Estaca Strauss
Por: carolinaosr • 31/8/2016 • Pesquisas Acadêmicas • 3.116 Palavras (13 Páginas) • 1.014 Visualizações
CENTRO UNIVERSITÁRIO FUNDAÇÃO SANTO ANDRÉ
ARQUITETURA E URBANISMO
ALLINE ROSSETTO BIAZON
AUGUSTO ZATTONI BISAN
CAROLINA OLIVEIRA DA SILVA RIBEIRO
INGRID MENDONÇA SOUZA
ESTACAS DE CONCRETO MOLDADAS EM LOCO
TIPO STRAUSS
SANTO ANDRÉ
2016
ALLINE ROSSETTO BIAZON
AUGUSTO ZATTONI BISAN
CAROLINA OLIVEIRA DA SILVA RIBEIRO
INGRID MENDONÇA SOUZA
ESTACAS DE CONCRETO MOLDADAS EM LOCO
TIPO STRAUSS
Projeto de pesquisa a ser avaliado como atividade, com o intuito de demonstrar o estudo feito sobre as estacas de concreto moldadas em loco tipo strauss à Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras do Centro Universitário Fundação Santo André.
Orientador:
Prof. Enrique Staschower
SANTO ANDRÉ
2016
SUMÁRIO
1 RESUMO
2 INTRODUÇÃO
3 PROCESSO CONSTRUTIVO
4 TIPOS DE SOLOS
5 EQUIPAMENTOS
6 CASOS ONDE FOI UTILIZADO
7 CONCLUSÃO
8 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
RESUMO
O presente trabalho tem por objetivo investigar a estaca do tipo Strauss, as vantagens e desvantagens do uso da mesma, tal como seu processo construtivo, equipamentos utilizados levando em consideração o estudo dos solos e casos onde foi utilizada. Foram realizadas pesquisas em periódicos técnicos, trabalhos acadêmicos e artigos da internet para embasar o estudo. Por meio da pesquisa, foi possível estabelecer as utilizações mais frequentes e soluções, os solos para qual ela é destinada e equipamentos que são utilizados na execução, conhecendo assim a importância do estudo para que a aplicação, execução e manutenção do processo seja feito de forma correta,
Palavras Chave: Estaca Strauss, Estudo de Solo, Processo Construtivo, Equipamentos
INTRODUÇÃO
A estaca strauss é escavada in loco, apresentando um empuxo ativo ocasionando menor atrito lateral entre a estaca e o solo. O fato dela ser in loco e não pré moldada é uma das suas vantagens por preencher todos os espaços vazios entre a estaca e o solo com concreto, aumentando o atrito. É executada com um equipamento de médio porte compreendendo um tripé, guincho e demais componentes denominados sonda, tubulação ou camisa, soquete ou pilão, funil, chaves e ferros diversos, além de ferramentas menores e outras comuns à construção civil, podendo utilizar motor a diesel ou elétrico trifásico. Consiste em escavar o solo, com auxílio de água, através de uma sonda contendo válvula ou fundo falso, janela para eliminar o solo retirado, protegendo o furo com uma tubulação de aço removível, até encontrar solo resistente ou a profundidade definida no projeto de fundação.
PROCESSO CONSTRUTIVO
Em consulta a NBR 6122/1996, o processo construtivo das estacas de concreto moldadas in loco tipo Strauss dividem-se em quatro etapas:
- 1ª Etapa – Perfuração: Seu início é dado a partir de um soquete, que é perfurado a uma profundidade de 1 m a 2 m, que terá a função de “guia” para introdução do primeiro tubo de revestimento, onde será dentado na extremidade inferior, recebendo o nome de “coroa”.
O próximo passo é a substituição do soquete pela sonda, também conhecida por “piteira”, na qual sofrerá sucessivos golpes e irá retirar o solo que se acumula no interior e abaixo da coroa, enquanto a mesma é inserida no terreno. Quando a coroa estiver totalmente cravada ao solo, deverá ser rosqueado o próximo tubo, repetindo o mesmo procedimento até atingir a profundidade desejada. Ao término deste trabalho, deve ser executada a limpeza total do fundo perfurado, onde haja total remoção de acúmulos de água ou lama.
Para que haja uma perfeita execução da perfuração, deve-se utilizar estacas com até 500mm de diâmetro.
- 2ª Etapa – Concretagem: Para esta etapa, deve certificar-se que todos os passos da etapa anterior foram realizados com êxito, enfatizando a importância da limpeza dos locais que foram perfurados. Com isso, o furo deve ser preenchido com concreto, com uma quantidade suficiente para se erguer uma coluna com cerca de 1m. O concreto inserido deverá ser apoiado com o auxílio de um pilão metálico, não removendo os tubos de revestimento. Este procedimento irá gerar um tipo de “bulbo” na base da estaca, conforme demonstrado na Imagem 1.
[pic 1]
[pic 2]
Feito isto, é elaborada a execução do fuste, onde lança-se o concreto para dentro da linha de tubos, enquanto é apoiado novamente por um pilão metálico, onde deve-se manter apoiado para que haja garantia de continuidade do mesmo. Sua retirada é feita através de um guincho manual. Observa-se que o pilão não poderá entrar em contato com o solo da parede ou base da estaca, inibindo assim, os riscos de desabamento ou a mistura do solo com o concreto.
Com relação ao concreto, deve-se utilizar produtos em que o FCK não seja inferior a 15 MPa, consumo de cimento seja superior a 300 kg/m³ e sua consistência deverá ser plástica. Em artigo lançado pela editora Pini e divulgado pela CEHOP (Companhia Estadual de Habitação e obras Públicas), uma das principais causas de erro neste processo é a existência de água no fundo do furo, não removível pela sonda. Para este caso, deve-se efetuar o lançamento de um volume de concreto seco para obturar o furo, desprezando a contribuição da ponta da estaca na sua capacidade de carga.
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