Influencia do design visual nos ambientes comerciais
Por: patriciaprovin • 31/1/2019 • Trabalho acadêmico • 7.534 Palavras (31 Páginas) • 305 Visualizações
Influencia do design visual nos ambientes comerciais
Patrícia Luiza de Souza Provin - patriciaprovin@hotmail.com
Master em Arquitetura e Lighting
Instituto de Pós-Graduação - IPOG
Porto Velho, RO, 11 de agosto de 2017
Resumo
Palavras-chave:
Introdução
varejo
O varejo se inicia após a auto suficiência, as famílias antigas produziam e fabricavam o que necessitavam para o consumo, e começaram a trocar os excessos entre famílias. Começaram assim a comercialização e formação de mercados. E para facilitar a comercialização surgiu a moeda. (Las Casas,p13)
A história do varejo no Brasil acompanha os principais momentos da formação econômica e social do país. Inicialmente baseado no oferecimento de itens básicos de subsistência, o sistema vai se modernizando e se sofisticando até chegar aos modelos de grandes hipermercados e shopping centers. Na recapitulação dessa história, fica evidente a clara tendência de concentração do setor. (Luís Fernando Varotto,artigo)
Classificação do varejo
Existem diversos tipos de classificação de estabelecimentos de varejo. entre elas estão as mais significativas : Lojas independentes , lojas de departamento, lojas em cadeia, lojas especializadas e supermercados.
Lojas independentes
São a grande maioria do comércio varejista. Fica caracterizada pela administração simplificada e contato mais direto com o cliente e atendimento personalizado. Exemplo floriculturas , butiques, Loja de presentes, loja de vestuário entre outras.
Lojas em cadeia
Tipo de varejo como um grupo de quatro ou mais lojas que operam no mesmo tipo de negocio conjuntamente com um administração central, são vários exemplos desse tipo de estabelecimento que normalmente vendem-se eletrodomésticos , roupas calçados e etc.
Loja de departamentos
Lojas de departamentos são empresas que oferecem todos os tipos de mercadorias individuais e para a casa. Tipicamente, essas lojas oferecem uma grande variedade de produtos e serviços organizados em departamentos baseados em categorias de produtos. Uma loja de "única parada" para toda a família tem sido o atrativo das lojas de departamentos.
O futuro dessas lojas provavelmente vai depender da sua capacidade de definir, de forma mais precisa, os segmentos de mercado que elas querem alcançar. Algumas delas já têm estreitado a variedade de seus produtos, assim como a base de seus consumidores; elas deixaram de oferecer alguma coisa para todo mundo. No Brasil, esse modelo praticamente se extinguiu com a falência de Mappin e Mesbla. No mundo, ainda persistem com sucesso grandes nomes como Macy's, Bloomingdale's, Galeries Lafayette, etc.
(http://www2.anhembi.br/html/ead01/mkt_moda/aula06/a6_1.htm)
Comunicação Visual
Historicamente sempre estivemos unidos por uma forma de expressão visual, que buscava tornar gráfica a linguagem verbal, foi evoluindo todo um sistema de comunicação necessário ao desenvolvimento das atividades humanas que conhecemos nos dias de hoje.
As primeiras formas de expressão humana, que remetem às marcas deixadas nas paredes pelos homens das cavernas, que houve a evolução de todo sistema de comunicação. De acordo com Minami (2001):
Seja um rabisco, um desenho, uma cor, uma letra ou uma forma qualquer em destaque, em algum lugar, a comunicação visual tem no seu próprio conceito do termo, um único e fundamental objetivo: informar algo, silenciosamente, expressando um significado, definindo um local, uma situação, dando uma orientação. (MINAMI, 2001)
A comunicação visual têm em comum, a intenção de informar alguma coisa. Podem informar com persuasão, ludicamente, para prevenção, educação, ou ainda no sentido de explicar ou comunicar um novo produto, pode ter caráter externo, denominada de comunicação exterior, que são as formas de propaganda pela qual os anúncios são vistos fora das casas dos consumidores, e interno, quando vistos dentro da casa dos consumidores (CURY, 2004).
É possível encontrar a comunicação exterior aplicadas na comunicação visual em promoção de vendas, merchandising visual, eventos, publicidade, comunicação de endomarketing[1], marketing pessoal etc. Quando se fala de comunicação visual, se tem a imagem do todo e não apenas dos elementos que a constituem: o conteúdo, que é o texto e/ou imagem, sua forma, que é o tratamento dado ao conteúdo e seu suporte. Este último é o elemento que permite a materialização e funciona como apoio à peça. Segundo Cury (2004) é:
Indiscutível é a importância dos suportes na comunicação, ajudando a "vestir" embalagens, transmitir notícias impressas (papel para jornal e revista) e eletrônicas (tela da TV e da internet), recepcionar histórias e informações. Na comunicação exterior os suportes têm um significado muito especial, pela sua versatilidade ou transformismo. Espalham seus tentáculos em todas as direções do cenário da cidade e vão gerando um caótico mosaico de espaços de letras, imagens e símbolos visuais. Ora na função de bases, ora como sustentáculos das peças, ajudam a viabilizar, desde pequenos formatos, como cartazes e placas que identificam lojas, até gigantográficas como as empenas de edifícios. Permitem a produção de formatos em dimensões padronizadas (como o outdoor), e dão sustentação a criações especiais, redondas, com apliques, com partes que se movem, na forma de objetos. (CURY, 2004, p. 08)
A partir da década de 1950 que a comunicação visual ganhou ênfase, inserindo-se em todas as possibilidades de suportes que lhe fossem oferecidas para fazer com que suas mensagens abrangessem ao usuário de forma cotidiana e ininterrupta (MÜLLER-BROCKMANN, 1988). Quaisquer que seja o aparato - prédios, estações de trem, ônibus, estradas, aeroportos, estádios - estes são portadores usuais de mensagens publicitárias que nos rodeiam de produtos, promoções e idéias.
Para autor, praticamente tudo que é visto é comunicação visual, desde uma nuvem a um cartaz. A diferença está na intenção da comunicação, que pode ser casual ou intencional.
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