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EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES

Por:   •  14/6/2018  •  Resenha  •  2.497 Palavras (10 Páginas)  •  154 Visualizações

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EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES

REJANE MARTINS VIEGAS DE OLIVEIRA

JUNHO DE 2014

  1. INTRODUÇÃO

O uso da energia é essencial em nossas vidas, no nosso dia a dia. Necessitamos da energia para todo o tempo, como para cozinhar, iluminar ambientes, conservar alimentos na geladeira, beber água, lavar a louça, nos refrescarmos, nos aquecermos, entre outras.

No Brasil, o consumo de energia elétrica em edificações corresponde a cerca de 46% do consumo total de energia elétrica. De acordo com estudos, este consumo gira em torno de 40% de toda a energia consumida nos Estados Unidos. É um número significativo.

Consumir energia de maneira correta e eficiente significa buscar o máximo desempenho de uma edificação, com o mínimo consumo de energia, o que consequentemente reduz os gastos e nos faz buscar cada vez mais o uso de energias renováveis.  

O USO CORRETO DA ENERGIA

Atualmente, o uso de energia não renováveis, ou seja, com combustíveis fósseis como carvão, petróleo e gás natural, a queima deles, produz cerca de 21,3 bilhões de toneladas de dióxido de carbono anualmente, e metade dessa produção atinge a atmosfera, já que os processos naturais só conseguem absorver metade dessa quantidade..

A situação atual e ineficiente do uso da energia resulta hoje e continuará a resultar no degelo da massa polar, em tsunamis, enchentes, alta poluição atmosférica, rápida exaustão do petróleo e o aquecimento global.

Existem normas referentes ao desempenho mínimo de edificações em aprovação no Brasil.

Para uma perspectiva futura, um novo regulamento técnico da qualidade para o nível de eficiência energética de edificações, aprovado em 2010, em breve se tornarão obrigatórios, o que acarretará a busca de projetos de edificações energicamente eficientes.

Somente as normas não garante uma edificação energicamente eficiente, mas é um passo importante de uma perspectiva futura, já conscientizando os profissionais da área.

Outros meios de se obter um futuro energético eficiente é a utilização de fontes renováveis de energia. A energia renovável é aquela que vem de recursos naturais como sol, vento, chuva, marés e energia geotérmica. Em 2008, cerca de 20% do consumo mundial de energia veio de fontes renováveis. O aproveitamento das energias renováveis na geração de eletricidade é de cerca de 18%, com 15% da eletricidade global vindo de hidrelétricas e 3% de novas energias renováveis. Vejamos um exemplo de uso da energia renovável:

         [pic 1]         produz                     [pic 2][pic 3]

                       Sol                                                            Energia Solar

  1. FATORES E VARIÁVEIS QUE INFLUENCIAM NO USO DA ENERGIA

Ao estudar a questão energética de uma edificação é necessário levar em consideração as condições climáticas da cidade. As ações das variáveis climáticas influenciam o espaço construído.

Variáveis do clima são características gerais de uma região, tais como sol, nuvens, temperatura, ventos, umidade e precipitações. As condições climáticas são diferentes em cada região, sendo influenciada pela característica física e geográfica como relevo, topografia, vegetação, altitude, longitude, altura em relação ao nível do mar,

A zona bioclimática é definida como uma região geográfica homogênea quanto aos elementos climáticos que interferem nas relações entre ambiente construído e conforto humano.

As variáveis arquitetônicas possuem grande influência no desempenho ambiental da edificação. As decisões de projeto podem favorecer ou atrapalhar o desempenho energético da edificação. Portanto é importante que o profissional conheça os elementos que influenciam e a maneira como eles influenciam o desempenho energético de seu projeto. Os elementos que mais influenciam no desempenho energético são: forma e função da edificação, material e cor do fechamento externo, porcentagem de área de aberturas na fachada e sua orientação e a presença de proteções solares (LAMBERTS et al., 1997). O projeto arquitetônico deve ser coerente com o seu uso. É necessário analisar além das relações térmicas, acústicas e visuais, as relações entre o homem e o espaço. É necessário um estudo da função da edificação para a escolha de determinado critério ou estratégia bioclimática a ser adotada.

Além do clima e das características arquitetônicas do ambiente, as variáveis de uso e ocupação, ou seja, humanas também influenciam no consumo de energia. A quantidade de pessoas presentes no ambiente e a atividade que estão desenvolvendo devem ser sempre consideradas na avaliação do desempenho térmico da edificação. Ao praticar uma atividade, mesmo com a pessoa parada, por exemplo, usando o computador, a pessoa libera calor para o

ambiente. E quanto mais pessoas presentes no ambiente e mais movimentadas forem suas

atividades, maior será o calor liberado no ambiente.

  1. O PROGRAMA BRASILEIRO DE ETIQUETAGEM

O Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE), coordenado pelo Inmetro, fornece informações sobre o desempenho dos produtos, considerando atributos como a eficiência energética, o ruído e outros critérios que podem influenciar a escolha dos consumidores que, assim, poderão tomar decisões de compra mais conscientes. Ele também estimula a competitividade da indústria, que deverá fabricar produtos cada vez mais eficientes.

O PBE funciona assim: os produtos são ensaiados em laboratórios e recebem etiquetas com faixas coloridas que os diferenciam. No caso da eficiência energética, a classificação vai da mais eficiente (A) à menos eficiente (de C até G, dependendo do produto), onde se entende que os mais eficientes utilizam melhor a energia, têm menor impacto ambiental e custam menos para funcionar, pesando menos no bolso.

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