DESENVOLVIMENTO REGIONAL E PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO: ESTUDO DE CASO DE PLANOS DA MESORREGIÃO NORTE CENTRAL PARANAENSE

DESENVOLVIMENTO REGIONAL E PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO:

ESTUDO DE CASO DE PLANOS DA MESORREGIÃO NORTE CENTRAL PARANAENSE

BRAZ, Loislene.^[1]

DAROS, Laryssa Ramos.^[2]

NIEDERMEYER, Vinicius Santos.^[3]

SILVA, Mariana Lenhardt.^[4]

SILVA, Nadini Lenhardt.^[5]

RESUMO

O artigo tem como assunto o planejamento regional, abordando o tema de planejamento estratégico. Assim, buscando entender e também exemplificar planejamentos estratégicos, o artigo em questão apresenta estudos de caso de planos da Mesorregião Norte Central Paranaense, mais especificamente na Microrregião de Maringá e na Microrregião de Londrina, expondo os planos Maringá 2030 e Londrina 2030. Desse modo, o problema do trabalho se apresenta pela seguinte questão: “Quais as semelhanças entre os planos de desenvolvimento estratégicos para 2030 das microrregiões de Maringá e Londrina?”, possuindo como hipótese que ambos os planos se assemelham por se direcionar para um desenvolvimento estratégico sustentável. Com tal característica, tendo como objetivo geral o propósito de levantar as semelhanças entre os planejamentos estratégicos para 2030 das microrregiões de Maringá e Londrina, o artigo aborda assuntos e títulos que se relacionam com o tema, sendo estes a contextualização de planejamento estratégico, a apresentação da Mesorregião Norte Central Paranaense, a exibição de informações das microrregiões de Maringá e de Londrina, os planos das respectivas espacialidades, entre outros tópicos. Assim, permitem-se análises e discussões que possibilitam confirmar a hipótese, concluindo que ambos os planos do Maringá 2030 e do Londrina 2030 se assemelham por se direcionar para um desenvolvimento estratégico sustentável.

PALAVRAS-CHAVE: Desenvolvimento Regional. Planejamento Estratégico. Urbanismo.

1. INTRODUÇÃO

        

O presente trabalho tem como assunto o planejamento regional, no tema de planejamento estratégico das regiões de Maringá e de Londrina, localizadas no Norte do estado do Paraná.

A justificativa do trabalho se baseia por intermédio dos âmbitos acadêmico e de estudos regionais, demonstrando planos de determinadas localidades da região Mesorregião Norte Central do Paraná e suas características estratégicas, sendo o Norte do Paraná o segundo polo de desenvolvimento do estado, apresentando grande significância (RODRIGUES, 2014). Além disso, a pesquisa ainda se justifica pelo anseio de realizar um comparativo e reflexões acerca da temática, discorrendo sobre os estudos de caso delimitados e proporcionando conteúdo referenciado para o conhecimento de demais indivíduos.

O problema estabelecido se baseia na seguinte questão: “Quais as semelhanças entre os planos de desenvolvimento estratégicos para 2030 das microrregiões de Maringá e Londrina?”. A hipótese elaborada para o problema parte da ideia de que ambos os planos se assemelham por se direcionar para um desenvolvimento estratégico sustentável.

Assim, o objetivo geral estabelecido se apresenta por: Levantar as semelhanças entre os planejamentos estratégicos para 2030 das microrregiões de Maringá e Londrina. Isto posto, para a consecução do objetivo geral, determinam-se os seguintes objetivos específicos: a) Conceituar planejamento estratégico municipal; b) Apresentar a Mesorregião Norte Central do Paraná; c) Apresentar características das regiões de Maringá e Londrina; d) Expor e comparar os planos estratégicos de desenvolvimento do Maringá 2030 e do Londrina 2030; e) Comprovar ou refutar a hipótese inicialmente estabelecida para o trabalho.

Em relação ao marco teórico da pesquisa, o mesmo se baseia na seguinte quanto aos planos de desenvolvimento estratégicos:

Dessa maneira o Plano estratégico procura definir opções estratégicas, que representam as ênfases e os rumos escolhidos para o desenvolvimento (...) no sentido de se estabelecer uma visão de futuro. Essas opções são globais e seletivas, também significando renuncias e o que priorizar, ou por outro lado, o que não fazer (FERREIRA, 2011, p. 270).

Por fim, elenca-se como o encaminhamento metodológico da pesquisa o método indutivo, que para Lakatos e Marconi (2003) se baseia no método que busca informações em premissas e conteúdos verdadeiros, a fim de assim os apresentar, analisar e se tornar possível a obtenção de uma conclusão.

2. REFERENCIAL TEÓRICO OU FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1. PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

Planejar se baseia em uma atividade primordial do ser humano para melhor organização e promoção de melhorias em determinado local ou aspecto, sendo uma atividade que busca mudanças e novas invenções, promovendo novas condicionantes e novos panoramas no espaço (ANDREUZZA, 2011).

Assim, o planejamento ou plano estratégico se baseia em: “Um conjunto de grandes escolhas que orienta uma organização, um governo ou uma sociedade no gerenciamento do presente e na construção do futuro, num horizonte de longo prazo, sobe condições de incerteza” (MACROPLAN, 2006, p. 15).

Em relação ao planejamento regional, destaca-se que o mesmo se baseia pelo ato de planejar o espaço urbano e rural em uma escala regional, preocupando-se com as particularidades e peculiaridades de cada área no momento de elaboração de planos de desenvolvimento regionais, planos de melhorias, atribuição de metas, tabulação de dados, entre outras ações (MACROPLAN, 2006).

Dessa maneira, aliando o planejamento estratégico ao desenvolvimento regional, nota-se que tal relação parte de premissas teóricas que buscam mudanças sociais, econômicas e de desenvolvimento no espaço, visando assim promover uma regionalidade de acordo com os anseios e necessidades populacionais, aumentando a qualidade de vida da espacialidade e demonstrando melhores condições (AGOSTINI; GREVE, 2010).

Explicitando melhor, a concepção de desenvolvimento contempla, além do crescimento econômico, indicadores que demonstram resultados das condições sociais dos indivíduos no que se refere à qualidade de vida da população. Para tanto, a alocação de recursos via políticas públicas nos diferentes setores da economia objetiva melhorar indicadores socioeconômicos como pobreza, desemprego, desigualdades sociais, condições de saúde, alimentação, educação, 7 moradia, entre outros (AGOSTINI; GREVE, 2010, p. 06-07).