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FLEXIBILIDADE

Por:   •  18/8/2016  •  Trabalho acadêmico  •  531 Palavras (3 Páginas)  •  342 Visualizações

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RESENHA DO TEXTO AS ESTRATÉGIAS DE FLEXBILIDADE NA ARQUITETURA DOMÉSTICA HOLANDESA

        A atual maneira de como as pessoas vivem, seus hábitos e suas necessidades fizeram com que os processos de habitações sociais fossem questionadas, tendo em vista modelos alternativos com projetos mais futuros e econômicos.

        A experiência Holandesa reflete muito esse investimento em projetos inovadores e flexíveis, utilizando pré-fabricados e modulares em sua construção. Em conjunto, a influência estatal está presente tanto nas políticas de financiamento quanto nas de moradia de baixo custo, sendo assim os promotores imobiliários investem em moradias flexíveis que atendam a grandes demandas e as necessidades de cada morador.

        O conceito de flexibilidade está entendido como um uso doméstico, variável por ser um espaço que abriga culturas, moradores e costumes diferentes e dinâmico por acompanhar as suas mudanças ao longo dos anos. Estas estratégias de flexibilidade são diretamente relacionadas a evolução dos processos construtivos, estabelecendo um grau de subordinação as diferentes camadas da edificação. Essas “camadas” foram explicadas de maneiras diferentes de acordo com as características de cada projetista.

        Para Brand, o edifício é constituído por diferentes elementos que podem ser desagregados por níveis de durabilidade. Já para Leupen, o papel dos vários elementos arquitetônicos na fase de projeto propõe um novo processo de projetar a flexibilidade, que o considera permanente, e não os elementos alteráveis, como ponto de partida.

        As estratégias de flexibilidade refletem nos elementos construtivos e suas diferenças refletem no processo de execução do projeto e quando utilizados de maneiras diferentes, são as principais geradoras da flexibilidade.

                Voltando a análise das habitações holandesas, podemos perceber que os projetos apresentados possuem uma organização espacial que faz distinção entre os elementos fixos e os flexíveis.

        A partir da importância das várias estratégicas arquitetônicas, foram verificados também a relação entre os mesmos, evidenciando a estrutura, serviços e espaços de circulação como os mais importantes elementos da flexibilidade.        A partir dos estudos de casos, foram verificados vinte e quatro tipologias que se referem a quatro projetos de habitação social coletiva.

        Após a seleção dos casos, foram feitas entrevistas com os projetistas dos edifícios e a metodologia utilizada para os estudos foram estabelecidas de modo a abranger todas as fases de desenvolvimento dos projetos. Os estudos de caso foram construídos em um período entre 1982 e 2003, e apresentam diferentes dimensões, configurações e tipologias.

        A conclusão que se chegou foi que o estudo desenvolvido permitiu identificar vários fatores que influenciam a implementação das estratégias construtivas de flexibilidade, sendo que são imprescindíveis nos edifícios para alcançar-se a flexibilidade e a inovação. Além de se mostrarem ao nível econômico. Ou seja, projetar de maneira flexível e criativa traz ao espaço urbano novas características, como a diversão e não a monotonia.

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