficiente quando automatizadas. Vantagem: possibilita o redirecionamento da luz para o teto.

Painel prismático – Diminui o ofuscamento

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