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Fichamento Capítulo III – Formas e modelos ancestrais

Por:   •  6/3/2021  •  Resenha  •  1.526 Palavras (7 Páginas)  •  261 Visualizações

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A Cidade na História: suas origens, transformações e perspectivas.4ª Ed. São Paulo: Martins Fontes, 1998., de Lewis MumfordLarissa Ribeiro Daikubara–RA: 21000052Capítulo III –Formas e modelos ancestrais -item 7. O Egito e a Cidade AbertaPara o historiador James Mumford, a civilização existente durante o milênio de 4000 a.C. no Egito possuía muitas características comuns com a Suméria,na Mesopotâmia,comopor exemploseus absolutismos centralizados, devoção ao culto religioso, politeísmoe também a concentração do poder. Ainda segundo Mumford, no Egito não havia nada mais preciosodoque a “segunda vida” (vida após a morte), razão pela qualos egípcios criavam grandes pirâmides para a mumificação dos Faraós -que eram deificados em sua cultura. Através do desenvolvimento de uma religião organizada e unificada, houve muito investimento em grandes tumbas e templospermanentesdestinados aos mortos, o que fez com que a cidade em si não possuísse uma forma mais durável, razão pela qual apenas são encontrados grandes monumentos antigos na região. Outro fator citado pelo historiador, éa diferença da relação dos mesopotâmicos e dosegípcios com a natureza, uma vez que os primeiros tinham grande desafio e enfrentamento com ela, e o povo egípcio vivia em harmonia e equilíbrio, desfrutando dela como uma estrutura defensiva, uma vez quenão foram encontradas ruínas de muralhas que servissemcomo delimitação ou proteção contra inimigos. Diferentemente da Mesopotâmia, que émuito conhecida por suas grandes muralhas na Babilônia devido às grandes ameaças e invasões que a cidade sofreu,com a proteção natural queo Egito Antigotinha,como o deserto e o mar,a sociedade diminuiuforças para a guerra, aumentando então o poder religioso dos Faraós e sacerdotes. Capítulo III –Formas e modelos ancestrais –item 8. Do centro Cerimonial a Centro de ControleNeste item, Mumford compara o Antigo Egito com as civilizaçõesdo impérioMaia, que apesar de estarem muito distantes físicae temporariamente, possuemcaracterísticas em comum quando se fala da proteção de suas cidades. Ao citar o povo Maia, o autordiz com base nos estudos de outros pesquisadores que a populaçãonão era densa e concentrada como nas cidades modernas de hoje, mas que eraespalhadae distribuída por subúrbios de população menos densa.Já no caso do Egito, Mumfordafirma que sua população era mais densa do que quando comparada à Maia, pelo fato já citado anteriormente: suas barreiras naturais, e também pela presença do Divino Faraó, devido ao seu monoteísmo político.

Apesar dos 4 milênios que separam as duas sociedades, há uma grande ligação entre elas: “ambas floresceram inicialmente sob uma segura ordem política, na qual a guerra estava ausente ou quase ausente, onde a força minimizada e o monopólio do poder sagrado e dos conhecimentos mágicos pelas classes dominantes, [...], foram aceitos sem séria oposição, durante um longo período.”, oque, segundo o autor, justifica a não necessidade de proteção contra aldeias vizinhas. Mumford citaAlexandre Moret,e seu elogio feito durante a Décima Dinastia (1350-1200 a.C) sobre a cidade de Ramsés, no Egito, a qual não possui nada de relevante sobre a forma da cidade, mas sim que havia grande “possibilidade de um alto nível de bem-estar e satisfação”, devido à abundância de alimentos e animais. Capítulo V –Emergência da Polis -item 5. Paço Municipal e Praça do MercadoNeste capítulo, Mumford foca sua análise no centro da cidade grega, denominado de ágora(termo que quando utilizadopor Homerodefiniauma reunião geral de pessoas),que se localizavageralmente em praças na cidade grega antiga, tendo o papel de um local público, que podia ter finalidades públicas. Assim como citado por Homero na Ilíada,a ágora era um “local de assembleia”, onde o povo da cidade se reunia para discutir sobre a penalidade para criminosos, e os mais velhos tomavam as decisões, Mumforddiz que na economia do século V, aágora era chamadade “praça de mercado”, e que sua função mais antiga e persistente de ponto de encontro comunal permaneceupor muito tempo. Com a introdução da moeda cunhada e do alfabeto, Mumford entende que a pólis sedesenvolveu, e “o comércio tornou-se o elemento mais importante da vida e da cidade”, e com isso, aágora e seu importante papel na cidade gregacontinuou a se expandir. Com o avanço do comércio e de outras funções econômicas, as funções políticas e legais em Atenas

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