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Conjunto Nacional

Por:   •  9/12/2015  •  Relatório de pesquisa  •  1.072 Palavras (5 Páginas)  •  580 Visualizações

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UNIVERSIDADE PAULISTA

Campus Chácara Santo Antônio

Curso de Arquitetura e Urbanismo

Projeto Edifício Multifuncional – complexo

Integrantes:

Daniele Meani                

Narajane Alves                                

Ronaldo Vieira                

ESTUDO DE CASO

CONJUNTO NACIONAL

Projetado na década de 50 pelo arquiteto alemão David Libeskind, o Conjunto Nacional localizado na Avenida Paulista em São Paulo, um dos maiores centros financeiros da cidade, gerou grande repercussão naquela época por ser uma edificação inovadora.

Inserido em meio aos antigos casarões dos Senhores de Café, o Conjunto Nacional traz uma nova proposta de função e habitat, saindo do plano horizontal e se verticalizando, contemplando novos usos no mesmo ambiente, onde residência, escritórios comerciais e serviços interagem no mesmo espaço.

O conjunto é constituído por uma ampla galeria que ocupa toda a quadra do terreno e uma torre vertical de 25 andares que contempla os seguintes usos e capacidades:

HORSA I

 São 413 salas utilizadas por escritórios e consultórios de pequeno porte. Considera-se aqui que cada sala possua aproximadamente 2 sanitários;

HORSA II

Disponibilizado para as empresas que necessitam de maior estrutura, no HORSA II há 72 salas de 2 andares cada (duplex), em suma, este espaço é utilizado por multinacionais.

GUAYUPIÁ

        Para o uso residencial, o Guayupiá possui 47 apartamentos que variam de 180 à 890m², sendo os maiores em configuração duplex.        

O projeto conta com 5 acessos, sendo na Avenida Paulista, Rua Augusta e dois pela Alameda Pe. José Manoel com aproximadamente 10 metros de vão livre e 3 metros de altura, já o acesso pela Alameda Santos possui cerca de 12 metros de abertura e 4 metros altura, que fazem a ligação entre os dois elementos construtivos, permitindo o fluxo entre o plano horizontal e o vertical tanto do público fixo, quanto dos transeuntes ao piso térreo que chega a cerca de 45 mil pessoas/dia. Para os demais andares, que chegam até o 25º, foi projetada 1 rampa central que circundam as 3 lâminas de elevadores e possuem capacidade para 35 pessoas cada.

A garagem que dá acesso aos condôminos é de uso restrito e separado das demais. Possui capacidade para 100 veículos, sendo que o apartamento de maior metragem tem direito à 2 vagas. Já o estacionamento de uso comercial é disponibilizado tanto aos funcionários, quando aos comerciantes ou visitantes e tem capacidade para guardar 800 veículos. No âmbito estrutural, vemos um pé direito consideravelmente superior ao que é utilizado hoje, lá encontramos uma altura de aproximadamente 4,5m. A laje nervurada, garante ainda, maiores vãos entre os pilares.

O edifício horizontal foi projetado para abrigar uma grande galeria com diversos usos, desde lojas de artigos decorativos, vestuário, bancos, livrarias e restaurantes, além de equipamentos que possibilitam sentar-se e usufruir do espaço. Conta também com uma área que é utilizado para exposições e no terraço, que é aberto a todos, encontramos um amplo jardim de inverno, áreas de estar e uma grande cúpula geodésica, que permite um efeito chaminé trazendo ventilação e iluminação natural.

Ainda assim, vale comentar que os espaços que encontramos atualmente passou por um processo de reforma após um incêndio propagado por uma das empresas e uma nova administradora tomar posse do Condomínio Conjunto Nacional. Com esta mudança, o CCN, como é chamado o projeto, recebeu uma área para coleta e tratamento seletivo dos resíduos gerados pela população que utiliza o espaço, onde cabe a cada morador e comerciante fazer a prévia separação do lixo e uma equipe especializada trata e disponibilizada o material gerado para as empresas de coleta. Para os resíduos orgânicos, foi instalada uma câmara fria e sistema de troca de ar que não permite que os maus odores se propagem para os demais ambientes.

FACHADA AVENIDA PAULISTA

No passeio embora largo, temos um vão livre delimitado pela marquise e o restante é ocupado por equipamentos urbanos. Seu piso não é favorável ao público PCD em particular ao deficiente visual e aos cadeirantes. A marquise possui aproximadamente 3m de altura e sua distância horizontal provoca um certo desconforto sensorial. Na parte superior desta mesma fachada há um quebra-Sol de concreto armado que garante a correta insolação na parte interna das salas. Cabe observar que neste passeio há prioridade está no fluxo de pessoas, pois não há nenhum projeto de paisagismo, além de preservar o piso feito em mosaico de pedra portuguesa, uma vez que todo o conjunto é tombado como patrimônio histórico e cultural.

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