Conjunto de Conhecimentos em Gerenciamento de Projeto
Por: Facilite Manutenções • 19/5/2020 • Pesquisas Acadêmicas • 1.383 Palavras (6 Páginas) • 211 Visualizações
COMPETÊNCIAS
Conheça as competências que você deverá desenvolver ao longo desta disciplina:
- saber definir um projeto;
- identificar as semelhanças e diferenças em relação a processos;
- contextualizar as origens e os propósitos dos projetos nas empresas;
- traduzir as tendências do macroambiente empresarial em possíveis estratégias e
- distinguir os conceitos fundamentais relacionados ao gerenciamento de projetos, avaliando os seus impactos na realidade prática.
CICLO DE VIDA DE PROJETOS
Nesta videoaula, cobriremos a soma das fases do projeto, com os seus trabalhos técnicos específicos, e cujos nomes e quantidades são determinados pelas necessidades de controle da organização envolvida no projeto. O significado que comumente atribuímos à ideia de ciclo de vida pode ser aplicado também ao contexto de projetos. Projetos são entidades vivas, orgânicas e finitas, possuindo, portanto, o seu próprio ciclo de vida. Isso reforça, mais uma vez, a característica de temporariedade dos projetos, em concordância com o que foi estudado no primeiro módulo.
Abordaremos também comportamentos e aspectos como quantidade de pessoal, envolvimento de stakeholders e grau de risco durante a vida do projeto.
SISTEMATIZAÇÃO DOS 49 PROCESSOS DO PMBOK
Observe, a seguir, uma matriz que cruza processos com áreas de conhecimento. Ela cobre todos os 49 processos de gerenciamento de projetos, relacionando-os às 10 áreas de conhecimento.
[pic 1]
[pic 2][pic 3][pic 4][pic 5]
[pic 6]
LINHA DE BASE E CONTROLE DE MUDANÇAS
- a linha de base é um parâmetro de comparação entre o que foi planejado e o que foi, de fato, realizado no projeto;
- a linha de base é uma referência usada na avaliação da performance do projeto;
- o plano de gerenciamento do projeto contém inúmeras linhas de base para a mensuração do desempenho da empreitada;
- as linhas de base de escopo, tempo e custo são as mais usadas no cotidiano dos projetos. Conjuntamente, essas três referências formam a linha de base de performance de um projeto e
- se forem apuradas variações acima da margem de tolerância do projeto entre o predefinido (linha de base) e o realizado (custo real do projeto), o gestor do projeto precisará:
- diagnosticar a razão dessa divergência;
- tomar providências corretivas que foquem os motivos da diferença e a sua continuidade e
- aplicar medidas preventivas para evitar que novas ocorrências criem outros acréscimos no custo.
CONCLUSÃO
Neste módulo, cobrimos as áreas de conhecimento e outros importantes conceitos, como o de plano de projeto, um documento cuja função integradora é ainda mais útil após a sua aprovação, quando então se tornará a linha de base do projeto.
Concluímos o módulo conhecendo a utilidade do termo de abertura, sobretudo na passagem de autoridade ao gerente de projetos.
Olhar: https://www.youtube.com/watch?v=rvDnS_wWwJs
Planejamento | Ocorre em pequenos ciclos, que diminuem a cada etapa. Escopo em geral não é conhecido na íntegra e vai sendo refinado ao longo do ciclo de vida do projeto. | Em geral escopo conhecido que permite o planejamento detalhado do início ao fim. |
Equipe | Autônoma e independente. Liberdade na tomada de decisões. | Pouca autonomia. Reporta ao gerente. |
Mudanças | Flexível. Admite mudanças até na fase final do projeto, visto que em geral o escopo ainda está sendo refinado e melhor conhecido ao longo do ciclo de vida do projeto. | Também admite mudanças até a fase final do projeto, mas desde que devidamente submetida ao processo de sistema integrado de controle mudanças, apresentando os impactos minimamente na restrição tripla e desde que devidamente aprovado pelo patrocinador ou comitê de controle de mudanças em caso de impacto nas linhas de base. |
Documentação | Poucos documentos requeridos na execução do projeto. Somente documentação que agregue valor ao produto final é considerada. | Extensiva e detalhada de cada processo e de todas as áreas de conhecimento. Aprovações formais, assinaturas e minutas de todos os responsáveis. |
Escopo | Geral e resumido, aprovado já no começo do projeto. As demandas e os detalhes são solicitados a cada avanço do projeto e o cliente entende melhor o produto. | Muito discutido, documentado e aprovado logo no começo do projeto. Após a aprovação, geralmente não sofre alterações. |
Tempo | Cronograma orientado a entregas mensais. | Cronograma detalhado do começo ao fim do projeto. |
Custo | Controle maior por conta da flexibilidade em realizar alterações. | Monitoramento das atividades para que não haja alteração dos custos planejados. |
Execução | Renovada a cada período (semanal, mensal, etc). Boa recepção a mudanças que podem ser programadas para o período seguinte. | Deve seguir rigorosamente o planejamento inicial. Para qualquer mudança, é necessário avaliação, aprovação e replanejamento. |
Qualidade | Programação em pares, desenvolvimento de testes e refatoração. | Processos focados em validação, verificação e testes planejados. |
Cliente | Cliente sempre envolvido. Presença de um representante no mesmo espaço físico da equipe. | O maior envolvimento do cliente acontece no começo (validação) e no final do projeto (aprovação). |
Comunicação | Informal e verbal. Aberta e direta entre a equipe e o cliente. Todas as informações estão claramente disponíveis no local onde a equipe se encontra. | Formal e realizada por meio de e-mails, relatórios detalhados e minutas de reunião. |
Prioridades | Podem ser reformuladas a qualquer momento pelo cliente e inseridas na próxima etapa. | São definidas e acertadas no começo do projeto. Dificilmente são alteradas no meio do planejamento. |
Aquisição | Cliente presente, mudanças de pedidos e poucos documentos torna o processo um desafio. | Contrato e escopo bem definidos e documentados. Alto controle. |
Integração | Plano pode sofrer alteração e atuação facilitadora do gerente de projetos. | Plano detalhado e controle total do gerente. |
Foco | Satisfação do cliente e produto final. | Controle e rigor nas etapas definidas de um projeto previamente planejado, executado, organizado e documentado. |
Aprendizagem e correções | As experiências vivenciadas durante todo o projeto são documentadas e discutidas no final de cada etapa. Se houver necessidade de ajustes na produtividade e qualidade, serão implementadas na etapa seguinte. | Experiências são documentadas e correções de desvios são realizadas nas auditorias de qualidade, final de cada etapa ou no final do projeto. |
Modulo 5 e 6: A estrutura de uma organização deve ser estabelecida de acordo com os objetivos e as estratégias determinadas pela alta administração. Além disso, outros aspectos devem ser levados em conta, como os procedimentos que darão suporte às atividades ou elevarão a maturidade da companhia em relação à sua gestão de projetos.
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